sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Conselho da ONU? "É tempo de privar Moscovo do seu poder de veto"

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Notícias ao Minuto   15/09/23 

O conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhaylo Podolyak, referiu que a Rússia estava a "ocupar um lugar ilegalmente" e que estava na hora de ser reestabelecida a confiança na Organização das Nações Unidas.

O principal conselheiro da presidência da Ucrânia, Mykhaylo Podolyak, defendeu, esta sexta-feira, uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), um pedido já de muitos países - e defendido por Portugal.

"Reiniciar o Conselho de Segurança da ONU é o primeiro passo para restaurar a reputação das instituições globais, devolver estabilidade e aumentar a segurança", começou por escrever o responsável ucraniano numa publicação partilhada no Twitter.

Podolyak apontou que a atual composição do órgão e os "atores globais" credenciados "já são há muito tempo desadequados face à atual situação do mundo".

"Pelo menos um país, a Rússia, está a ocupar um lugar ilegalmente, ativamente usando o seu poder de veto e a prejudicar o Direito internacional", acusou.

Podolyak notou ainda que a Assembleia Geral da ONU é o local "ideal" para que a ação. "É tempo de privar Moscovo do seu poder de veto, renovar o Conselho de Segurança e restaurar a confiança na ONU", rematou.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estará na próxima semana na sede da ONU, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Naquela que é a segunda visita oficial ao país desde que a guerra na Ucrânia começou, o chefe de Estado ucraniano vai também a Washington, onde se ira encontrar com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden.

Zelensky nos EUA enquanto Congresso debate nova ajuda de 22.500 milhões

© Ukrainian Presidential Press Office via Getty Images

POR LUSA    15/09/23 

A viagem do chefe de Estado ucraniano Volodymyr Zelensky à Casa Branca e Capitólio, na próxima semana, decorrerá enquanto o Congresso norte-americano debate um novo pacote de ajuda à Ucrânia, de até 22.500 milhões de euros.

O Presidente norte-americano Joe Biden pediu ao Congresso para fornecer até 24.000 milhões de dólares (cerca de 22.500 milhões de euros) em ajuda militar e humanitária à Ucrânia, enquanto este país continua a defender-se da invasão russa.

Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do Presidente norte-americano, confirmou esta quinta-feira que Joe Biden receberá Zelensky na Casa Branca, sendo a terceira vez que acontece.

"Certamente que estamos num momento crítico, enquanto a Rússia procura desesperadamente a ajuda de países como a Coreia do Norte para a sua guerra brutal na Ucrânia, enquanto as forças ucranianas continuam a fazer progressos na sua contraofensiva", destacou hoje Sullivan, durante uma conferência de imprensa na Casa Branca.

Sullivan também confirmou que Zelensky visitará o Capitólio dos EUA.

"Acho que [Zelensky] está ansioso pela oportunidade não apenas de ver o Presidente Biden aqui na Casa Branca, mas também de ver os líderes do Congresso de ambos os partidos para defender que os Estados Unidos têm sido um grande amigo e parceiro da Ucrânia durante todo este período de guerra brutal", salientou.

O Presidente ucraniano fez uma visita a Washington durante a guerra, em dezembro de 2022, e proferiu um discurso apaixonado numa reunião conjunta do Congresso.

Na altura, foi a sua primeira viagem conhecida fora do país desde a invasão russa em fevereiro daquele ano.

No seu discurso emotivos perante os congressistas, Zelensky agradeceu aos norte-americanos por ajudarem a financiar o esforço de guerra e disse que o dinheiro "não é caridade", mas um investimento na segurança global e na democracia.

Detalhes da visita de Zelensky na próxima semana foram relatados pela primeira vez pelo Punchbowl News, sendo que o governante estará nos Estados Unidos para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O Congresso norte-americano está cada vez mais dividido sobre o fornecimento de financiamento adicional à Ucrânia, uma vez que a guerra já está no seu segundo ano.

Biden propôs um pacote de 13.000 milhões de dólares (cerca de 12.200 milhões de euros) em ajuda militar adicional para a Ucrânia e 8.000 milhões de dólares (cerca de 7.500 milhões de euros) para apoio humanitário.

