domingo, 22 de junho de 2025

Ataque dos EUA ao Irão deixa o mundo em alerta... Os apelos à calma e às negociações diplomáticas são quase unânimes após os ataques norte-americanos na guerra Israel-Irão. Nos Estados Unidos, os congressistas democratas condenaram a ofensiva, dizendo que por não ter passado pelo congresso é inconstitucional.

Por SIC Notícias

Da Nova Zelândia ao Japão, da Arábia Saudita ao México, da Austrália à Venezuela muitos líderes mundiais apelam à calma ao desagravar da guerra e ao diálogo diplomático em vez das armas que podem agudizar ainda mais o conflito.

O ataque norte-americano ao Irão fez o pleno em todos os serviços noticiosos do mundo. A decisão terá sido tomada na sala de crise da Casa Branca em conjunto com o vice-presidente, o secretário de Estado e da Defesa, além do chefe do Estado Maior.

Um ataque que foi bem recebido nos abrigos israelitas. Em solo norte-americano a decisão unilateral do Presidente indignou muitos congressistas democratas.

De acordo com a Constituição norte-americana, apenas o Congresso tem o poder para declarar guerra.

Nações Unidas alarmadas

O secretário-geral das Nações Unidas também está seriamente alarmado com as consequências da ofensiva. António Guterres alerta para o risco de um conflito descontrolado com efeitos catastróficos para civis, a região e o mundo.

O ministro dos negócios estrangeiros da Arábia Saudita apelou à intervenção da comunidade internacional para pôr um fim à guerra.

O primeiro-ministro britânico apela ao Irão para que regresse à mesa das negociações. O mesmo apelo é feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen diz que o Irão nunca poderá ter armas nucleares. Sem condenar o ataque, defende a estabilidade como prioridade e que é hora para o Irão se sentar à mesa das negociações.

Hamas classifica ataque de "flagrante violação"

Outro entendimento tem o Hamas, que qualificou o bombardeamento de "flagrante violação" do direito internacional e de "perigosa escalada" do conflito.

Da Rússia, o ex-presidente Dmitri Medvedev diz que Donald Trump, que se dizia um negociador, começou uma nova guerra para os Estados Unidos.

A China considera que a ofensiva viola o direito internacional e aumenta o risco de uma crise global.


Leia Também: A Rússia e a China, através dos respetivos ministérios dos Negócios Estrangeiros, condenaram hoje os bombardeamentos norte-americanos contra instalações nucleares no Irão, ataques que levam o chefe da diplomacia iraniana a Moscovo para falar com o Presidente russo.


Leia Também: O secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou hoje que os ataques devastaram o programa nuclear iraniano e representaram um "êxito esmagador", numa operação que resultou de meses de preparação e que não visou tropas ou população do Irão.


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