quarta-feira, 1 de maio de 2024

MANIPULAÇÕES E ROMANCES.

Por Jorge Herbert 01.05.2024
Ver o coro de críticas dos guineenses, principalmente da diáspora, sobre o encontro do Presidente da República da Guiné-Bissau com o líder do partido CHEGA, para mim é a clara demonstração da manipulação a que estão sujeitos os guineenses na diáspora, assim como na Guiné-Bissau.

Com claro intuito de caça aos votos, a esquerda portuguesa incutiu na cabeça dos imigrantes com nacionalidade portuguesa, portanto votantes, que o CHEGA é um partido racista que constitui uma ameaça a todos os imigrantes que procuram melhor vida em terras portuguesas, quando esse partido é claro a defender uma imigração controlada e regulada pela necessidade de mão de obra e a sua manutenção sustentada pela produtividade, acabando dessa forma com a imigração a procura de subsídios e no parasitismo da Segurança Social portuguesa.

Por outro lado, criticar esse encontro, é não conhecer bem a figura que se tem como o Presidente da República da Guiné-Bissau, vazio de ideologia politica e que nada mais pretende que protagonismo fácil, participando em eventos e colocando-se ao lado de figuras de destaque, para que possa ser fotografado, mesmo que isso resultar prejudicial para o país que ele devia presidir, mas de que se limita a usar para a sua autopromoção e enriquecimento ilícito… Não importa a ideologia política do Partido de André Ventura, como também não importa que numa visita oficial a convite do seu homólogo, um Presidente da República deve demarcar-se de encontros com líderes partidários, seja de que partido forem… Se Hitler, Salazar, Franco ou Mussolini estivessem vivos e se predispusessem a serem fotografados ao lado de Úmaro Sissoco Embaló, decerto que este se regozijaria desse momento, importando-se pouco com o facto de serem ditadores carrascos do próprio povo. Aliás, não se podia esperar outra coisa, de quem foi servidor e admirador de Kaddafi e Nino Vieira!

No entanto, o mundo atual não se compactua com esse tipo de ditadores nem de regime, conseguindo afirmar-se apenas nos países com altas taxas de analfabetismo e de iletracia políticas, como a Guiné-Bissau, em que alguma franja da população é facilmente manipulada por convicções étnico-religiosas, possibilidade de acesso/contacto fácil com os líderes políticos, ou meia-dúzia de quilómetros de alcatrão plantados na cidade, sem capacidade para questionar a proveniência dos fundos, que encargos trás para o país, se todo esse fundo é utilizado nessas obras e o que falta nas outras áreas como a saúde e a educação…

E assim vão os guineenses, facilmente manipulados pela propaganda fácil e bacoca, quer na Guiné-Bissau como em Portugal e o país a assistir em silêncio as novelas romanceadas ou dramáticas, que têm o seu Presidente como o principal protagonista…
Jorge Herbert

Funcionários do FMI em greve

IMF and World Bank’s 2024 annual Spring Meetings in Washington
Por  Voaportugues.com  01/05/2024

Os funcionários do FMI estão hoje, 1 de Maio, em greve. Na base da paralisação estão as actualizações dos salários. Trabalhadores acusam a liderança do FMI de ceder a pressões políticas.

WASHINGTON — Parece um dia normal nas instalações do Fundo Monetário Internacional, FMI, em Washington DC, mas, pela primeira vez em 40 anos, os trabalhadores do Fundo Monetário Internacional, FMI, estão em greve. Os funcionários dizem que os salários não estão ajustados às tabelas do mercado financeiro e acusam a administração de ceder a pressões políticas, nomeadamente dos Estados Unidos.

A Voz da América (VOA) foi informada da paralisação por alguns funcionários do FMI que, anonimamente, por medo de represálias, indicaram que a greve mão foi comunicada aos meios de comunicação, devido a receios internos. O Comité da Associação de Trabalhadores do Fundo Monetário Internacional decidiu avançar com a greve depois da reunião do Conselho Executivo do Fundo onde foi aprovada a actualização salarial.

