Os Estados Unidos da América estão a avaliar os riscos para a segurança do país, na sequência da divulgação de documentos secretos na internet.
A Ucrânia pode ficar sem stock de munições para defesa aérea, em maio, segundo a informação divulgada num dos documentos secretos do Pentágono expostos na internet.
O documento, que é de fevereiro, diz que os mísseis S-300 constituem 89% do arsenal de defesa aéreo da Ucrânia e corre o risco de esgotar-se já no próximo mês.
A autenticidade destas informações está ainda por confirmar-se uma vez que vários documentos expostos na internet foram adulterados.
A Ucrânia acusa a Rússia de estar por trás desta fuga de informação.
EUA estão a avaliar riscos de fuga de documentos secretos
Os Estados Unidos estão a avaliar os riscos para a segurança do país, na sequência da divulgação de documentos secretos, incluindo relacionados com a invasão russa da Ucrânia, disse, no domingo, o Pentágono.
Os documentos, divulgados na semana passada por meios de comunicação social como o jornal New York Times, incluem avaliações e relatórios das agências de informações norte-americanas relacionados com a guerra na Ucrânia, mas também com os aliados dos EUA.
"A cooperação interagências foi iniciada para avaliar o impacto [que a fuga] destes documentos poderá ter na segurança do país e dos nossos aliados e parceiros", disse uma porta-voz do Pentágono Sabrina Singh.
Divulgados em redes sociais, os documentos podem mostrar-se valiosos para Moscovo, ao permitirem saber até que ponto os serviços secretos norte-americanos penetraram em partes do aparelho militar russo, de acordo com meios de comunicação social norte-americanos.
O Departamento de Justiça dos EUA, que abriu uma investigação no sábado, está a tentar identificar a fonte da fuga e ainda a examinar a validade dos documentos divulgados.
Por seu lado, o jornal Washington Post citou responsáveis para avançar que alguns documentos aparentam ter sido falsificados. Mas a maioria deles corresponde a relatórios da CIA (serviços secretos), presentes na Casa Branca, no Pentágono e no Departamento de Estado, disse a mesma fonte.
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