Mas alguns congressistas republicanos conservadores têm pressionado por amplos cortes nos gastos federais e alguns procuram especificamente interromper o dinheiro para a Ucrânia, enquanto o Congresso trabalha para aprovar os seus projetos de lei de dotações anuais antes do prazo final de 30 de setembro para manter o governo dos EUA em funcionamento.


Mali. Junta afasta membro do Conselho Nacional de Transição após críticas

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POR LUSA   15/09/23 

O chefe da junta do Mali, coronel Assimi Goïta, destituiu hoje das suas funções um elemento do Conselho Nacional de Transição (CNT), criado pelos militares em 2020, após este ter criticado a atuação do Governo, segundo um decreto.

Amadou Ben Diarra, conhecido como Ben le Cerveau (Ben o Cérebro), foi condenado na quinta-feira a dois anos de prisão, após ter criticado o Governo, tendo os seus advogados afirmado que vão recorrer da sentença.

Hoje, o coronel Goïta assinou um decreto, a que a agência AFP teve acesso, anulando a nomeação de Diarra para o Conselho Nacional de Transição (CNT), criado pelos militares em 2020.

No dia 27 de agosto, Diarra apelou à junta para que respeitasse o prazo de março de 2024, no qual se tinha comprometido a devolver o poder aos civis eleitos, tendo criticado a gestão da junta e deplorado as detenções alegadamente efetuadas pelos serviços de segurança.

Diarra dirige a Yerewolo-Debout sur les remparts, uma das organizações mais ativas de apoio à junta que tomou o controlo do país pela força em 2020, num país que enfrenta a expansão extremista e uma crise profunda.

Trata-se da mais recente figura visada pela junta por alegadas posições políticas ou delitos financeiros.


Leia Também: Acampamento militar no Mali alvo de atentado suicida

Golpistas no Niger tratam embaixador francês como um "refém"

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POR LUSA  15/09/23 

O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje que o embaixador francês no Níger, Sylvain Itté, está a ser mantido "refém" pelos militares no poder e que não come mais do que "rações militares".

Os militares, que derrubaram o Presidente Mohamed Bazoum e tomaram o poder em 26 de julho, ordenaram a expulsão do embaixador francês no final de agosto, depois de Paris se ter recusado a cumprir um ultimato que exigia a sua partida. Desde então, a França continua a opor-se à sua partida, argumentando que o Governo não tem autoridade para fazer tal pedido.

"No Níger, neste preciso momento, temos um embaixador e membros do corpo diplomático que estão literalmente reféns na embaixada francesa", declarou o Chefe de Estado durante uma visita a Semur-en-Auxois (Côte-d'Or, centro-leste de França).

Os militares que efetuaram o golpe de Estado estão a "impedir a entrega de alimentos", por isso o diplomata "está a comer rações militares", acrescentou.

O embaixador Sylvain Itté "já não pode sair, é persona non grata e recusam-se a deixá-lo ter outros alimentos", insistiu Emmanuel Macron.

Questionado sobre a possibilidade de o embaixador ser repatriado para Paris, o chefe de Estado reiterou: "Farei o que for acordado com o Presidente (Mohamed) Bazoum, porque ele é a autoridade legítima e falo com ele todos os dias".

Mohamed Bazoum continua a ser considerado pela França como o chefe de Estado do Níger. A nação europeia recusa, desta forma, a legitimidade do golpe de Estado militar.

Em 10 de setembro, Emmanuel Macron já tinha sublinhado que qualquer reposicionamento das forças francesas no Níger só seria decidido a pedido do Presidente Bazoum.

Os militares no poder denunciarm os acordos de cooperação militar com a França e contam com a "rápida partida" dos cerca de 1.500 militares franceses presentes no país, uma vez que preferem acordos com a Rússia.

Emmanuel Macron confirmou também que a França "continuará obviamente a acolher" os artistas do Sahel, apesar da diretiva governamental que exige a suspensão de toda a colaboração com artistas do Níger, Mali e Burkina Faso, onde tem surgido um repúdio ao país europeu.

No entanto, o Presidente admite que, para os artistas do Níger que ainda não têm visto, a situação é complicada pelo facto do acesso aos serviços consulares franceses já não ser possível.

