segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Palestina quer que Hamas entregue armas e condena ataques de 7 outubro... O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, insistiu hoje, perante as Nações Unidas, que o Hamas deve entregar as armas e condenou os ataques do movimento islamita palestiniano contra Israel em 7 de outubro de 2023.

Por LUSA 

"O Hamas não terá qualquer papel no governo, o Hamas e outras fações devem entregar as suas armas à Autoridade Palestiniana", insistiu Mahmud Abbas, que interveio via vídeo na conferência de alto nível sobre a solução dos dois Estados, copresidida por França e Arábia Saudita, após a administração norte-americana lhe ter recusado visto para entrar nos Estados Unidos.

Condenamos igualmente os assassinatos e a detenção de civis, incluindo os atos do Hamas em 7 de outubro de 2023", acrescentou.

Israel acusa há quase dois anos os responsáveis palestinianos de não condenarem esses ataques.


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Eleições de Novembro: Supremo Tribunal recebe candidatura de Sissoco Embaló

Por: Marcelino Adriano Foia   CAP GB    22.09.2025

Bissau, 22 de setembro de 2025- O mandatário do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, Marciano Silva Barbeiro, submeteu hoje no Supremo Tribunal de Justiça o dossiê de candidatura do Chefe de Estado às eleições presidenciais previstas para novembro.

Com esta entrega, Embaló formaliza a sua intenção de concorrer à reeleição, juntando-se à lista de candidatos já registados junto da mais alta instância judicial do país.


NO COMMENT

 


Trump vê reconhecimento da Palestina como recompensa para Hamas... O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acredita que reconhecer o Estado da Palestina, como fez Portugal no domingo, "é uma recompensa" para o movimento islamita palestiniano Hamas, disse hoje a porta-voz da Casa Branca.

© Lusa   22/09/2025 

Segundo Karoline Leavitt, Trump vai abordar esta decisão, tomada entre domingo e hoje por vários países, no seu discurso perante a Assembleia-Geral das Nações Unidas para lhes transmitir que, para ele, trata-se de "palavras e não de ações concretas suficientes". 

Além de Portugal, o Reino Unido, o Canadá e a Austrália formalizaram o reconhecimento do Estado palestiniano no domingo, esperando-se que outros países, como França, façam o mesmo hoje, durante uma conferência de alto nível sobre a solução dos dois Estados - Israel e Palestina -, copresidida por Paris e Riade.

A representante da Casa Branca indicou que o Presidente vai atacar as "organizações globalistas" que "colapsaram a ordem mundial", na sua participação no primeiro dia da 80.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, na sede da organização em Nova Iorque.

O Presidente norte-americano, que rompeu alianças tradicionais com a sua diplomacia transacional e abordagem nacionalista, fará o seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas desde que regressou ao poder.

O líder republicano aproveitará a oportunidade para "expor a sua visão simples e construtiva para o mundo", disse Karoline Leavitt.

Donald Trump pretende vangloriar-se da sua ação pacificadora na ONU, já ele que afirma ter posto fim a "sete guerras" desde o seu regresso à Casa Branca, em janeiro.

Trump também manterá conversas bilaterais com os homólogos ucraniano, Volodymyr Zelensky, e argentino, Javier Milei, seu aliado.

Também realizará uma reunião com os líderes de vários países muçulmanos (Catar, Arábia Saudita, Indonésia, Turquia, Paquistão, Egito, Emirados Árabes Unidos e Jordânia), indicou ainda a porta-voz da Casa Branca.


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O braço armado do Hamas divulgou hoje um vídeo que mostra o refém germano-israelita Alon Ohel, de 24 anos, raptado durante o ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, que desencadeou a guerra em Gaza.

Dinamarca estabelece cinco condições para reconhecer Estado da Palestina... A Dinamarca estabeleceu hoje cinco condições para que o seu governo esteja disposto a reconhecer o Estado da Palestina, depois de ter sido abandonada a exigência de uma aprovação israelita.

© Reuters   Lusa  22/09/2025

"Trata-se de conseguir a libertação dos reféns, trata-se de desarmar o Hamas, trata-se de evitar que o Hamas desempenhe um papel futuro no governo de Gaza e, finalmente, trata-se de manter a Autoridade Palestiniana no caminho das reformas", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Lars Lokke Rasmussen, ao meio de comunicação dinamarquês DR. 

