terça-feira, 16 de junho de 2020

Ministério das Finanças e Caritas Guiné-Bissau assinam Memorando de Ajuda à Hospital de Cumura e Clínica de Bor no âmbito de combate à Covid-19.



Aliu Cande 

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O Ministério das Finanças disponibilizou esta terça-feira, 16 de Junho de 2020, apoio financeiro de dezasseis milhões e cento oito mil e cento e quarenta e sete (16.108.147) Franco CFA para o hospital de Cumura, arredores de Bissau, bem como catorze milhões e setecentos e setenta um mil e oitocentos e oitenta e oito (14.771.888) Francos CFA ao hospital Pediátrico São José de Bôr, duas infraestruturas sanitárias ligadas à Caritas da Diocese de Bissau. A iniciativa do governo enquadra-se no âmbito do combate e tratamento de pessoas infetadas pelo novo Coronavírus (Covid-19).

No ato da entrega dos cheques à representante das Caritas de Bissau, o ministro das Finanças, Aladje Mamadu Fadia, reconheceu que o hospital de Cumura está muito avançado no apoio ao combate à doença, porque tem recebido e tratado doentes deCovid-19. Todavia, Fadia sublinhou que, apesar das dificuldades, o hospital de Bôr neste momento já tem meios que lhe garantam prestar apoio necessário e avançar com o processo de tratamento de pacientes infetados pelo vírus. 

“Quando a Caritas solicitou apoio ao governo para que haja maior robustez no trabalho de combate ao Coronavírus, porque precisava de meios, o executivo não hesitou em fazer a entrega de valores necessários e estimados pela Caritas da Guiné-Bissau”, notou.

Por sua vez, a secretária-geral da Caritas da Guiné-Bissau, Fátima Gomes, lembrou que o Hospital Pediátrico de São José de Bôr não conseguia atender as pessoas infetadas por covid-19, devido a algumas dificuldades, porque a maior parte da ajuda que recebia do exterior diminuiu bastante e vinha da Itália, que foi fortemente assolada pela pandemia, embora o hospital de Cumura continue a receber pacientes infetados por covid-19.

Gomes explicou que os responsáveis do hospital de Cumura só decidiram fechar as instalações disponibilizadas para atender casos do Covid-19, quando uma grávida infetada pela doença contaminou toda a enfermaria onde estava internada, para desinfetá-la. A secretária-geral de Caritas da Guiné-Bissau assegurou aos jornalistas que depois da reabertura das instalações estavam apenas a aguardar pelas condições para implementação do memorando de colaboração assinado com o governo que previa a criação de algumas condições para o atendimento de casos do covid-19.

“Por isso recorreremos ao Ministério das Finanças para colocar o problema em sobre a mesa e garantir que o hospital de Bôr não fique fechado, porque se fechasse as suas portas traria problemas para a população”, alertou. 

Por: Carolina Djemé


Fotos: Marcelo Na Ritche   

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