Bissau, 17 Dez 20 (ANG) – A República Popular da China vai doar à Guiné-Bissau 2700 toneladas de no primeiro semestre de 2021, para fazer face as dificuldades alimentares provocadas pela pandemia da Covid-19.
O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo novo embaixador da República Popular da China, Guo Ce num encontro com a imprensa.
O donativo vai ser doado no quadro de uma assistência alimentar de emergência à Guiné-Bissau e deverá integrar outros produtos alimentares.
Guo Ce reiterou que o seu país vai continuar a apoiar a Guiné-Bissau para a melhoria das infraestruturas sanitárias.
Em relação ao projecto de auto-estrada que vai ligar Bissau à Safim, o diplomata chinês disse que que as duas partes já combinaram o lançamento da primeira pedra para Janeiro do próximo ano, acrescentando que, além disso, os dois países já assinaram o acordo de implementação do projecto de manutenção do Palácio da Assembleia Nacional Popular.
Guo salientou que a China está disposta para, em conjunto com a Guiné-Bissau, expandir ainda mais as áreas de cooperação e procurar benefícios mútuos.
“A China sendo o primeiro país a reportar a pandemia de coronavírus e a Organização Mundial de Saúde (OMS), sempre atendeu ao princípio de colocar o povo e a vida em primeiro lugar e sob a forte liderança do Partido Comunista, o povo Chinês lutou unidamente contra a pandemia e conseguiu controla-la em cerca de três meses”, explicou.
Acrescentou que, com base nisso, a China promoveu a prevenção e controlo da doença e o desenvolvimento socio-económico para restaurar a ordem da promoção e da vida habitual.
Segundo ele, depois de controlar com sucesso a doença no seu próprio país, a China estendeu as mãos para ajudar os outros, compartilhando experiências de prevenção.
Salientou que a Guiné-Bissau não foi exceção, uma vez que também foi afectada e que a China ofereceu, várias vezes, materiais médicos e partilhou experiências sobre a Covid-19 com este país amigo.
Guo Ce disse que o seu país já ofereceu à Guiné-Bissau, mais de 30 mil kits de testes e 400 mil máscaras, e que estão satisfeitos com os esforços das autoridades guineenses que resultou na diminuição dos casos positivos da doença que até são menores do que os da China.
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