Notícias ao Minuto 10/04/23
Perante esta interação, classificada pelos internautas como "perturbadora", "inapropriada" e "nojenta", o gabinete do líder espiritual assegurou que o seu comportamento foi "inocente e brincalhão".
O chefe de Estado e líder espiritual do Tibete, Dalai Lama, pediu desculpa, esta segunda-feira, após um vídeo em que beija uma criança e pede que lhe chupe a língua ter ‘corrido’ as redes sociais.
O incidente terá ocorrido no final de fevereiro, no templo de Sua Santidade, em Dharamshala, na Índia, perante uma audiência de cerca de 100 estudantes que teriam terminado os estudos na M3M Foundation, relata o The Guardian.
Nas imagens, que 'incendiaram' as redes sociais, e que poderá assistir na galeria acima, Dalai Lama é interpelado por um menino, que lhe pergunta se o pode abraçar. O monge budista, de 87 anos, começa por gesticular para a bochecha. Depois, beija-o na boca, e diz-lhe que pode “chupar-lhe a língua”, colocando-a de fora, testa com testa com a criança. O menino replica o gesto, antes de se afastar, ao mesmo tempo que Dalai Lama o puxa para outro abraço, entre risos.
Perante esta interação, classificada pelos internautas como “perturbadora”, “inapropriada” e “nojenta”, o gabinete do líder espiritual assegurou que o seu comportamento foi “inocente e brincalhão”, pedindo desculpa ao menino e à sua família “pela dor que as suas palavras possam ter causado”.
“Sua santidade costuma provocar as pessoas que conhece de maneira inocente e divertida, mesmo em público e diante das câmaras. Ele lamenta o incidente”, lê-se, em comunicado emitido nas redes sociais.
Ainda assim, muitos questionaram o porquê de o comunicado não mencionar o pedido inusitado, reiterando que o comportamento de Dalai Lama foi “doentio” e “predatório”.
Foi, entretanto, criada uma petição intitulada ‘Salvem as crianças de Dalai Lama – vamos parar o abuso infantil’, na plataforma Change, que, à data deste artigo, conta com 433 assinaturas de um objetivo de 500.
De notar que mostrar a língua é uma saudação tradicional na cultura do Tibete, encarada como sinal de respeito.
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