"Não é que o estejamos a proibir, é que não o podemos dar [acesso à embaixada] por causa dos golpistas e por razões de segurança", concluiu Macron.


Enfermeiros de Cabo Verde exigem respostas do Governo até ao fim do mês

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POR LUSA   15/09/23 

O Sindicato Nacional Democrático dos Enfermeiros (SINDEF) de Cabo Verde deu hoje um ultimato ao Governo, até final deste mês, para resolver diversos problemas da classe, entre os quais a falta de aumentos salariais.

"A classe concede o prazo, até final de setembro, para [o Governo] resolver estas questões, sob pena de enveredarmos por outras formas de luta", afirmou o presidente do SINDEF, José Elídio Sanches, em conferência de imprensa, na Praia.

As reivindicações incluem questões como a falta de envio das contribuições para a previdência social, descanso semanal, suspensão de subsídios de risco e de turnos, transição de carreira e promoções.

"Todos estes aspetos foram objeto de acordo com o Ministério da Saúde em 2018", mas ainda não foram resolvidos, mesmo depois de condensados numa nota redigida em maio, momento ao qual já se seguiram dois encontros, sem consenso.

"Fazia parte do acordo que, até março, negociariam uma nova grelha salarial específica para a classe, o que não aconteceu", lamentou José Sanches, apontando que foi enviada, no mês de junho, a proposta de um aumento do salário base de 68 para 80 mil escudos cabo-verdianos (de 615 para 723 euros).

Por outro lado, o dirigente sindical considerou "deplorável e muito grave" a falta de encaminhamento das contribuições para a segurança social.

A Lusa tentou obter esclarecimentos por parte do Ministério da Saúde, mas, para já, sem resultado.

A ministra da Saúde de Cabo Verde, Filomena Gonçalves, anunciou no final de agosto que, pela primeira vez num Orçamento de Estado (para 2024), a despesa com pessoal deverá ultrapassar a despesa de investimento.

"É até um paradoxo, porque, normalmente, em orçamentos, a ênfase deve ser o investimento, mas, neste momento, na Saúde, a prioridade das prioridades são os recursos humanos", referiu a governante.

Cabo Verde tem mais de 1.000 profissionais na área da enfermagem, disse em junho o primeiro bastonário da Ordem dos Enfermeiros.


Negociações de Kyiv e Moscovo? Putin acusa EUA não saberem dançar 'tango'

© MIKHAIL METZEL/POOL/AFP via Getty Images)

Notícias ao Minuto   15/09/23 

O chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin, acusou os Estados Unidos de não saberem dançar o "tango" das negociações. O seu homólogo bielorrusso reforçou a ideia, dizendo mesmo que Washington ordenou a Kyiv para pararem as conversações de paz com Moscovo.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falou, esta sexta-feira, sobre as negociações com a Ucrânia, que estão paradas há meses. Em conferência de imprensa com o seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, em Sochi, na Rússia, Putin respondeu 'à letra' às declarações do secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, que referiu, esta semana, que eram "precisos dois para dançar" o tanto e que não via Putin interessado numa "diplomacia com significado".

"Nem os Estados Unidos sabem dançar o tango. O tango é maravilhoso e cheio de movimentos bonitos, mas os Estados Unidos resolvem todos os seus problemas com uma posição de força. Ou com a ajuda de sanções económicas, restrições financeiras ou ameaças do uso da força militar", referiu Putin, citado pela agência de notícias bielorrussa Belta.

"Estão a tentar ensinar todos [a 'dançar o tango', ou seja, negociar], quando eles, muito provavelmente, nem o querem fazer", insistiu.

As insinuações de Putin foram reforçadas pelo seu aliado bielorrusso, que referiu que as negociações de paz tinha sido travadas por Washington. "Eles [A Ucrânia] parecem ter começado a dançar o tango. Houve três rondas de negociações na Bielorrússia e em Istambul, mas depois Blinken e [Lloyd[ Austin [secretário da Defesa dos EUA] ordenaram a Zelensky que parasse as negociações. Esta é a realidade. A dura realidade. Sendo assim, não têm razão para culpar os outros", defendeu.