A quinta condição é a de que haja "certeza" de que "um futuro Estado palestiniano será desmilitarizado", sublinhou, antes de participar na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.

Rasmussen acrescentou que estas condições estão em conformidade com as exigências de outros países e garantiu que Copenhaga "quer reconhecer" um Estado palestiniano, mas que "cabe aos palestinianos" cumprir os requisitos necessários.

Ainda em agosto, a primeira-ministra social-democrata, Mette Frederiksen, tinha afirmado que o seu governo era a favor do reconhecimento de um Estado palestiniano, mas que não era possível fazê-lo sem a garantia de reconhecimento mútuo entre o Estado de Israel, entre outras condições.

No entanto, este mês, Rasmussen afirmou que, nas atuais circunstâncias, não se pode dar a Israel um "direito de veto".

Portugal, Reino Unido, Austrália e Canadá reconheceram o Estado da Palestina no domingo e espera-se que outros países, como a França, se juntem a eles durante a Conferência para a Solução de Dois Estados (Israel e Palestina), na sede da ONU, em Nova Iorque.


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Sanções dos EUA contra mulher de juiz brasileiro são "ataque à soberania"... O Brasil demonstrou hoje "profunda indignação" com a imposição de sanções pelos Estados Unidos à mulher do juiz Alexandre de Moraes e garantiu que não "se curvará a mais essa agressão", que representa um "novo ataque à soberania".

© Fabio Teixeira/NurPhoto via Getty Images    Lusa   22/09/2025 

"O governo brasileiro recebe, com profunda indignação, o anúncio, pelo governo norte-americano, da imposição da Lei Magnitsky à esposa do Ministro Alexandre de Moraes e a instituto ligado a ele", frisou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em comunicado.

O governo brasileiro disse ainda que a imposição da Lei Magnitsky à mulher de Alexandre de Moraes, "no caso do Brasil, uma democracia que se defendeu, com êxito, de uma tentativa de golpe de Estado, não apenas é uma ofensa aos 201 anos de amizade entre os dois países".

"Representa também a politização e o desvirtuamento na aplicação da lei", frisaram as autoridades brasileiras, acrescentando que o seu objetivo é o de "minar os esforços do Poder Judiciário brasileiro para defender as instituições democráticas e o estado de direito".

"Esse novo ataque à soberania brasileira não logrará seu objetivo de beneficiar aqueles que lideraram a tentativa frustrada de golpe de Estado, alguns dos quais já foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal. O Brasil não se curvará a mais essa agressão", garantiu a diplomacia brasileira.

Esta resposta do governo de Lula da Silva aos EUA surge no dia em que Washington impôs a Lei Magnitsky à mulher do juiz brasileiro Alexandre de Moraes e ainda à empresa da qual Viviane Barci e os filhos são sócios.

O anúncio foi feito no site oficial do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, acirrando ainda mais o conflito diplomático entre os dois países devido à condenação do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, aliado político do chefe de Estado dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Alexandre de Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos judiciais politizados - incluindo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro", afirmou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em comunicado.

"A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a visar indivíduos que fornecem apoio material a Moraes enquanto ele viola os direitos humanos", garantiu.

Em julho, antes do início do julgamento que condenaria, a 11 de setembro, Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, o governo norte-americano impôs a Lei Magnitsky ao juiz brasileiro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal do Brasil.

Esta lei, que autoriza o governo norte-americano a sancionar cidadãos estrangeiros envolvidos em atos de corrupção ou violações dos direitos humanos, foi aplicada pelos Estados Unidos com a justificação de que Alexandre de Moraes realizava "prisões arbitrárias" e "restrições à liberdade de expressão".

O Brasil e os Estados Unidos vivem, nos últimos meses, tensões comerciais e diplomáticas sem precedentes iniciadas com a imposição de tarifas de 50% por parte dos EUA a vários produtos brasileiros.

Esta crise entrou numa nova fase mais delicada na sequência da condenação de Bolsonaro, aliado político de Donald Trump.


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Os Estados Unidos impuseram hoje a Lei Magnitsky à mulher do juiz brasileiro Alexandre de Moraes e ainda à empresa da qual Viviane Barci e os filhos são sócios.

Sindicato dos funcionários da Câmara Municipal de Bissau em conferência de imprensa


O partido APU-PDGB saiu da coligação API CABAS-GARANDI.

