Estudo revela tudo que as pessoas podem fazer diariamente para cuidar da saúde do ambiente. Mas não só.
A saúde do planeta que nos dá casa não depende apenas das medidas dos governos, das grandes indústrias e das entidades mundiais que tentam a todo o custo manter as nações de mãos dadas.
Embora a ação destas entidades tenha um peso tremendo, cada um de nós, todos os dias, é capaz de contribuir para esta mudança, diz um recente estudo levado a cabo pela Universidade Lund (Suécia) e pela Universidade British Columbia (Estados Unidos).
De acordo com a investigação, publicada na revista Environmental Research Letters, são vários os hábitos diários que podem fazer toda a diferença na hora de travar a mudança climática e todas as consequências a ela associadas.
Para chegarem a esta ideia, os investigadores analisaram 148 cenários diferentes e classificaram um a um no que diz respeito à escala de impacto na saúde do planeta. E foram três os hábitos diários que mais se destacaram entre todos os que reduzem a pegada ambiental.
O mais impactante de todos diz, como seria de esperar, respeito ao carro. Na prática, destaca o estudo, trocar o carro pela bicicleta pode ser um hábito que reduz 2,4 toneladas de CO2 e que dá ainda uns valentes anos de vida às pessoas, uma vez que pedalar diariamente está associado a um menor risco de morte na ordem dos 40%. Para os investigadores as viagens de avião são também de evitar, a não ser que se opte por companhias que recorrem a combustíveis mais amigos do ambiente.
A terceira medida mais importante para saúde do planeta diz respeito à alimentação, mais concretamente à importância de seguir um regime vegetariano, uma ideia que tem vindo a ser defendida por outros estudos e que aponta, novamente, o dedo ao impacto ambiental que a indústria pecuária causa.
Conduto, nenhuma destas três medidas é mais significante para travar as mudanças climáticas. De uma forma mais ou menos controversa, os investigadores suecos e norte-americanos defendem que ter menos filhos pode levar a uma redução de 58,6 toneladas de CO2 por ano, assumindo-se esta 'medida' como a mais contributiva para o bem-estar e sustentabilidade ambiental.
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
NAOM
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