Sublinhando que Moscovo nunca recusou negociações, Putin afirmou que "se o outro lado quiser [retomar as negociações], têm de o dizer diretamente". O líder russo 'dançou' ainda ao som das palavras de Blinken, referindo que dançar o tango era bom, mas que era "importante que a Ucrânia não se esquecesse de como se dança o gopak", uma dança ucraniana. "Caso contrário, vão ter de dançar ao som da música dos outros, a toda a hora. Mas todos vão ter de dançar a barynya [dança russa], de uma forma ou outra. Ou kozatchok", avisou, referindo-se nesta última referência a uma música ucraniana associada aos cossacos, que se estabelereceram em território russo.


Cooperativa Escolar São José promove ação de formação aos professores afeto aquele estabelecimento escolar privada da capital Bissau

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 Radio TV Bantaba

Comércio - Ministro diz que é reservado aos comerciantes o papel fundamental na redução do sofrimento das populações

Bissau, 15 set 23 (ANG) – O ministro do Comércio disse hoje que são os operadores comerciais que desempenham o papel fundamental na redução do sofrimento das populações.

Jamel Handen falava  na sede da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços(CCIAS) no âmbito de um encontro mantido com  diferentes Associações filiadas nesta organização.

O governante apelou  aos comerciantes para reduzirem as margens  de lucros, para permitir que o dinheiro  circule nas mãos dos pobres, que são  seus maiores clientes.

 Radio Voz Do Povo O Ministro do Comércio, João Handem Júnior visita a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços CCIAS para definir Agenda Económica do país.

“Atualmente as pessoas carenciadas, nem sequer podem comprar um saco de arroz, no valor de 17,500 francos CFA, mas os comerciantes insistem em lhes vender o arroz ao preço de  400 francos, o quilo”, frisou.

Handen sublinhou que, nestas condições, as pessoas carenciadas estão a ser obrigadas a fazer despesas elevadas, mais que as pessoas com mais possibilidades económicas.

“É por causa disso que devemos ter a pena deste povo, Não recusamos à ninguém ganhar dinheiro, porque eu pessoalmente sou filho de família de comerciantes”, disse.

Disse que também quer ver a classe empresarial a florescer e avançar, porque, caso contrário,  pode enfrentar problemas, tipo xenofobia, que ocorreram noutros países.

Jamel Handen reiterou  que o Governo  está a trabalhar para cumprir as promessas eleitorais e na base disso vai lutar dia e noite para baixar o preço de arroz que é a base alimentar das populações.

Referiu  que, a partir do dia 24 de Setembro,a redução do preço de pão começa a vigorar, e que, paulatinamente, outros produtos de primeira necessidade, óleo, açúcar e outros, vão também baixar de preço.

Por sua vez, o Presidente em exercício da CCIAS, Mama Samba Embaló felicitou ao Governo pelas medidas tomadas e executadas sobre a redução dos preços de produtos de primeira necessidade. 

ANG/ÂC//SG



Veja Também: Empresários relatam a difícil situação económica e laboral ao Ministro do Comércio, João Handem Júnior. 


Ministério das Finanças: ANÚNCIO ESPECIAL

Seguindo a presença e a orientação do FMI e do Banco Mundial em parceria com o Ministério das Finanças, os empresários, comerciantes e PME serão apoiados com subvenções financeiras para os ajudar a superar a actual crise económica global. 

O principal objetivo é impulsionar o crescimento nacional e incentivar o investimento e o empreendedorismo local. Indivíduos e empresas interessadas que pretendem ser incluídas neste programa de financiamento são convidadas a saber mais e a candidatar-se online aqui https://bit.ly/3rc486N

Fonte: Ministério das Finanças


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- Uma missão técnica do Departamento Africano do Fundo Monetário Internacional (FMI)  apresentou esta quinta-feira(13.09) ao Ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, as múltiplas vantagens que Blokchain oferece na gestão transparente da massa salarial e na implementação progressiva deste sistema no país.

A testa da missão virtual do Departamento Africano do FMI está Concha Verdugo, Economista Principal do fundo, que traçou um quadro favorável na perspectiva de assegurar maior transparência na gestão da massa salarial. 

Blockchain é um sistema securizado que permite melhor controlo de massa salarial e a gestão de recursos humanos na Administração Pública, cuja implementação na Guiné-Bissau encontra-se ainda em fase incipiente.

