Por SIC Notícias
Da Nova Zelândia ao Japão, da Arábia Saudita ao México, da Austrália à Venezuela muitos líderes mundiais apelam à calma ao desagravar da guerra e ao diálogo diplomático em vez das armas que podem agudizar ainda mais o conflito.
O ataque norte-americano ao Irão fez o pleno em todos os serviços noticiosos do mundo. A decisão terá sido tomada na sala de crise da Casa Branca em conjunto com o vice-presidente, o secretário de Estado e da Defesa, além do chefe do Estado Maior.
Um ataque que foi bem recebido nos abrigos israelitas. Em solo norte-americano a decisão unilateral do Presidente indignou muitos congressistas democratas.
De acordo com a Constituição norte-americana, apenas o Congresso tem o poder para declarar guerra.
Nações Unidas alarmadas
O secretário-geral das Nações Unidas também está seriamente alarmado com as consequências da ofensiva. António Guterres alerta para o risco de um conflito descontrolado com efeitos catastróficos para civis, a região e o mundo.
O ministro dos negócios estrangeiros da Arábia Saudita apelou à intervenção da comunidade internacional para pôr um fim à guerra.
O primeiro-ministro britânico apela ao Irão para que regresse à mesa das negociações. O mesmo apelo é feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen diz que o Irão nunca poderá ter armas nucleares. Sem condenar o ataque, defende a estabilidade como prioridade e que é hora para o Irão se sentar à mesa das negociações.
Hamas classifica ataque de "flagrante violação"
Outro entendimento tem o Hamas, que qualificou o bombardeamento de "flagrante violação" do direito internacional e de "perigosa escalada" do conflito.
Da Rússia, o ex-presidente Dmitri Medvedev diz que Donald Trump, que se dizia um negociador, começou uma nova guerra para os Estados Unidos.
A China considera que a ofensiva viola o direito internacional e aumenta o risco de uma crise global.

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