Por SIC Notícias 11/09/23
A União Europeia diz tratar-se de uma "tentativa fútil" do Kremlin de normalizar a invasão e a ocupação de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporijia.
A União Europeia condenou esta segunda-feira a realização de eleições russas nos territórios ucranianos ocupados, reforçando que são ilegais e violam a lei internacional.
As autoridades russas anunciaram que o partido no poder ganhou a maioria nas eleições encenadas nas regiões ucranianas que Moscovo anexou ilegalmente há um ano, apesar de não controlar na totalidade.
A União Europeia diz tratar-se de uma "tentativa fútil" do Kremlin de normalizar a invasão e a ocupação de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporijia.
No domingo, as forças armadas ucranianas emitiram um comunicado no qual denunciavam que Moscovo poderia utilizar as votações para identificar homens para serem recrutados pelo exército russo.
O Estado maior ucraniano afirma que a Rússia prepara uma nova mobilização forçada de 400 mil a 700 mil novos recrutas, entre os quais cerca de 40 mil chechenos para compensar as pesadas baixas que o exército russo está a sofrer na Ucrânia.
Fontes norte-americanas estimam 120 mil mortos entre as 300 mil baixas russas em combate.
Ainda nesta segunda-feira, as autoridades ucranianas reivindicaram novos avanços nos últimos dias nos arredores da cidade de Bakhmut, reconquistas que dizem totalizar cerca de 50 quilómetros quadrados na zona. Alegam também ter recuperado o controlo de plataformas de gás e petróleo ao largo da Crimeia.
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