Esta terça-feira (21/02), para o efeito, a PLAN (uma das maiores organizações humanitárias do mundo, centrada na criança), reuniu com diferentes organizações da sociedade guineense e de alguns países estrangeiros num encontro sobre escolhas estratégicas para o novo plano estratégico.
Na ocasião, numa entrevista á Rádio Sol Mansi (RSM), a presidente do parlamento infantil, Nela Mantija, quer que a suade, a educação e a protecção das crianças sejam levadas em conto no novo plano estratégicos.
“As crianças não estão protegidas sobretudo a nível nacional. Existem muitas violações como espancamento, violação física, e violação psicológica. Recebemos muitos casos de violação sexual este ano. Também a situação das escolas e a falta de infra-estruturas escolares, existem muitas crianças fora da escola. Também as crianças que abandonam a escola sobretudo na época de Caju. Queremos a diminuição das taxas cobradas nas escolas e também a situação das crianças que dormem no chão das pediatrias e queremos que sejam suspensas as cobranças para crianças nos hospitais”, insta.
O representante da PLAN internacional na Guiné-Bissau, ALASAN DRABO, revela que existe plano estratégico global que deve ser a base para decidir como vamos fazer algumas adaptações sobre o contexto da Guiné-Bissau que pretende levar em conta o programa estratégico do governo denominado “Terra Ranca).
“Os problemas chaves são a educação, a protecção e também a problema de acesso a recursos financeiros que são muito importantes para os jovens e aos direitos das meninas que são mais vulneráveis. Não quer dizer que não vamos fazer nada para os rapazes, mas sim no futuro mas a prioridade principal serão as meninas”, adverte.
Mateus Silva Lotufo, também da organização humanitária internacional, veio do Brasil para participar e apoiar na elaboração do plano.
Numa entrevista a nossa reportagem afirma que avaliar as prioridades e alinhar as prioridades apresentadas pelo governo e pensar onde a PLAN pode contribuir para melhorar a situação do país na educação das meninas e que existe objectivo global de alcançar 100 milhões das meninas e esperamos que a Guiné-Bissau contribua para conseguir o alcance.
O novo plano estratégico da organização internacional humanitária tem como objectivo atingir as camadas mais vulneráveis.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes
Radiosolmansi
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