Ex-presidente José Mário Vaz afasta-se também da API-CABAS GARANDI

 

Ex-presidente José Mário Vaz deixa o MADEM-G15.

 


Fernando Dias (PRS) será o candidato que a Aliança Patriótica Inclusiva (API) Cabas Garandi irá apresentar para as eleições presidenciais de Novembro. Baciro Djá (FREPASNA) será o cabeça da lista para as legislativas.???

Pelo menos 11 polícias mortos numa emboscada no centro da Nigéria... Pelo menos 11 polícias foram mortos numa emboscada armada no estado de Benue, no centro da Nigéria, e um outro membro das forças de segurança está desaparecido, anunciaram hoje as autoridades locais.

Por LUSA 

"Encontrámos os corpos de 11 membros das forças de segurança", declarou o presidente do conselho local, Justine Shaku, acrescentando que um outro elemento continua desaparecido e que as operações de busca e salvamento ainda estavam em curso, especificando que a emboscada ocorreu no domingo.

Segundo Justine Shaku, "os assaltantes emboscaram os polícias em operação" e "após um tiroteio, mataram os agentes de segurança".

Os assaltantes são suspeitos de serem criadores de gado armados e milicianos locais, que emboscaram uma equipa tática da polícia que liderava uma força operacional conjunta composta por polícias e agentes da Guarda de Proteção Civil do Estado de Benue.

"Os dois veículos de patrulha em que se encontravam os agentes de segurança foram incendiados", acrescentou.

Em junho, um ataque mortal causou mais de 100 mortos em Yelewata, no estado de Benue.

O Presidente nigeriano, Bola Ahmed Tinubu, visitou a localidade e ordenou ao exército que "permanecesse no terreno para encontrar os criminosos" responsáveis pelos ataques que assolam a região há meses.

Na região tem-se intensificado, há vários meses, a violência entre criadores de gado muçulmanos fulani e agricultores sedentários, principalmente cristãos, pelo controlo das terras e dos recursos.

Embora muitas vezes apresentados como confrontos comunitários, estes conflitos resultam de dinâmicas mais complexas, como rivalidades fundiárias agravadas pelas alterações climáticas, pela proliferação de armas e pela ausência de respostas sustentáveis por parte do Estado nigeriano.


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Catorze pessoas da África Ocidental deportadas dos Estados Unidos da América para o Gana foram enviadas para os seus países de origem, a Nigéria e a Gâmbia, anunciou hoje um ministro ganês. 


Israel anuncia disparo de projétil a partir de Gaza... O Exército israelita anunciou hoje que um projétil foi disparado a partir da cidade de Gaza, onde intensificou a ofensiva nas últimas semanas, em direção a Nahal Oz, perto da fronteira com o enclave.

Por LUSA 

Jerusalém, 22 set 2025 (Lusa) -- O Exército israelita anunciou hoje que um projétil foi disparado a partir da cidade de Gaza, onde intemsificou a ofensiva nas últimas semanas, em direção a Nahal Oz, perto da fronteira com o enclave.

Em comunicado, as forças israelitas informaram que procuraram intercetar o projétil e que os resultados da operação estavam ainda "em análise".

No enclave, os ataques israelitas prosseguiram hoje, em particular na cidade de Gaza, fazendo pelo menos 24 mortos.

Um residente da capital do enclave descreveu os bombardeamentos como "intensos, com aviões, tanques e 'drones' a disparar constantemente".

Imagens registadas pela agência francesa France-Presse (AFP) mostram colunas de fumo sobre a cidade, com milhares de habitantes a fugir para sul.

No domingo, o Exército israelita estimou que mais de 550 mil pessoas já abandonaram a capital, onde a ONU calculava viverem cerca de um milhão de pessoas no final de agosto.

Numa mensagem de Ano Novo Judaico, que se assinala hoje, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu continuar a "ganhar vantagem sobre os inimigos", reiterando os objetivos de eliminar o movimento islamita Hamas, libertar os reféns e impedir que Gaza represente uma ameaça.

De acordo com fontes médicas de Gaza, pelo menos 24 palestinianos foram mortos desde a manhã de hoje, incluindo 18 na capital, e 15 corpos deram entrada no hospital Shifa, o maior do enclave, onde 480 doentes permanecem internados, 13 em cuidados intensivos.

