segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Hoje, celebra-se mais uma vez, uma das datas muito triste do colonialismo de Portugal na Guiné dita na altura, Portuguesa!


Por: O Democrata Osvaldo Osvaldo

Povo da Guiné-Bissau
Hoje, celebra-se mais uma vez, uma das datas muito triste do colonialismo de Portugal na Guiné dita na altura, Portuguesa!

Para a Organização Cívica da Democracia (O.C.D.), não há mínimas razões para as celebrações mas sim, de uma profunda reflexões não só, do 3 de Agosto de 1959 como todas as datas que entraram na História da Guiné-Bissau e, o 24 de Setembro de 1973 é, uma delas!

Valeu a pena o sacrifício de Pindjiguiti e, como todos os sacrifícios para a nossa Gloriosa Luta Armada que, nos conduziu a Constituição da Nova República?

Sim, valeu a pena e, tudo vale e, sempre valerá pena! Celebrar ou Reflectir?

Sim, Reflectir do que temos feito com a nossa Grande e Gloriosa Victória e, a Independência!

De um Partido do Povo e, das Massas Camponesas e muito humildes, o PAIGC, rápidamente se tornou, num Partido Político de classes reaccionárias!

E desse Partido dos Camponeses Humildes, o PAIGC, transformou-se num Partido Reaccionário e de classes urbanos, depilando tudo do melhor que o Povo e a Guiné-Bissau tem em benefício de muitos dos ladrões disfarçados em políticos e, de empresários que, rápidamente, engrossaram as fileiras do Grande Partido do Povo, transformando-o num Partido mais Reaccionário e, Opressor do Mundo!

Hoje, na Guiné-Bissau, os homens mais ricos e avarentos, são todos do PAIGC ou fizeram parte num determinado tempo, parte do PAIGC!

É imperativo, destruir esses MONSTROS e confiscar todo o produto de furto ao lindo dos 47 anos da nossa 'independencia', sem excepção e devolver àquem de direito, o Povo da Guiné-Bissau e repensar a Guiné-Bissau!

Essa é, a Missão da Organização Cívica da Democracia (O.C.D.)!

Criar uma nova Consciência Nacional, baseada numa Juventude Sã!

Porque a O.C.D. é, a força da Juventude!
Nada, mas nada, mudará a O.C.D. dessa tarefa NOBRE que o nosso AMÍLCAR CABRAL nos incumbiu de o levar à cabo!

E todas as manobras de governacões tchapa tchapa são fúteis como vãs!

Que não tenhamos quaisquer dúvidas, quanto à esses propósitos vãos isto é, INÚTEIS!

O dia 3 de Agosto não é, uma data para as celebrações mas sim, uma data para uma REFLEXÃO NACIONAL!

Cabe a juventude se encarregar e, se mobilizar para uma mudança real onde a ORDEM, DISCIPLINA e a JUSTIÇA e o TRABALHO sério, nos levará à vivermos numa Pátria una, coesa e próspera!

Viva a UNIDADE NACIONAL!
Viva a Guiné-Bissau!
Viva a Juventude!
Viva a Organização Cívica da Democracia (O.C.D.)! A minha visão alargada está amarrada a realidade do meu país, e do mundo contemporâneo.


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3 de Agosto de 2020

A Direcção Superior do Programa "Udjo de Lupa ", Rende Homenagem a todos os antigos combatentes da Liberdade da Pátria e todos os trabalhadores da Guiné-Bissau, principalmente aqueles que, por justa causa e por um salário digno perderam a vida, em 03 de Agosto de 1959 no Massacre de Pindjiguiti.

Foi um dia triste e marcante para o povo da Guiné, dia em que os Marinheiros, estivadores e trabalhadores das docas foram violentamente reprimidos por funcionários coloniais, polícia e militares, e alguns civis, repressão esta que viria a resultar em cinquenta mortos e cerca de uma centena de feridos. Por Sílvia Roque.

Os acontecimentos do 3 de Agosto foram uma lição histórica para o nosso povo africano, em particular a Guiné-Bissau. A revolta e o massacre de Pindjiguiti seriam desde logo encarados e apresentados como o momento charneira que conduziria à reorientação do movimento nacionalista, para a luta armada e para uma acção centrada na mobilização nas zonas rurais, em lugar dos centros urbanos, onde o poder colonial facilmente poderia conter as acções.

A Liberdade nasceu no Pindjiguiti.

Após a independência, a memória de Pindjiguiti seria mobilizada como um dos símbolos e fundamentos do Estado independente, indissociável do Partido, e, uma vez mais, da necessidade de unidade. A independência é celebrada como uma reposição da justiça que honra os mártires do colonialismo, com enorme destaque para as vítimas do massacre.

O massacre de Pindjiguiti continua, hoje, a ser mobilizado por diferentes grupos sociais e políticos com objetivos distintos. Presente ainda na memória coletiva, este é acionado tanto como prova da legitimidade histórica de alguns atores políticos como, pelo contrário, enquanto referência à degenerescência e à traição do ideal libertador.

Nesta ordem de ideia a Direcção Superior do Programa "Udjo de Lupa " quer render a homenagem, todos aqueles que perderam a vida na luta para Liberdade, do povo guineense.

QUE DEUS ABENÇOE A GUINÉ BISSAU E OS SEUS FILHOS

Bissau, 03 de Agosto de 2020
Fernando Unhabo
Fonte: Malam Mendes

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