De acordo com uma das funcionárias entrevistada pela VOA, “os ajustamentos salariais médios são agora consistentemente inferiores aos de empregos comparáveis no mercado dos EUA”. “Estou hoje em greve para protestar contra o desrespeito e a manipulação das remunerações, estabelecendo regras pelo conselho executivo e pela direcção do FMI nos últimos anos como forma de ceder a pressões políticas”, revela a funcionária do fundo.

Os funcionários dizem que a pressão de manter os salários abaixo das tabelas do mercado financeiro é feita, sobretudo, pelos Estados Unidos, o maior contribuinte cumulativo para o FMI.

A trabalhadora, que não quis revelar o nome, diz que os funcionários do Fundo estão “sobrecarregados de trabalho”, e que a administração “sente que pode fazer o que quiser, sem consequências de perder pessoal”, já que muitos dos trabalhadores encontram-se nos Estados Unidos “com vistos que não permitem que as pessoas procurem emprego noutro lugar e mantenham as suas famílias aqui”.

“Trata-se, portanto, de uma força de trabalho cativa, e a maior farsa é o facto de recomendarmos sistematicamente aos nossos Estados-Membros que sigam regras institucionais claras nos seus próprios países, enquanto a nossa administração opta por ignorar as nossas”, afirma a funcionária do FMI.

O FMI disse não ser possível adiantar o número de trabalhadores em greve.

Numa nota enviada à Voz da América, um porta-voz do FMI diz respeitar o direito dos trabalhadores, acrescentando que num recente inquérito, “90% dos funcionários indicaram que se sentem orgulhosos por estarem associados ao Fundo e cerca de 80% recomendariam o Fundo como um bom local para trabalhar”.

“Como sempre, o FMI continua empenhado em apoiar os direitos dos seus funcionários e continua a colaborar de forma construtiva com eles para garantir que as suas vozes sejam ouvidas”, afirma o porta-voz do FMI no comunicado.

A VOA tentou contactar o Comité da Associação de Trabalhadores do FMI, mas até ao momento não obteve resposta.

A última greve de trabalhadores do Fundo Monetário Internacional ocorreu a 23 de Maio de 1986, em protesto contra a decisão dos seus accionistas do governo de congelar os salários.

Mensagem do secretário Geral da UNTG-CS Laureano Pereira da Costa alusivo ao 1⁰ de Maio dia internacional dos trabalhadores, sob o lema _ "DEFINIÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO".

Radio Voz Do Povo

1.º de Maio: Em vez de trabalhadores, Moscovo festeja blindados capturados

© Lusa
Por Lusa  01/05/24
Palco de um dos mais históricos e icónicos desfiles do Dia do Trabalhador a nível mundial, Moscovo tem hoje como grande atração Leopards, Saxon e outros blindados de fabrico estrangeiro capturados na Ucrânia.


É no Parque da Vitória, onde estão desde hoje em exposição 30 carros e outro material de combate capturados às Forças Armadas da Ucrânia, que se junta uma multidão de moscovitas, na ausência do tradicional desfile que conflui para a Praça Vermelha, juntando centenas de milhares de pessoas.

Os visitantes, quase todos munidos de telemóveis ou de máquinas fotográficas, iam fotografando Leopards alemães, carros de assalto M1150 norte-americanos, BMC turcos, Saxon ingleses, Kozak ucranianos ou CV 9040 suecos. No local, um coronel na reserva, Viktor Litovkin, atribui o ótimo estado de conservação em que alguns se apresentam ao "medo" dos ucranianos das forças russas.

"Grande parte das amostras expostas encontram-se em perfeito estado, como se tivessem saído agora da fábrica. (...) Houve casos em que os ucranianos os abandonaram em pleno campo de batalha, e os nossos rapazes deitaram-lhe a mão. Ou seja, as tripulações abandonaram a sua 'riqueza' antes do contacto direto, logo que sentiram o cheiro da morte", vangloriava-se o militar perante os visitantes, entre eles muitas famílias com crianças.

Entre os blindados, o veículo britânico FV432 chama a atenção dos curiosos pelas suas grandes dimensões e grades soldadas à carroçaria, o que motiva um elogio aos soldados russos, no dia do trabalhador.

"As grades foram soldadas para o proteger contra granadas e outros projéteis. (...) Foram simples soldados russos que tiveram esta ideia, já adotada pelo exército israelita no seu tanque Merkava, supostamente o melhor do mundo", proclamava Litovkin.