Para o efeito, o Ministro da Economia e Finanças espera que, o sistema Blockchain seja extensivo a toda administração pública  e, garante "envidar esforços para a implementação integral do sistema".
De igual modo, Blockchain permite efectuar correções das deficiências no pagamento de salários, assim como, as fragilidades, melhora a qualidade de dados, e resolve outros problemas identificados.

Esta ação do FMI reforça a transparência na gestão dos salários públicos, visando melhor apoiar a criação de políticas económicas em países frágeis.

Uganda: Homem casa-se no mesmo dia com sete mulheres, incluindo duas irmãs

© Tik Tok / Pulse Uganda

Notícias ao Minuto   15/09/23 

Matrimónio realizou-se no domingo, no Uganda. Habib, que já tinha uma outra mulher há sete anos diz que não fica por aqui. Quer 100 filhos.

Um noivo do Uganda casou-se com sete mulheres, incluindo duas irmãs, no domingo, durante uma cerimónia de luxo que contou com 40 limusines.

De acordo com a imprensa local, o 'sortudo' (ou não) é Habib Nsikonnene, um renomado curandeiro tradicional do país, de 43 anos.

Ao jornal Monitor, o homem admitiu que apesar de o número de noivas parecer alto para alguns, não vai ficar por aqui. Habib quer casar ainda com mais mulheres, pois quer ter 100 filhos.

"A minha família é pequena, então eu quero ter muitos filhos para construir uma grande família", disse ao jornal ugandês, garantindo que as noivas não são ciumentas e vivem em sintonia uma vez que elas sabem que ele as quer fazer "todas felizes".

Durante a cerimónia, Habib ofereceu a cada uma das noivas um carro novo e presenteou os pais destas com uma série de presentes, entre os quais motas.

O casamento foi celebrado separadamente com cada uma das noivas, numa cerimónia tradicional nas suas próprias casas. Posteriormente, todos se reuniram para festejar os matrimónios numa boda de luxo.

As noivas chegaram em grande estilo, nas suas próprias limusines, com matrículas personalizadas. Ao todo, na frota estavam 40 destes luxuosos carros e ainda 30 motas.

Entre os convidados estava a primeira esposa de Habib, Musanyusa, com quem casou há sete anos.

Apesar de no Uganda a poligamia ser legal, é a primeira vez, segundo os registos, que um homem se casa com sete mulheres ao mesmo tempo. Habib é agora uma lenda aclamada na sua remota aldeia de Namasengere.


TOMADA DE POSSE DO CONSELHEIRO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, VIRIATO SOARES CASSAMÁ


Realizou-se hoje a cerimónia de tomada de posse do Conselheiro do Presidente da República para Assuntos Climáticos e Ambientais, Senhor Viriato Soares Cassamá, nomeado por Decreto Presidencial n.º 49/2023 de 12 de Agosto de 2023.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Nostradamus. As profecias para 2024 que estão a deixar o mundo em alerta

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Notícias ao Minuto   15/09/23 

Entre uma nova guerra mundial, um grande terramoto, alterações climáticas irreversíveis e a morte do Papa Francisco, há apenas uma previsão positiva que nos enche de esperança.

A pouco mais de três meses de um novo ano, surgem as previsões de Michel de Nôtre-Dame, mais conhecido por Nostradamus, para 2024. E não são muito animadoras.

O vidente francês, cujo livro 'As Profecias', publicado em 1555 é estudado por milhares de estudiosos e curiosos, ficou conhecido por adivinhar alguns dos grandes eventos do mundo, como a ascensão de Adolf Hitler, as bombas atómicas de Nagasaki e Hiroshima, o assassinato de John F. Kennedy, a Segunda Guerra Mundial, os ataques do 11 de setembro e, mais recentemente, a morte da Rainha Isabel II, em 2022.

Mas não é fácil interpretar os versos de Nostradamus. O também botânico deixou as suas profecias para a posteridade através de frases enigmáticas, sombrias e metafóricas, que podem ter duplos (ou até múltiplos) sentidos.

