Bissau, 03 Mai 22 (ANG) – O Porta-voz da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) considerou de intolerável o nível da pobreza laboral que se regista na Guiné-Bissau.
Em mensagem dirigida à classe trabalhadora guineense, alusivo ao Dia Internacional dos Trabalhadores(1º de Maio), à que a ANG teve acesso,Malam Homi Indjai afirma que a pobreza extrema fere a dignidade humana, mina a coesão social e a democracia e que representa uma vulnerabilidade económica para o desenvolvimento do país.
“Estamos a celebrar o 1º de Maio num contexto de elevado nivel de desemprego, de salário miserável e sobretudo de ataques à direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos. Num contexto de elevada inflação, ou seja elevado aumento de preços de produtos no mercado nacional”, indicou o porta-voz da Central Sindical.
Por isso, disse que a data não deve ser apenas de comemoração, mas sim de luta, de reflexões e de reivindicação.
Exortou os trabalhadores guineenses a fazerem do 1º de Maio, um dia de reivindicação, de reflexão, sobretudo no que se deve fazer para se encontrar soluções para os desafios que o país enfrenta actualmente.
Malam Homi Indjai acusou a governo de assumir uma postrura “irresponsável” face aos disafios das dívidas aos trabalhdores.
Acrescentiou que executivo tem estado a tomar medidas inapropriadas, de forma unilatreral, para manter um ambiente saúdavel de relacionamento.
O porta- voz da UNTG reafirmou a disponibilidade e o compromisso inabalável de prosseguir com os esforços para o alcance da justiça laboral, paz efetiva e duradoura, que diz serem condições essenciais para o desenvolvimento, através de diálogo franco, aberto e construtivo com todos os segmentos da sociedade.
Malam Homi Indjai saudou à todos os trabalhadores sindicalistas e lideres sindicais pela coragem e abnegação e pelo trabalho árduo que fazem e pede que continuassem empenhados na produção, contribuindo para o desenvolvimento colectivo do país.
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