Pouco mais de um mês depois do atentado terrorista ao Crocus City Hall, sala de espetáculos na capital moscovita, mantêm-se restrições a grandes concentrações. O Dia do Trabalhador vive-se, assim, sob o signo da violência, e os sindicatos mostram-se conformados com a guerra, iniciada há mais de dois anos com a invasão russa da Ucrânia.

"É evidente que o nosso país vive um momento particular caracterizado pela 'operação militar especial'", explicou à imprensa Mikhail Smakhov, presidente da Federação dos Sindicatos Independentes da Rússia, recorrendo à expressão usada pelo Kremlin para se referir à invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Isso deixa a sua marca em todas as nossas iniciativas. Quando os ataques terroristas às nossas cidades se intensificam, é claro que questões relacionadas com a segurança afetam o programa do 1º de maio", adiantou.

Num comunicado conjunto das organizações sindicais a propósito do 1º de maio, pode ler-se: "os objetivos dos sindicatos asseguram a estabilidade social na retaguarda, enquanto os nossos soldados defendem na frente a independência do país".

A última vez que se realizou uma exposição semelhante na capital russa foi há 81 anos: em 1943 foram expostos ao público no Parque Gorky "troféus" de batalhas contra a Alemanha nazi - tanques Panzer, em vez de Leopard.

No Parque da Vitória, os visitantes oscilam hoje entre a satisfação com os aparentes sucessos militares e a saturação com a guerra.

"É um evento muito interessante. Já houve exposições do género no Ocidente, portanto acho que é uma boa resposta política da nossa parte", disse à Lusa o jovem Alexandre Sarkissov, recordando os blindados russos russos capturados e exibidos em países como a Alemanha e a Polónia.

"Estamos a mostrar a outras gerações que o armamento militar não é imortal, pode ser vencido", adiantou.

"Vim ver o armamento que os americanos, ingleses, ucranianos e outras nações estão a fornecer aos ucranianos, para ser utilizado contra os nossos rapazes", afirmou à Lusa Natália Mikhailova.

"Claro que este certame nos ajuda a compreender. (...) Mas toda a gente está contra a guerra. Esperemos que a paz chegue depressa!", acentuou.

 

Leia Também: Desfiles do 1.º de maio um pouco por todo o mundo registaram incidentes como 210 pessoas detidas em Istambul, tinta arremessada a um eurodeputado francês, greve nos transportes em Atenas e 30 feridos na Alemanha num acidente com um carro alegórico.





Leia Também: O antigo campo de concentração da ditadura portuguesa no Tarrafal, Cabo Verde, conta a partir de hoje com um centro de documentação, na Internet.  

Detidos cinco homens em flagrante delito com 780 mil doses de cocaína no aeroporto de Lisboa

 SIC Notícias  01/05/2024
Os detidos têm idades entre os 28 e os 42 anos e foram presentes a tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação, estando a investigação ainda a decorrer.

A Polícia Judiciária deteve na terça-feira cinco homens com 780 mil doses individuais de cocaína, em flagrante delito, no aeroporto de Lisboa, no âmbito da operação "Passageiros Fantasma", na qual foram ainda apreendidos 30 mil euros em buscas domiciliárias.

De acordo com o comunicado da Polícia Judiciária (PJ) divulgado esta quarta-feira, os cinco homens são suspeitos de integrar "um grupo criminoso organizado dedicado ao tráfico de estupefacientes por via aérea" e foram detidos numa operação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, no âmbito de um inquérito do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

    "No decurso da operação "Passageiros Fantasma", foi possível apurar que os detidos, munidos de bilhetes de avião que não utilizaram, acederam ao Aeroporto de Lisboa com o propósito de retirarem do tapete de bagagens duas malas com cocaína, provenientes de um voo da América Latina", explicou a PJ em comunicado.

Segundo a PJ, no decurso da operação, que contou com a colaboração da divisão da PSP no aeroporto, "foi possível verificar que dois dos detidos, sob supervisão e controlo dos três restantes, que efetuavam, também, manobras de contra vigilância, recolheram duas malas de viagem que transportaram para o exterior do aeroporto, onde acabaram por ser intercetados", sendo que o interior da bagagem continha "o equivalente a cerca 780 mil doses individuais de cocaína".