Para 2023, o vidente previa, segundo os entusiastas da sua obra, citados pela imprensa internacional, "grandes guerras, fomes e secas". Como recorda o La Rázon, o verão deste ano foi realmente "o mais quente de que há registo mundo, o que levou a secas sem precedentes". Além disso, a guerra da Ucrânia continuou a fazer parte do nosso dia a dia, assim como outros conflitos. Por conseguinte, a fome também aumentou.

Para 2024, as previsões são ainda mais preocupantes e catastróficas. De acordo com o La Razón, estas preveem "uma nova guerra mundial, alterações climáticas irreversíveis, um grande terramoto e a morte do Papa Francisco".

Já de acordo site da especialidade The Chinese Zodiac, Nostradamus previu que 2024 é o ano em que a liderança do presidente russo, Vladimir Putin, "enfrentará um grande teste". A grande questão é se este sairá vitorioso ou derrotado.

No mesmo capítulo, dedicado ao próximo ano, Nostradamus fala no reforço da influência da China no mundo, podendo este país tornar-se na primeira potência mundial.

Outra das profecias de Michel de Nôtre-Dame é a ascensão de um líder carismático, vindo "das profundezas do Ocidente da Europa", com origens humildes, que "com a sua língua seduzirá uma grande tropa". Neste caso, os estudiosos da sua obra não conseguiram ainda decifrar se este surgimento será positivo ou negativo para a humanidade.

A ascensão da inteligência artificial e o surgimento de uma nova era no que toca à inovação também foram, alegadamente, previstos pelo vidente francês. Apesar desta trazer alguns aspetos positivos, de acordo com as previsões de Nostradamus, estes avanços podem vir a ter um resultado destrutivo, "quando as imagens parecem vivas", "quando os barcos como peixes nadam no fundo do mar", "quando os homens como aves vasculham o céu".

Mas não são só desgraças e tragédias que o vidente francês previu para o próximo ano. De acordo com este, em 2024, iremos assistir ao avanço da tecnologia na criação de órgãos artificiais que salvarão muitas vidas.


Leia Também: Líbia. Corpos que foram arrastados para o mar, estarão a surgir a muitos quilómetros de distância da cidade no leste do país.

CHINA: Ministro da Defesa chinês está desaparecido há três semanas... Embaixador dos EUA no Japão afirma que o governante está sob "prisão domiciliária".

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Notícias ao Minuto   15/09/23 

O ministro da Defesa chinês, Li Shangfu , não é visto há quase três semanas, especulando-se que esteja a ser investigado. Este é o mais recente caso de um alto funcionário do Partido Comunista a desaparecer da praça pública sem explicação aparente.

Li Shangfu foi visto pela última vez a 29 de agosto, quando protagonizou um discurso no fórum sobre a paz e segurança para a China-África. 

A sua última viagem ao estrangeiro foi a Moscovo e Minsk, em meados de agosto, onde se encontrou com funcionários russos à margem de uma conferência sobre segurança e com o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, recorda o The Guardian.

Rahm Emanuel, o embaixador dos Estados Unidos no Japão, tem-se manifestado particularmente preocupado com o mistério, comparando o gabinete de Xi Jinping ao romance de Agatha Christie 'And Then There Were None' ['E não sobrou nenhum'].

Esta sexta-feira, partilhou nas redes sociais que o ministro não compareceu a uma reunião agendada com o chefe da marinha de Singapura porque tinha sido "colocado em prisão domiciliária". Contudo, não forneceu qualquer fonte para as suas afirmações.

O desaparecimento de Li segue-se ao surpreendente afastamento do seu cargo, em julho, do Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, também após um desaparecimento de semanas.


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Leia Também: Exército ucraniano diz ter recapturado aldeia situada perto de Bakhmut

Exército ucraniano diz ter recapturado aldeia situada perto de Bakhmut

© Diego Herrera Carcedo/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   15/09/23 

O exército da Ucrânia reivindicou esta manhã ter recapturado a aldeia de Andriivka, dez quilómetros a sul da cidade devastada de Bakhmut, na frente oriental, num dos eixos da contraofensiva contra a invasão da Rússia.

"As Forças de Defesa tiveram sucesso parcial na área de Klichchiivka durante as operações ofensivas", disse o Estado-Maior ucraniano, no relatório diário publicado na rede social Facebook.

