© Mass Communication Specialist 2nd Class Ridge Leoni/U.S. Navy via Getty Images
POR LUSA 05/06/23
O porta-aviões nuclear norte-americano "Gerald R. Ford", considerado o maior navio de guerra do mundo, foi colocado sob o comando da NATO para participar em manobras no mar da Noruega, noticiou hoje a Aliança Atlântica.
O Gerald R. Ford tem 333 metros de comprimento e 41 metros de largura, uma tripulação de 4.500 pessoas e pode acomodar até 90 aviões e helicópteros.
O porta-aviões chegou às águas do fiorde de Oslo há menos de duas semanas, em 24 de maio, e está desde sexta-feira sob comando aliado com o objetivo de realizar atividades de segurança marítima e de treino planeadas com as Forças Navais de Ataque e Apoio da NATO (SFN) no Mar da Noruega, informou a organização em comunicado.
A NATO diz ainda que se trata de um desdobramento "programado" do porta-aviões norte-americano, e que as atividades nas quais vai participar com outras capacidades de países aliados vão ocorrer na próxima semana, tendo a Noruega como anfitriã.
O grupo de ataque consiste no porta-aviões da classe Ford USS Gerald R. Ford (CVN 78), Carrier Air Wing Eight (CVW 8), Destroyer Squadron Two (DESRON 2), o míssil guiado da classe Ticonderoga cruzador USS Normandy (CG 60) e o contratorpedeiro de mísseis guiados classe Arleigh Burke USS Ramage (DDG 61).
Conforme explicado pela organização, a cooperação e a transição de Gerald R. Ford para o comando da NATO reforçam a interoperabilidade das forças aliadas e a agilidade das estruturas de comando e controlo da organização transatlântica.
"Esta transferência de autoridade é uma demonstração tangível e transparente das capacidades avançadas da Aliança em operações de 'domínio omni' e compromisso defensivo em toda a área de responsabilidade do Comandante Supremo Aliado na Europa (SACEUR)", disse a organização.
A última vez que a NATO assumiu o comando de um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA foi em março de 2023, com o porta-aviões norte-americano USS George H.W. Bush no Mediterrâneo e a participação no exercício Neptune Strike.
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