A CEDEAO tinha anunciado na sexta-feira que enviaria uma missão de alto nível à Guiné-Bissau a partir desta segunda-feira para ajudar a resolver o contencioso eleitoral, mas o chefe do Governo da República da Guiné-Bissau Nuno Gomes Nabian, anunciou que a missão da organização regional não era bem-vinda no país. A CEDEAO acabou por anunciar o cancelamento da missão no domingo.
"Nós não podemos receber constitucionalistas de outros países, temos aqui constitucionalistas. A Guiné-Bissau tem justiça e eu confio nos nossos magistrados em geral, não é só no Supremo. Não tenho de banalizar as instituições da República da Guiné-Bissau", sublinhou Umaro Sissoco Embaló.
Umaro Sissoco Embaló falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau antes de viajar em visita oficial ao Senegal, Níger - que detém a presidência rotativa da CEDEAO - e Nigéria para encontros com os seus homólogos.
O general Embaló confirmou também aos jornalistas que ordenou ao primeiro-ministro Nuno Nabian o "acantonamento das forças da Ecomib", força de interposição da CEDEAO, cujo mandato termina no final de março.
"Ordenei ontem [segunda-feira] ao primeiro-ministro o acantonamento das forças da Ecomib. Uma pessoa não está em guerra e hoje é a última vez que vão ver uma caravana da Ecomib na minha escolta pessoal. Eu confio nas forças da República da Guiné-Bissau. Quem garante a segurança é o Governo e o primeiro-ministro já tem dispositivos montados para garantir a segurança de todas as pessoas", afirmou.
Umaro Sissoco Embaló disse também que respeita o "jogo" que está a decorrer no Supremo Tribunal de Justiça e que "está quase no fim".
"Confio nos nossos tribunais e espero que se pronunciem sobre essa matéria", salientou, referindo ao recurso de contencioso eleitoral.
Por lusa
Não é verdade que é " Ginirali"? Não se esperava outra atitude...caso perca o caminho, eu indico o bunker!
ResponderEliminarVc Ta perdendo o seu tempo agente já terminou a eleição á muito tempo umaro ganhou vc fica com ódio até agora sem cara de vergonha
ResponderEliminar