"Durante o ataque, libertaram Andriivka na região de Donetsk [e] infligiram perdas significativas ao inimigo em termos de pessoal e equipamento", acrescentou.

Na quinta-feira, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar, tinha escrito na plataforma de mensagens Telegram: "Andriivka é nossa". Uma publicação mais tarde editada, após o desmentido da unidade de assalto ucraniana no terreno.

"A declaração sobre a captura de Andriivka é falsa e prematura. Combates sérios e intensos estão a ocorrer atualmente nas áreas de Klichtchiivka e Andriivka", disse no Telegram a terceira brigada de assalto do exército da Ucrânia.

"Tais declarações são prejudiciais, colocam em risco a vida do pessoal e prejudicam a execução de missões de combate", alertou a brigada.

Bakhmut, situada na província de Donetsk, tem sido um dos principais pontos de combate entre as tropas de Kyiv e as forças de Moscovo nos últimos meses.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado, reivindicou em maio o controlo de Bakhmut após a presença no local de mercenários do grupo Wagner. Depois de abandonarem as suas posições, estes elementos transferiram o comando operacional às forças russas.

O exército ucraniano tem liderado uma contraofensiva desde o início de Junho, com o objetivo de repelir as forças russas no leste e no sul, mas enfrenta poderosas linhas defensivas compostas por trincheiras, campos minados e armadilhas antitanque.

A pressão ucraniana intensificou-se nas últimas semanas, particularmente na frente sul, com a captura da aldeia de Robotyne, em direção à cidade de Tokmak, um importante ponto logístico para as forças russas.

Kyiv tem também procurado interromper as linhas de comunicação russas, tendo nas últimas semanas utilizado mísseis marítimos e aéreos e 'drones' para atacar bases russas na Crimeia e navios de guerra da frota russa perto da costa daquela península ocupada.

A Ucrânia reclamou na quinta-feira a destruição de um sistema de defesa antiaérea russo, avaliado em 1,1 mil milhões de euros, na Crimeia, no segundo dia de ataques com mísseis e drones consecutivos à península anexada pela Rússia em 2014.

No seu discurso diário à nação na quinta-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, felicitou a inteligência militar, o SBU, e a Marinha pelo ataque, descrevendo o sucesso da operação como "muito significativo".



Leia Também: Ucrânia: Kyiv diz ter danificado mais dois navios russos no Mar Negro

Chefes militares da NATO reúnem-se durante "provocações" russas a leste

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POR LUSA    15/09/23 

Os responsáveis militares da NATO reúnem-se entre hoje e domingo em Oslo, capital norueguesa, para discutir o fortalecimento da Aliança Atlântica, numa altura em que alguns aliados pedem respostas a "provocações" russas no Danúbio e mar Negro.

A reunião de três dias tem o propósito de encontrar maneiras de fortalecer a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), assim como a capacidade de dissuasão da aliança político-militar, na linha das conclusões da cimeira de Vílnius, em julho.

O flanco leste é hoje aquele que preocupa mais a NATO, por causa da invasão russa à Ucrânia, mas vários países que integram a organização, incluindo Portugal, têm insistido na necessidade de olhar para o flanco sul, mais concretamente África, onde atuam os mercenários russos da Wagner e face à deterioração da situação geopolítica no Sahel, palco de vários golpes militares desde 2020, mais recentemente no Níger.

Os chefes militares da NATO irão abordar a logística, reforço de meios militares em prontidão, adaptação das estruturas da Aliança Atlântica a situações imprevisíveis, o reabastecimento de stocks e preservação das capacidades militares, além de futuros exercícios conjuntos.

Mas em cima da mesa deverá estar o que alguns aliados a leste designam de "provocações" russas, nomeadamente o bloqueio do mar Negro, a que têm acesso vários membros da NATO, e o seu controlo por Moscovo desde que saiu unilateralmente, no dia 17 de julho, do acordo para exportar cereais ucranianos.

Na quarta-feira, o ministro da Defesa búlgaro, Todor Tagarev, disse ao EURACTIV que o país está a ponderar respostas "às provocações" russas e que a questão merecia da NATO uma posição mais clara.