    "Na sequência das detenções, foram, ainda, efetuadas buscas domiciliárias, tendo sido apreendidos cerca de 30 mil euros em notas, três viaturas automóveis, uma arma de fogo proibida, munições e documentação diversa", acrescentou a PJ no comunicado.

Lei da Guiné-Bissau não permite "extradição" de Bozizé

© Lusa
Por Lusa  01/05/24 
A Guiné-Bissau não vai extraditar o antigo Presidente da República Centro Africana (RCA), François Bozizé, exilado em Bissau e alvo de um mandado de captura internacional, esclareceu hoje o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense explicou que a Guiné-Bissau "não tem na lei a extradição" e disse que vai telefonar ao homólogo da RCA "para saber o que se passa". Sissoco Embaló encontra-se em Cabo Verde para assistir hoje às comemorações do 50.º aniversário de libertação dos presos políticos do campo de concentração do Tarrafal, onde afirmou ter sido surpreendido pela notícia da emissão de um mandado de captura internacional contra o antigo Presidente Bozizé.


O chefe de Estado guineense lembrou que a Guiné-Bissau foi solicitada para dar exílio a Bozizé, no âmbito da União Africana.

O Presidente guineense notou que o ex-líder da RCA desde que se encontra exilado em Bissau "não fez nada contrário ao seu estatuto" e que a intenção do seu país em ordenar a sua extradição o apanhou de surpresa.

"O que sabemos é que desde que ele chegou à Guiné-Bissau não criou nenhum problema. Está cá como exilado, como nós também, durante a nossa luta pela independência, tivemos exilados noutros países", afirmou Embaló.

François Bozizé reside numa casa no centro de Bissau e regularmente é visto nas ruas e aos domingos costuma frequentar a missa na Sé Catedral da capital guineense a escassos metros da sua residência. Um Tribunal Penal Especial da República Centro Africana lançou um mandado de captura internacional contra o ex-Presidente do país, François Bozizé, exilado em Bissau, desde março de 2023.

Uma nota de imprensa deste tribunal, emitida em Bangui, a capital da RCA, dá conta da intenção de deter e extraditar Bozizé, de 76 anos, para ser julgado por crimes cometidos por elementos da sua Guarda Presidencial. Chegado ao poder, em 2003, através de um golpe militar, tendo derrubado o Presidente Ange Félix Patassé, François Bozizé, um cristão, é acusado de ser responsável pelos crimes cometidos pela sua Guarda Presidencial entre 2009 e 2013.

Saiu do poder, também através de um golpe militar, comandando por Michel Diottadi, um muçulmano que comandou uma coligação de rebeldes contra Bozizé. Desde essa altura e por ser acusado por Bangui de liderar tentativas de golpes para retornar ao poder, François Bozizé tem vivido de país em país como exilado ou refugiado.

Em março de 2023 e a pedido da Comunidade de Estados da África Central (CEMAC), Bozizé, que vinha do Chade, foi acolhido em Bissau pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que anunciou que aquele se encontrava no país como exilado, "mas por razões puramente humanitárias". Nos últimos 20 anos, a RCA tem vivido em sobressaltos onde regularmente há relatos de tentativas de golpe de Estado, com Bozizé como suspeito. Portugal e outros países integram uma força de capacetes azuis das Nações Unidas, MINUSCA, que tenta manter a paz naquele país.



Leia Também: SISSOCO AFIRMA QUE A GUINÉ-BISSAU DESCONHECE DO MANDADO DE PRISÃO INTERNACIONAL CONTRA FRANÇOIS BOZIZÉ  


REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU - POLÍTICA TRIBAL VERSUS CIDADANIA ATIVA E SOLIDARIEDADE ÉTNICA

Por Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé  01/05/2024
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IDADANIA ATIVAEm sistemas e regimes políticos democráticos, o exercício da cidadania ativa é o fundamento das suas existências, que se acentam num ordenamento jurídico que deve ser respeitado e aplicado. 

