Cipriano Cassamá, presidente do parlamento guineense. |
Nove votos contra, votos de deputados da bancada do PAIGC e seis a favor, votos de parlamentares do PRS, ditaram o chumbo do pedido do Governo para que o seu programa de acção fosse debatido em sessão plenária.
Assim sendo, a comissão permanente do Parlamento guineense rejeitou o pedido do primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente do Parlamento guinenese, Cipriano Cassamá, diz que lamenta a situação o que afirma ser a persistência de desavenças profundas entre os dois principais partidos do país, o PAIGC e o PRS.
Cassamá diz que vai falar com o Presidente da República para busca de uma saída para o impasse.
Desde a queda do governo de Domingos Simões Pereira, em Agosto de 2015, que se têm sucedido os executivos guineenses.
O derrube do governo da altura fora decidido pelo chefe de Estado, José Mário Vaz, alegando incompatibilidade de relacionamento com o primeiro-ministro .
Desde então tem sido impossível viabilizar a aprovação do programa de governo e respectivo orçamento no parlamento.
A guerra aberta no PAIGC devido aos deputados expulsos que rejeitaram a disciplina do partido histórico guineense... e se aproximaram do PRS, maior força da oposição, tem inviabilizado uma maioria cabal e complicado a aritmética do hemiciclo, situação que está na origem do bloqueio da situação política
RFI
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