"Estamos tragicamente a perder muitos feridos que poderiam ter sido salvos se houvesse recursos disponíveis", lamentou o diretor do hospital, Mohammed Abu Salmiya.

O Ministério da Saúde de Gaza confirmou o encerramento do Hospital Rantisi, o único pediátrico especializado, bem como do Hospital Oftalmológico.

A sede da União dos Comités de Assistência Médica Palestinianos foi destruída em ataques aéreos, deixando dois trabalhadores feridos.

A guerra na Faixa de Gaza começou a 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em território israelita, que matou cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis, e fez perto de 250 reféns.

A ofensiva de retaliação israelita já provocou 65.344 mortos, também em grande parte civis, segundo números do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, considerados credíveis pela ONU.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, deixou Bissau esta manhã com destino a Nova Iorque, onde participará na 80.ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Nesta importante cimeira internacional, o Chefe de Estado será portador da voz da Guiné-Bissau, intervindo sobre questões de elevada importância mundial, nomeadamente a paz, o desenvolvimento sustentável e a cooperação internacional.  

À margem dos trabalhos da Assembleia Geral, o Presidente da República cumprirá ainda uma agenda diplomática preenchida, com encontros bilaterais e contactos com entidades e organismos internacionais, visando reforçar a projecção e os interesses da Nação.  

No Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, o Chefe de Estado recebeu os cumprimentos de despedida do Primeiro-Ministro, bem como de várias autoridades civis e militares.

Paracetamol durante gravidez e autismo? Trump vai fazer "grande anúncio"... Autoridades federais têm analisado uma possível ligação entre o uso precoce de paracetamol durante a gravidez e um aumento do risco de autismo em crianças. Uma conexão que, segundo os investigadores, precisa de ser estudada com mais profundidade.

© Getty Images/MANDEL NGAN/AFP   noticiasaominuto.com  22/09/2025

Segundo o Washington Post, Donald Trump prepara-se hoje para fazer um discurso em que vai associar a toma de paracetamol ao risco de autismo. Segundo informações a que esta publicação teve acesso, a administração de Trump irá mesmo aconselhar mulheres grávidas a não tomarem o medicamento. 

Donald Trump irá assim dar como certa uma longa controvérsia que muitos médicos têm vindo a defender como não sendo fundamentada, lembra o The Guardian.

Recorde-se que o The Wall Street Journal já tinha avançado, no início do mês, que a administração Trump se preparava para fazer um anúncio relacionado com esta situação. O próprio secretário da saúde, Robert F. Kennedy Jr, já tinha promovido debates polémicos acerca do autismo e referido que um anúncio importante ia ser feito este mês.

Ontem, em declarações aos jornalistas, quando questionado sobre o assunto, o presidente dos EUA, considerou que “há algo de artificial que está muito errado”, disse, referindo-se ao facto de nos últimos 15 anos o número de crianças com autismo ter aumentado substancialmente, segundo os seus dados.

“Se pensarmos bem, há 15 anos, uma em cada 10 mil pessoas nascia com autismo, e agora é uma em cada 12, um em cada 10 rapazes. As raparigas uma em cada 20”, disse, fazendo ainda uma referência à toma de vacinas.

"As vacinas são ótimas. Podem ser muito interessantes. Mas quando se põe o material errado nelas e as crianças recebem estas vacinas sem parar...", atirou para o ar, antes de se afastar e garantir que se pronunciaria sobre o assunto esta segunda-feira.

Alerta sobre medicamento 

Segundo revelaram quatro fontes, que pediram anonimato, ao Washington Post, Trump fará um anúncio sore o risco da toma de paracetamol bem como sobre um outro remédio capaz de 'curar' o autismo. 

As autoridades sanitárias norte-americanas devem aumentar os alertas sobre a toma de acetaminofeno, o ingrediente ativo do paracetamol, e um dos medicamentos mais utilizados em todo o mundo, durante a gravidez. Segunda estas quatro fontes, o alerta visa pedir às mulheres que não tomem este medicamento durante os primeiros meses de gestação, a menos que apresentem sintomas como febre.

Um medicamento que 'cura' o autismo?

A par disso, as autoridades vão procurar também fazer a apresentação de um medicamento que dizem crer que tem potencial para tratar o autismo. Em causa, está o Leucovorin, normalmente prescrito para neutralizar os efeitos secundários de alguns medicamentos e para tratar a deficiência de vitamina B9. 

