É importante que as Nações Unidas e a dita Comunidade Internacional percebam quais eram os desígnios de quem “levou o país às costas, subindo todos os degraus da escadaria” que conduz as Nações Unidas...
O sonho de Cabral, traído pelo próprio partido que fundou, foi ter um país com seres humanos VERDADEIRAMENTE LIVRES... Não devemos aceitar que interesses externos nos imponha políticos e políticas, nem que nos indiquem aquilo que consideram ser o melhor caminho, porque há muito que esse caminho foi-nos mostrado por Amilcar Lopes Cabral.
Devemos fugir da tentação da rejeição dos ensinamentos de Amilcar Cabral, com base naquilo que foi criado no seio do PAIGC, pelo próprio colonialismo português para colher dividendos, que culminou no assassinato de Cabral, que uma fissura entre os dois povos que travaram a mesma luta, utilizando os seus sinergismos. A dimensão de Cabral ultrapassa essa querela! Deu a vida pela verdadeira liberdade dos dois povos e honrar Cabral é perseguir esse desígnio na Guiné e em Cabo-Verde...
Estudar e perceber Cabral, também significa procurar o melhor caminho. Por isso, considero de extrema importância a rápida reestruturação do ensino na Guiné-Bissau, assente no orgulho pátrio, na nossa história secular e nas lutas que o país travou ao longo dos séculos... Isso para que as “flores da luta” de Cabral não venham a distorcer a nossa realidade histórica com base na superficialidade da sociedade do espetáculo e do consumo, como tenho visto muitos jovens hoje a distorcerem...
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