Bissau, 02 Jan 20 (ANG) - O líder do Movimento Patriótico (MP) considerou hoje “incontestável” a vitória do candidato do Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15, na segunda volta das eleições presidenciais de 29 de Dezembro 2019.
José Paulo Semedo que falava em conferência de imprensa sustentou as suas considerações com o facto de não ter sido registado nenhuma reclamação nas Assembleias de Voto e nas Comissões Regionais de Eleições contra os resultados eleitorais divulgados pela Comissão nacional de Eleições.
Agradeceu aos dois candidatos finalistas pelo o que diz ser “bom trabalho” feito durante a campanha eleitoral, desde as mensagens claras dirigidas ao Povo que não criou nenhum incidente.
“ O MP encoraja à todos para concluírem o processo da mesma forma como o iniciaram, com civismo,”frisou.
Semedo disse que, se houver motivos para reclamações na CNE, que seja dentro do prazo estipulado pela lei respeitando assim a Lei Eleitoral do país, mas se não houver razões para tal, o MP exorta os dois candidatos finalistas a se abdicarem de manobras dilatórias.
Aquele político felicitou Umaro El Moktar Sissoco Embaló e o aconselhou a não defraudar as expectativas do Povo guineense, tanto aqueles que nele votaram como os que não votaram e os que se abstiveram.
“O novo Chefe de Estado deve criar pontes entre os prós e contras e os que não escolheram nenhum projecto apresentado porque este último compõe vinte e sete por cento do eleitor,”exortou.
Paulo Semedo afirmou que o sucesso de novo Presidente eleito no dia 29 de Dezembro depende da concretização do projecto da unidade e concórdia nacional, sem esquecer do desenvolvimento e da justiça para todos.
Questionado sobre as declarações do candidato derrotado Domingos Simões Pereira que prometeu impugnar o resultado publicado pela CNE, respondeu que o candidato tem direito de concordar ou de discordar com o resultado.
Acrescentou que se o vício aconteceu na Assembleia de Voto deve ser atacado no mesmo lugar, se não foi reclamado aí, não pode ser feita na CRE, mas se começou nas CREs deve ser atacado pelo representante do candidato, “isso significa que não pode ser atacado na CNE”.
“ Infelizmente não temos conhecimento do ocorrido, se foi atacado nestes locais ou não, mas posso afirmar que temos acesso à todas as atas sínteses de todas as CREs e foram assinadas pelos representantes dos dois candidatos,” revelou.
Segundo resultados divulgados quarta-feira pela CNE, Umaro Sissoco Embaló venceu as eleições com 53 por cento dos votos centro os 46 do seu adversário, Domingos Simões Pereira.
ANG/JD/ÂC//SG
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