Segundo a publicação norte-americana, alguns ensaios em que foi administrado este medicamento  a crianças com autismo demonstraram o que alguns cientistas descrevem como melhorias notáveis na sua capacidade de falar e compreender os outros.

Dia histórico para o país?

As conclusões que serão hoje apresentadas, é o resultado uma longa preocupação de Donald Trump com as elevadas taxas de autismo, tendo inclusive incumbido a sua equipa da pasta da saúde a procurar mais respostas sobre o assunto.

Recorde-se que no início deste mês, noticiava-se que as autoridades federais de saúde norte-americanas pretendiam adjudicar um contrato ao Instituto Politécnico Rensselaer para investigar se existe uma ligação entre a vacinação e o autismo.

Amanhã [hoje] vamos fazer um grandes anúncio, a nível médico, na história do país", anunciou ontem, no âmbito da sua presença nas cerimónias fúnebres do ativista Charlie Kirk, "Acho que vão achar o que vamos anunciar incrível", atirou ainda.


Polónia pronta para abater aeronaves russas, mas com apoio da NATO... O primeiro-ministro polaco declarou hoje que o seu país está preparado para tomar a decisão de abater aeronaves russas, no caso de invasão do seu espaço aéreo, mas apenas com o apoio unânime dos aliados da NATO.

© Lusa   22/09/2025 

Donald Tusk admitiu, durante uma conferência de imprensa em Sierakowice (norte), onde inaugurou uma linha férrea, que uma medida tão drástica como abater um caça russo poderia levar a uma "fase mais aguda do conflito" e que tal decisão só seria tomada após a absoluta certeza de que "não estão sozinhos" neste tipo de operação. 

As declarações de Tusk surgem em resposta às do Presidente checo, Petr Pavel, que sugeriu que os países da NATO poderiam abater aeronaves russas que violassem o seu espaço aéreo. Pavel sublinhou que a Rússia "em breve perceberá que cometeu um erro e excedeu os limites aceitáveis" ao realizar incursões no espaço aéreo dos países da NATO.

Tusk esclareceu que, embora a declaração do Presidente checo seja "relevante", é também "obviamente insuficiente" para levar a uma decisão de tal magnitude, insistindo na necessidade de um consenso total entre os aliados da Aliança antes de decidir abater aeronaves russas.

Na sexta-feira, dois caças russos sobrevoaram a baixa altitude a plataforma petrolífera Petrobaltic, propriedade da empresa estatal polaca Orlen, no Mar Báltico, violando a sua zona de segurança.

Além disso, no mesmo dia, três caças russos MiG-31 entraram no espaço aéreo estoniano e permaneceram durante 12 minutos, num incidente que Tallinn descreveu como uma "provocação sem precedentes".

Após a violação do seu espaço aéreo, a Estónia solicitou consultas nos termos do artigo 4.º do Tratado de Washington e o Conselho do Atlântico Norte da NATO vai reunir-se na terça-feira para discutir o incidente.

Além disso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) vai abordar hoje as violações do espaço aéreo relatadas pela Estónia numa reunião de emergência em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

A Estónia solicitou esta reunião pela primeira vez em 34 anos como Estado-membro na ONU.


UA, ONU e UE reafirmam apoio ao multilateralismo para enfrentar desafios... A União Africana (UA), a ONU e a União Europeia (UE) reafirmaram o apoio ao multilateralismo como "meio mais eficaz" para enfrentar os desafios no mundo, numa reunião antes do início da 80.ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Por  Lusa   22/09/2025

O presidente da Comissão da UA, Mahmoud Ali Youssouf, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e a presidente da Comissão da UE, Ursula von der Leyen lideraram a reunião este domingo na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, informou hoje, em comunicado, a organização pan-africana.

A UA, a ONU e a UE "reafirmaram o seu compromisso com o multilateralismo como o meio mais eficaz para enfrentar os desafios globais atuais", segundo a União Africana.

Além disso, sublinharam "a plena adesão aos princípios da Carta das Nações Unidas" e expressaram "preocupação pela crescente desconsideração pelo direito internacional humanitário e pelos direitos humanos".

Os três líderes analisaram conflitos em África, como os do Sudão, Líbia, República Democrática do Congo e Somália, assim como a instabilidade na região do Saara e defenderam o apoio a vias que sirvam para resolver esses problemas.

