quarta-feira, 31 de maio de 2023

Para a Ucrânia, o presidente russo ficará conhecido na história como "um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

© Reuters

Notícias ao Minuto   31/05/23 

 Putin queria ser "czar não coroado", mas acabará como "coveiro" da Rússia

Para a Ucrânia, o presidente russo ficará conhecido na história como "um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial ucraniano, considerou, esta quarta-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, queria "ficar na história como um czar não coroado", mas acabará por ficar conhecido como um "coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

"É uma terrível ironia o facto de ninguém ter matado mais pessoas de língua russa na Ucrânia do que Putin", começou por referir o conselheiro de Volodymyr Zelensky na rede social Twitter. 

Podolyak lembrou que "o presidente russo queria ficar na história" como um "czar não coroado das comunidades dos ‘sovietes’, um estratega multifacetado e colecionador de terras do império".

No entanto, vai ficar conhecido "como o autor de uma guerra terrorista em grande escala, um criminoso de guerra legalmente reconhecido, um coveiro do Estado e da cultura russos e um raptor de crianças que vê o mundo através de um mapa do século XVII".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Leia Também: Rússia considera fecho de consulados na Alemanha "provocação"

Sem comentários:

Enviar um comentário