quinta-feira, 7 de maio de 2020

PAIGC = FAZ O QUE DIGO E NÃO O QUE EU FAÇO

Por APU-PDGB-Oficial

Podia-mos juntar em anexo a esse texto um enorme manancial compostos por comunicados oficiais, declarações públicas em áudios e imagem, artigos de opiniões e outros, para demonstrar a incoerência brutal do PAIGC a sua percepção atrofiada dos valores da democracia, estado de direito e instituições.

Para os PAIGCistas os valores hodiernos da democracia são aqueles que salvaguardam os seus umbigos e interesses obscuros e perante a lógica de agarrar-se ao poder, vale tudo, até mesmo um retumbante desdém sobre tudo o que defendeu num passado bem recente e de memória fresca de todos.

Sobre o que acusou os 15 dissidentes, o ex-presidente José Mario Vaz de estarem a enfraquecer os partidos, de instrumentalização de Deputados, dos perigos desse ato para a Democracia, da vã tentativa de expulsar Deputados, e estar hoje a fazer o mesmo com alguns Deputados da APU-PDGB é mesmo de bradar aos céus. Tanta contradição, fazer hoje o que contestou veementemente, só demonstra que de exemplo e coerência o PAIGC não tem nada para ensinar a nação.

Que atitude mais inglória e de baixo nível, pretender mostrar ao país um acordo assinado por um vice-presidente cooptado entre os delegados ao I° Congresso da APU, portanto, não eleito, estando no país o legitimo e legal Presidente dessa formação política, é no mínimo para acreditar que o PAIGC convive mal com a Democracia e recusa terminantemente reconhecer que o povo nas legislativas votou mais em sua oposição e que nas presidenciais confirmou-se essa tendência, de serem arredados do poder por votos da maioria dos eleitores Guineenses.

Em que democracia e país, é que um partido reune para publicamente anunciar ter a maioria dos deputados? Então o hemiciclo já não é o local de provar a existência de maiorias?

Querem voltar a achincalhar o povo Guineense com ensaios para tentar bloquear o normal funcionamento da ANP, mas desta vez asseguramos que será diferente e que enfrentarão como nunca a força da maioria do povo Guineense.



O futuro é hoje

APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento

7 comentários:

  1. Para acabar com as dúvidas o Cipriano deve abrir a casa do povo para apreciar o programa do governo e veremos na sua votação quem tem maioria. Simples quanto isso, o resto é...

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    1. Mas que programa de GOVERNO? Já não tinham aprovado um programa de GOVERNO agora a pouco?
      Vocês são grandes estúpidos mesmo!

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  2. Não há necessidade de abrir nada. O USE deve decretar mais uma vez a retirada do seu compadre Nuno Nabiam fora do sistema. Porque se é para desrespeitar a nossa Soberania...? Então vamos lá agora a CEDEAO é Supremo tribunal da Guiné-Bissau

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    1. Uma pergunta. Dentro de toda essa conversa. O quê do programa votado na Terça-Feira, dia 15 de Outubro de 2019, para um ano? Não houve nem moção de censura votada contra e nem perdeu a votação de nenhuma moção de confiança até hoje (08.05.2020). O PM Aristides Gomes não pediu sua demissão nenhuma e está de vida, mesmo se, escondido algures para que não seja assassinado pelos atuais Golpistas, Usurpadores do poder e tudo mais.

      Que não me venha dizer, que houve uma “grave situação de crise impedindo o funcionamento normal das instituições”, constatada um dia depois do ato de “autoproclamação” simbólica de um individuo que assim veio usurpar o poder, manu militari.

      Você acha, de facto, que é isso o caminho certo para um Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau? Gostaria francamente ter sua e a opinião do ator do artigo aqui em pauta.