A UA, a ONU e a UE comprometeram-se, ainda, a aprofundar a sua "aliança trilateral para apoiar soluções lideradas por África aos desafios de paz e segurança", e destacaram os preparativos em curso para a próxima Cimeira UA-UE, que terá lugar em Angola no próximo mês de novembro.

Além disso, Youssouf, Guterres e Von der Leyen defenderam a "implementação plena do Compromisso de Sevilha para desbloquear o investimento, aliviar a carga da dívida e reformar os bancos multilaterais de desenvolvimento", em referência ao resultado da IV Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, que ocorreu em Sevilha (Espanha) de 30 de junho a 03 de julho.

Por fim, enfatizaram a "urgente necessidade de compromissos ambiciosos" na próxima Conferência da ONU sobre a Mudança Climática (COP30), que terá lugar em novembro na cidade brasileira de Belém, sublinhando "o grave impacto das perturbações climáticas nas comunidades vulneráveis".

A 80.ª Assembleia Geral das Nações Unidas terá lugar de 22 a 30 de setembro em Nova Iorque, onde se reunirão líderes de mais de 200 países.


Leia Também: Irão ameaça responder "de forma "inimaginável" a qualquer ameaça

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas ameaçou hoje que o país responderá "de forma inimaginável" com "surpresas estratégicas" a qualquer ameaça, quando crescem as tensões com o Ocidente devido à iminente restauração das sanções da ONU.

Produção de combustíveis fósseis está a aumentar em todo o mundo, segundo estudo... Os autores do relatório apelam aos países, que devem apresentar as respetivas políticas climáticas antes da COP30 em novembro no Brasil, para "inverterem" a tendência.

Por  sicnoticias.pt  22/09/2025

Os países produtores de energias fósseis em todo o mundo planeiam aumentar a extração nos próximos anos, para níveis incompatíveis com os objetivos climáticos internacionais, segundo um relatório publicado, esta segunda-feira, por vários institutos de referência.

"No total, os governos planeiam produzir muito mais energias fósseis do que seria coerente com uma limitação do aquecimento global entre 1,5 °C e 2 °C", salientou em conferência de imprensa Derik Broekhoff, do Instituto do Ambiente de Estocolmo (SEI), coautor do estudo.

"Os países preveem agora uma produção destas energias ainda mais elevada em comparação com há dois anos", na última edição do estudo, sublinhou o investigador, apontando para a "desconexão entre as ambições climáticas e o que os países realmente planeiam fazer".

A produção de carvão, petróleo e gás prevista para 2030 representa mais do dobro (120% a mais) do volume que permitiria limitar o aquecimento global a 1,5 °C, o limite mais ambicioso do Acordo de Paris, de acordo com os cálculos do SEI.

Face ao objetivo do respeito pelo limite máximo do acordo de 2015, fixado em 2°C, a produção prevista de energias fósseis é 77% demasiado elevada, de acordo com o relatório, elaborado em conjunto com o Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (IISD) e o Instituto Climate Analytics.

A diferença entre as trajetórias de produção e os volumes compatíveis com as ambições climáticas internacionais aumentou ainda mais desde a última edição deste estudo, em 2023.

17 dos maiores produtores do mundo querem aumentar produção energia fóssil até 2030

Os autores apelam aos países, que devem apresentar as respetivas políticas climáticas antes da COP30 em novembro no Brasil, para "inverterem" a tendência.

Na COP28 do Dubai em 2023, o mundo comprometeu-se a fazer uma "transição" para "uma saída dos combustíveis fósseis". O uso massivo de carvão, petróleo e gás fóssil é a principal causa do aquecimento global de origem humana.

Entre os 20 maiores países produtores estudados (Arábia Saudita, Estados Unidos, China, Brasil...), 17 planeiam aumentar a produção de, pelo menos, uma energia fóssil até 2030.

Onze deles aumentaram mesmo as perspetivas de extração em relação ao que previam para 2023.



Kim Jong-un disposto a dialogar com EUA se desistirem da "obsessão delirante pela desnuclearização"

Por sicnoticias.pt

A Coreia do Sul expressou a disposição em apoiar um eventual diálogo entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, no entanto, deixou claro que o compromisso com a desnuclearização da península é para manter.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, declarou-se disposto a retomar o diálogo com os Estados Unidos se estes deixarem de exigir que Pyongyang abandone o programa de armas nucleares, noticiaram, esta segunda-feira, os meios de comunicação oficiais norte-coreanos.

