segunda-feira, 10 de abril de 2023

Defesa aérea da Ucrânia pode esgotar-se em maio, segundo documentos secretos do Pentágono

 SIC Notícias  10/04/23 

Os Estados Unidos da América estão a avaliar os riscos para a segurança do país, na sequência da divulgação de documentos secretos na internet.

A Ucrânia pode ficar sem stock de munições para defesa aérea, em maio, segundo a informação divulgada num dos documentos secretos do Pentágono expostos na internet.

O documento, que é de fevereiro, diz que os mísseis S-300 constituem 89% do arsenal de defesa aéreo da Ucrânia e corre o risco de esgotar-se já no próximo mês.

A autenticidade destas informações está ainda por confirmar-se uma vez que vários documentos expostos na internet foram adulterados.

A Ucrânia acusa a Rússia de estar por trás desta fuga de informação.

EUA estão a avaliar riscos de fuga de documentos secretos

Os Estados Unidos estão a avaliar os riscos para a segurança do país, na sequência da divulgação de documentos secretos, incluindo relacionados com a invasão russa da Ucrânia, disse, no domingo, o Pentágono.

Os documentos, divulgados na semana passada por meios de comunicação social como o jornal New York Times, incluem avaliações e relatórios das agências de informações norte-americanas relacionados com a guerra na Ucrânia, mas também com os aliados dos EUA.

"A cooperação interagências foi iniciada para avaliar o impacto [que a fuga] destes documentos poderá ter na segurança do país e dos nossos aliados e parceiros", disse uma porta-voz do Pentágono Sabrina Singh.

Divulgados em redes sociais, os documentos podem mostrar-se valiosos para Moscovo, ao permitirem saber até que ponto os serviços secretos norte-americanos penetraram em partes do aparelho militar russo, de acordo com meios de comunicação social norte-americanos.

O Departamento de Justiça dos EUA, que abriu uma investigação no sábado, está a tentar identificar a fonte da fuga e ainda a examinar a validade dos documentos divulgados.

Por seu lado, o jornal Washington Post citou responsáveis para avançar que alguns documentos aparentam ter sido falsificados. Mas a maioria deles corresponde a relatórios da CIA (serviços secretos), presentes na Casa Branca, no Pentágono e no Departamento de Estado, disse a mesma fonte.


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