      Obrigado.
      Que reine o bom senso.
      Amizade.
      A. Keita

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    2. A Guiné-Bissau é sim um país de praga. País com filhos mais contraditórios e estúpidos que existem. Apoiam tudo que não presta por inveja e cultura de ingrateza sem medir as consequências de tais atos para o retrocesso do país. Um país cujo cidadãos nunca assumem responsabilidade de seus atos. A culpa de seus atos é sempre dos outros. Um povo tão ignorante que acha que seus atos estúpidos e contraditórios não influência a dinâmica do progresso do país em vários aspectos. Mas o pior de tudo ainda se atrevem a almejar um Desenvolvimento social e econômico imediato. Desenvolvimento Só na pelelé de gato. Kkkk Povo imbecil e traiçoeiro!

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  3. Ainda sobre este assunto, cá vai uma explicação sobre a consistência da posição dos 4 deputados da APU-PDGB que continuam fieis ao acordo de 18 de Março de 2019. Vai em três pontos (reposta já apresentada num outro debate neste espaço).

    (1) No dia 14 de Abril de 2020, foi publicado no blog “Ditadura e Consenso” um documento intitulado “DECLARAÇÃO DE HONRA” assinado por 53 DEPUTADOS DA NAÇÃO. Num universo de 102 Deputados.

    Lê-se neste documento, cito: “Nós os Deputados à Assembleia Nacional Popular da Maioria Parlamentar, abaixo assinados, declaramos, por NOSSA HONRA E DIGNIDADE (sublinhado poe mim), manter-nos fiéis e vinculados aos termos do Acordo Político de Incidência Parlamentar para a Estabilidade Governativa, durante esta X Legislatura, celebrado a 18 de Março de 2019 pelos Partidos PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), APU-PDGB (Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau), PND (Partido da Nova Democracia) e UM (União para a Mudança)”. Fim da citação.

    Dentre estes 53 assinantes figuram os 4 Deputados da Nação Pertencentes à Bancada da APU-PDGB na ANP, tendo-se recusado seguir o caminho da incoerência e desonra política seguida pelo Líder Principal deste Partido, Eng° Nuno Gomes Nabiam.

    Assistimos hoje (07.05.2020) a manifestação pública desta mesma posição via formato de Conferência de imprensa.

    (2) Existem dois pronunciamentos do nosso STJ, um que criou as condições e o outro que reestabeleceu a possibilidade da existência de três Figuras Jurídicas de Deputados da Nação na nossa ANP (Parlamento), a saber:

    • Deputados da Nação Pertencentes à Bancada Parlamentar de um Partido e/ou de uma Coligação de Partidos Políticos;
    • Deputados da Nação, Únicos Representante de um Partido e/ou de uma Coligação de Partidos Políticos, e;
    • Deputados Isolados.

    São os pronunciamentos consagrados nas Decisões destes dois seguintes Acórdãos:

    • O Acórdão N° 3/2016 de 4 de Abril de 2016, que declarou nula a decisão de expulsão da ANP, pronunciada na altura pela Comissão Permanente da ANP; anulação desta decisão de expulsão dos 15 deputados do PAIGC desviantes e então, antes expulsos deste Partido e da sua Bancada Parlamentar, e;
    • O Acórdão N° 4/2016 de 14 de Julho de 2016, que considerou válido o Decreto Presidencial N° 2 de 26 de Maio deste mesmo ano, que mandou nomear pela 2ª vez, o Sr. Baciro Djá no posto do PM.

    (3) O PAIGC e outros Partidos assinantes deste antes referido Acordo Político de Incidência Parlamentar para a Estabilidade Governativa podem belo e muito bem, legalmente, reclamar da possessão de uma maioria absoluta na ANP neste momento, baseando-se na constelação da relação de maioria (53 sobre 102) estabelecida na base deste Acordo, sustentada legalmente pelas JURISPRUDÊNCIAS estabelecidas por estes dois Acórdãos. As duas JURISPRUDÊNCIAS, ontem (no caso do “grupo dos 15” do PAIGC), contra o PAIGC e hoje (no caso do grupo dos 4 do APU-PDGB) em favor do PAIGC. É, Ilustres meus caros irmãos. Por isso se diz no nosso bom Kriol: “Koba di Djanfa, si bu na kobal, sempri kobal largu”

    Obrigado.
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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  4. Neste momento o país que importa. Devemos unir pela Guiné Bissau, pelo seu povo.

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