Por SIC Notícias 22/08/23
Germano Almeida, comentador da SIC, aponta temas importantes em cima da mesa na Cimeira dos BRICS e destaca o futuro desta aliança. Sobre o grupo Wagner, alerta que continuam a cometer crimes violentos.
Germano Almeida, comentador da SIC, considera que a ausência do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, da cimeira dos BRICS é uma "humilhação". Sobre o grupo Wagner, alerta que continuam a cometer crimes violentos e defende que África poderá ser o destino de Prigozhin.
"É uma humilhação para a Rússia o facto de Putin não poder entrar em solo sul-africano, na sequência do mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI). Enquanto estarão presentes os Presidentes de outros países, da Rússia vai estar o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov", afirma.
O comentador da SIC destaca a importância da cimeira dos BRICS, a primeira presencial depois da pandemia. Com quase quatro dezenas de países a quererem entrar para o bloco, poderá tronar-se uma "espécie de G20 alternativo do novo Sul Global". Indica ainda que haverá dois temas "importantes": a desdolarização e a guerra na Ucrânia.
A 15.ª cimeira de chefes de Estado e de Governo dos BRICS decorre a partir desta terça-feira e até quinta-feira, com mais de 60 líderes do Sul Global, em Sandton - o subúrbio mais rico situado no norte de Joanesburgo, África do Sul.
Sobre as últimas visitas do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, à Suécia, Dinamarca, Países Baixos e Grécia, realça os avanços em relação aos caças F-16 e à formação de pilotos e mecânicos ucranianos.
Na Edição da Manhã, Germano Almeida alerta que, de acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra, o grupo Wagner continua a cometer crimes violentos.
"A embaixada dos EUA enviou uma recomendação importante para cidadãos da Bielorrússia. Aconselharam os cidadãos a sair imediatamente na sequência da Lituânia ter encerrado postos fronteiriços", acrescenta.
O comentador da SIC acredita que "o destino" de Prigozhin poderá ser o continente africano. O líder do grupo mercenário Wagner reapareceu esta segunda-feira pela primeira vez desde o assalto falhado ao Kremlin, a 24 de junho, e deu a entender que voltou a África.
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