"Se os Estados Unidos abandonarem a sua obsessão delirante pela desnuclearização e, reconhecendo a realidade, desejarem verdadeiramente coexistir pacificamente connosco, então não há razão para que não possamos sentar-nos à mesa com eles", afirmou Kim, segundo a agência de notícias estatal KCNA.

"Tenho boas recordações do atual Presidente norte-americano, Donald Trump", acrescentou.

A Coreia do Norte realizou seis testes nucleares entre 2006 e 2017 e, desde então, continuou a desenvolver o seu arsenal, apesar das pesadas sanções internacionais.

Pyongyang justifica o seu programa nuclear militar com as ameaças de que afirma ser alvo por parte dos Estados Unidos e dos seus aliados, entre os quais a Coreia do Sul.

Em janeiro, Kim Jong-un afirmou que tal programa prosseguiria "indefinidamente".

Donald Trump, que teve uma rara série de encontros com Kim Jong-un durante o seu primeiro mandato na Casa Branca (2017-2021), mostrou-se disposto, desde que regressou ao poder, em janeiro deste ano, a retomar o contacto com o líder norte-coreano, a quem descreveu como "um tipo inteligente".

Os dois homens reuniram-se pela primeira vez numa cimeira histórica em junho de 2018, em Singapura; pela segunda vez em Hanói, no Vietname, em fevereiro de 2019; e, pela última vez, na fronteira entre as duas Coreias, em junho de 2019.

Tais encontros não resultaram em qualquer avanço em relação a uma possível desnuclearização da Coreia do Norte.

Seul apoia diálogo, mas mantém objetivo de desnuclearização

A Coreia do Sul expressou, esta segunda-feira, a disposição em apoiar um eventual diálogo entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, reiterando embora o compromisso com a desnuclearização da península.

"O Governo continuará a apoiar o diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte e continuará a trabalhar por uma península sem armas nucleares e em paz", disse um funcionário do gabinete presidencial à agência de notícias local Yonhap, sob condição de anonimato.

Embora seja improvável que Kim Jong-un viaje para a Coreia do Sul, os líderes poderão encontrar-se na Zona Desmilitarizada (DMZ) que divide as duas Coreias, tal como fizeram em 2019, durante o primeiro mandato de Trump.

Por outro lado, o Ministério da Unificação sul-coreano disse que não busca hostilidades com a Coreia do Norte.

"O Governo da Coreia do Sul reafirma o seu respeito pelo regime norte-coreano, não procurará qualquer forma de unificação por absorção nem participará em qualquer ato hostil", afirmou o porta-voz daquele ministério, Koo Byoung-sam.

No seu discurso, Kim Jong-un descartou qualquer interação com Seul e classificou a unificação das duas Coreias como "desnecessária", apesar dos gestos de reconciliação do governo do Presidente sul-coreano, Lee Jae-myung.

Contagem Regressiva: A 3 DIAS DO FIM DO PRAZO, SILÊNCIO DE PARTIDOS AUMENTA SUSPEITAS NAS ELEIÇÕES ...

Por RSM: 22.09.2025

Faltam apenas três dias para o fim do prazo de entrega de candidaturas, conforme determina o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), mas o silêncio absoluto de partidos políticos e coligações começa a levantar sérias desconfianças sobre a transparência do processo eleitoral.  

Enquanto a oposição evita declarações públicas e adia o anúncio de suas candidaturas, partidos alinhados ao governo intensificam seu apoio incondicional, classificando qualquer crítica como tentativa de desestabilização.  

A ausência de movimentação política visível em um momento decisivo gera especulações sobre possíveis irregularidades nos bastidores, com alguns setores da sociedade civil alertando para uma falta de garantias democráticas no processo.  

O Supremo Tribunal de Justiça reforçou que todas as candidaturas devem ser apresentadas até o final do terceiro dia.   

Nas ruas de Bissau, cresce o clima de incerteza. Cidadãos questionam a real abertura do processo eleitoral e exigem mais clareza e comunicação por parte das autoridades eleitorais e dos partidos. 

 Com o relógio correndo contra o tempo, os próximos dias prometem ser decisivos, e possivelmente explosivos para o futuro político da Guiné-Bissau.