A liberdade de expressão, de manifestação, de imprensa, de associação, de reunião, de criação e divulgação de ideias, de seguir e realizar religiões e  cultos. Em suma, a liberdade de pensamento e de ação, respeitando as liberdades dos outros. Portanto, uma sociedade pluralista e democrática. Neste contexto compete ao Estado garantir o seu exercício e a proteção e segurança dos cidadãos.

SOLIDARIEDADE ÉTNICA– Ela é expressa, sobretudo, através de manifestações culturais (música, teatro, rituais religiosos, línguas, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções diversas, pensamentos, formas de organização social e de produção, cultos, usos e costumes identitários, etc.). 

Sempre que a “solidariedade étnica” se apresenta em formas violentas, com métodos divisionistas, intriguistas, para fins políticos de dominação de uns por outros, ela perde o carácter de solidariedade e passa a assumir, claramente, a face da fraqueza política dos seus mentores, ostentando uma atitude Tribalista, que poderá ocasionar momentos negativos na história desses povos. Mesmo quando a violência de cariz tribal é exercida defensivamente, os resultados serão sempre negativos e fraturantes para todos os implicados. 

Em países multi-etnico culturais, a democracia é naturalmente necessária para a coexistêcia pacífica dos povos que os habitam, com observância e cumprimento das leis, conservando a rica diversidade, e garantindo a preservação das suas identidades e reais solidariedades étnicas, porquanto sujeitos ativos da sociedade.

TRIBALISMO POLÍTICOA era das sociedades tribais já foi. Vivemos e cremos viver na era de Estado de Direito Democrático, em pluralismo, na diversidade. 

Só Políticos incapazes de apresentar projetos credíveis, disprovidos de argumentos para o debate político democrático, fracos a todos os níveis, que querem o poder, a todo o custo, para o exercer autocraticamente, em proveito próprio, com agendas ao serviço de interesses exteriores, mal preparados, anti-democráticos, violadores da Constituição e das leis da República, ingratos, injustos, violentos, ditadores, absolutistas, traidores, que recorrem a tais condenáveis práticas de aliciamento tribal para fins políticos, pensando poder retroceder o pensamento humano para a era das sociedades tribais. 

O TRIBALISMO NA GUINÉ-BISSAU, É APENAS DE NATUREZA POLÍTICA SECTARISTA, LIMITADO E DE BAIXO NÍVEL. POR ISTO, CONDENADO A O FRACASSO INFALÍVEL.

Só algumas perguntas para estes chamados de políticos, que precisam de levar, na cabeça, no cérebro, uma vacina de “coloides” com uma mistura de uma certa dose de sentido de Estado e de servir e não de servir-sede:

1. Estes chamados de políticos sabem dizer de que “RAÇA” OU “ETNIA” eramos ancestrais de há mil anos atrás de que descendem? E, geograficamente, estes, viviam onde?

2. Estes chamados de políticos que nos diga em que Tabanka da Guiné-Bissau foram, constituída por alguma maioria étnica, em que lhes tenham perguntado quais os seus problemas ou suas necessidades, e estes lhes tenham respondido que o que mais lhes fazem falta, o que mais querem, é que um cidadão da “raça” ou “etnia” a que pertencem seja Presidente da República da Guiné-Bissau. Em que Tabanka?

3. Porquê que estão a inventar histórias e semear divisão étnica entre os pacíficos povos da Guiné-Bissau?

4. Quem alguma vez venceu eleições na Guiné-Bissau com votos de uma só etnia?

5. Querem provocar a reação inconveniente das outras etnias contra uma etnia? Que resultados esperam obter com esta loucura de “politicagem”?

Tomem nota, “politicoídes”: tentativas deste tipo já foram exprimentadas aqui na Guiné-Bissau, vezes sem conta, e sempre falharam. Porque os povos deste país são muito maduros, conscientes e conhecidores das caracteristicas da realidade em que vivem. 

Vocês, tribalistas, vão passar vergonha. Os povos desta terra irão vos dar mais uma lição de Moral e de Democracia.

VIVA A DEMOCRACIA

VIVA OS HUMILDES E PACÍFICOS POVOS DA GUINÉ-BISSAU

Bissau, 01 de maio de 2024.

DEDICADO AOS TRABALHADORES E AOS DEMOCRATAS DA GUINÉ-BISSAU.

POR. Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé

(Djibril Baldé)