Falamos da Aspirina®. Talvez não soubesse, mas completa esta terça-feira 120 anos. Atualmente é utilizada por milhões em todo o mundo. Mas sabe como surgiu? A “história é fascinante”.
A Bayer comemora hoje o 120.º aniversário da Aspirina®, “o medicamento mais conhecido do mundo” e cujo ingrediente ativo “é o ácido acetilsalicílico”. Em todo o mundo é utilizado por milhões de pessoas “para tratar a dor, febre e inflamação, e prevenir doenças cardiovasculares”.
E em dia de aniversário é tempo de recordar a história da evolução da Aspirina®. O seu ‘pai’ é o químico alemão, Felix Hoffmann, que “ao pesquisar um tratamento para a dor artrítica do pai, iniciou a investigação do ácido acetilsalicílico, que demonstrou ser eficaz neste tipo de dor”.
Em agosto de 1897, Hoffmann conseguiu “sintetizar uma forma quimicamente pura e estável de ácido acetilsalicílico pela primeira vez num dos laboratórios da Bayer em Wuppertal, na Alemanha”. Aí nasceu um novo analgésico multifacetado e, diz a lenda, “foi imediatamente aprovado para benefício do pai de Hoffmann”.
Mas só em outubro desse ano, a Bayer apresentou oficialmente a Aspirina®, que nos dias de hoje é o medicamento “mais usado por um tão elevado número de pessoas em todo o mundo”, salienta o professor Valentin Fuster num artigo recente na Circulation1.
“Nenhum outro medicamento no mundo teve uma história tão fascinante e em tempo recorde como a Aspirina®”, destaca John Vane, vencedor de um Prémio Nobel, acrescentando que apesar disso esse desenvolvimento “ainda não chegou ao fim”.
A verdade é que, passados 120 anos após a sua descoberta, continua a “ser um dos ingredientes ativos mais importantes, permanece na lista de medicamentos essenciais desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, só no ano passado, foi protagonista de 1.900 publicações científicas”.
Além disso, a Aspirina® já resistiu “a duas grandes guerras mundiais, acompanhou os movimentados anos 60 e a evolução tecnológica das décadas seguintes, estando mesmo presente na primeira viagem do Homem à Lua”.
NAOM
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