Por Teresa Canto Noronha sicnoticias.pt
A solidão é uma causa objetiva de morte. A Organização Mundial da Saúde diz que vitima 100 pessoas por hora, quase 900 mil por ano e os dados mostram que afeta cada vez mais jovens.
Uma em cada seis pessoas sofre os efeitos da solidão, com implicações diretas na saúde e bem-estar.
Os dados são da Organização Mundial da Saúde, num relatório que aponta para mais de 870 mil mortes por ano em todo o mundo, com doenças que são provocadas pela tristeza e pelo stress que se sentem quando não se têm as ligações sociais que se gostaria de ter.
A OMS diz que a solidão mata mais de 100 pessoas por hora.
Por oposição, dizem os especialistas, ter laços fortes com amigos e familiares ajuda a ter uma vida longa e saudável.
Numa era onde a possibilidade de nos ligarmos a outras pessoas são quase infinitas, por contraste, parece haver cada vez mais pessoas a sentirem-se profundamente sós.
A solidão afeta todas as idades. Mas nos últimos anos há cada vez mais jovens a sofrerem com o isolamento.
A Organização Mundial da Saúde diz também que há mais casos nos países mais pobres do que nas nações mais ricas, onde as pessoas têm mais possibilidades de conviverem com outras.
A solidão e o isolamento contribuem para um aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, declínio cognitivo e morte prematura.
As pessoas solitárias também são as que estão mais vulneráveis à ansiedade e a pensamentos suicidas.
A OMS pede aos governos que invistam mais em programas que promovam a convivência e que considerem as ligações sociais como uma prioridade para a saúde pública.

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