sábado, 21 de dezembro de 2024

Mali: Pelo menos 20 pessoas morreram sexta-feira, quando várias aldeias no centro do Mali (África Ocidental) foram atacadas por grupos jihadistas, segundo adiantou um líder comunitário, um conselheiro local e uma fonte de segurança.

© Maksim Konstantinov/SOPA Images/LightRocket via Getty Images   Lusa   21/12/2024 

 Pelo menos 20 mortos em ataques imputados a grupos jihadistas no Mali

Pelo menos 20 pessoas morreram sexta-feira, quando várias aldeias no centro do Mali (África Ocidental) foram atacadas por grupos jihadistas, segundo adiantou um líder comunitário, um conselheiro local e uma fonte de segurança.

"Seis aldeias da região de Bandiagara [cidade na região de Mopti, no Mali] foram atacadas ontem [sexta-feira] por jihadistas. Os celeiros foram queimados e as pessoas fugiram. Há também cerca de vinte mortos", disse hoje à agência francesa AFP um eleito local, sob condição de anonimato.

Cinco aldeias da região de Bandiagara foram atacadas na sexta-feira e "houve 21 mortos e muitos feridos", confirmou, por outro lado, à AFP uma fonte de segurança do Mali.

"O objetivo destes ataques terroristas é fazer com que as pessoas fujam para criar o caos", acrescentou.

Bocary Guindo, chefe de uma associação de jovens Dogons, declarou nas redes sociais que o número de mortos tinha aumentado para mais de 20, após os ataques em Bourari (15 mortos), Madina (2), Banguel Toupè Singuel (2) e Gaza (5).

Outras aldeias, como Massasegué e Sonfounou, foram igualmente incendiadas.

Desde 2012 que o Mali tem sido assolado pelas atividades de grupos filiados na Al-Qaeda e no Estado Islâmico, bem como pela violência de grupos comunais e criminosos.

Bocary Guindo, dirigente de uma associação de jovens Dogons, declarou nas redes sociais que o número de mortos tinha aumentado para mais de 20, na sequência de ataques em Bourari (15 mortos), Madina (2), Banguel Toupè Singuel (2) e Gaza (5).

Outras aldeias, como Massasegué e Sonfounou, foram igualmente incendiadas.

Desde 2012, o Mali tem sido assolado pelas atividades de grupos filiados na Al-Qaeda e no Estado Islâmico, bem como pela violência de grupos criminosos.

Desde que tomaram o poder através de golpes de Estado em 2020 e 2021, os militares romperam a sua antiga aliança com a antiga potência dominante, a França, e viraram-se militar e politicamente para a Rússia.


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