Apesar de reconhecer que ainda não há um risco credível de um alastramento do conflito, o ministro da Defesa da Bulgária considerou que é preciso ponderar todos os cenários e revelou que tem insistido com a organização liderada por Jens Stoltenberg para olhar com mais clareza para o mar Negro.

O Comité Militar reúne-se com os responsáveis militares de cada país duas vezes por ano no quartel-general da NATO, em Bruxelas. Anualmente é organizada uma conferência por um Estado-membro, como aquela que vai realizar-se em Oslo.

Na quinta-feira, a Roménia anunciou que vai deslocar cerca de 600 soldados para a fronteira com a Ucrânia e reforçar a sua proteção aérea após vários incidentes com presumíveis 'drones' russos, que caíram em território romeno durante ataques a portos ucranianos.

O objetivo é melhorar a vigilância 24 horas por dia na fronteira de 160 quilómetros entre o porto de Galati e a foz do Danúbio em Sulina.

A medida foi anunciada pelo vice-chefe do Estado-Maior da Roménia, Gheorghita Vlad, e ocorre após três incidentes com 'drones' (aparelhos não tripulados), cujos destroços caíram em território romeno junto à fronteira com a Ucrânia.

Além disso, o espaço aéreo fronteiriço entre a Ucrânia e a Roménia foi fechado ao tráfego comercial desde 13 de setembro, informou o Ministério da Defesa em comunicado.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



Leia Também: Zelensky esperado na Casa Branca e Capitólio na próxima semana

Kim Jong-un em Komsomolsk-on-Amur para visitar fábrica de aviões russa

© Lusa

POR LUSA   15/09/23 

O líder norte-coreano chegou hoje a bordo do seu comboio blindado à estação de Komsomolsk-on-Amur, no leste da Rússia, onde planeia visitar uma fábrica de aviões, informou a agência de notícias russa TASS.

Kim atravessou um tapete vermelho na estação, onde foi saudado pelo governador da região de Khabarovsk, Mikhail Degtyarev, e pelo presidente da câmara da cidade, Alexander Zhornik.

No local estava também uma comitiva de estudantes de uma escola de engenharia e de uma associação de amigos local, que presentearam o líder norte-coreano com uma oferta tradicional russa de pão e sal.

Kim encontra-se de visita à Rússia desde 12 de setembro, tendo-se reunido, na quarta-feira, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num encontro em que se acredita ter sido acordada uma troca de armas e tecnologia.

Já na quinta-feira, os líderes da Rússia e da Coreia do Norte ofereceram um ao outro um fuzil (espingarda de repetição automática conhecida como 'rifle'), para assinalar a visita de Kim ao extremo oriente russo.

Os presentes trocados foram anunciados pela Presidência russa, que adiantou também que a visita do líder norte-coreano vai continuar durante "mais alguns dias".

De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, Vladimir Putin "deu a Kim uma luva de um equipamento espacial que viajou ao espaço várias vezes" e "uma 'rifle' de produção russa da mais alta qualidade".

Em troca, Kim Jong-un ofereceu a Putin "uma 'rifle' fabricada na Coreia do Norte", adiantou o porta-voz.

A visita à Rússia visa reforçar as relações bilaterais, em particular as militares, tendo Putin declarado ver "perspetivas" de cooperação militar com a Coreia do Norte, apesar das sanções internacionais impostas ao regime de Pyongyang por causa dos programas nucleares e da produção de novos mísseis.

Já Kim Jong-un manifestou-se convencido da vitória do exército e do povo da "Grande Rússia" na Ucrânia, durante um almoço que lhe foi oferecido por Putin.

Os Estados Unidos advertiram na quarta-feira a Coreia do Norte de que nenhum país deve ajudar o Presidente russo a "matar inocentes ucranianos", sublinhando que Pyongyang terá de enfrentar as consequências se o fizer.

Também o Japão e a Coreia do Sul expressaram preocupação com um possível acordo de armamento entre Putin e Kim, com Tóquio a alertar para o risco de violação das sanções da ONU relativas ao armamento da Coreia do Norte.

Representantes do Governo sul-coreano também manifestaram profunda preocupação com um potencial acordo de troca de armas e cooperação militar entre Pyongyang e Moscovo.



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