© REUTERS/Denis Sinyakov/File Photo
A exportação de gás russo para a Europa tem sido um dos temas mais sensíveis da atualidade desde o início da invasão russa da Ucrânia a 24 de fevereiro, e o processo acaba de ficar mais difícil. É que, na região central da Rússia, uma explosão rebentou com parte de um gasoduto que fornece gás à Europa, através da Ucrânia, causando ainda a morte de três pessoas.
Trata-se do gasoduto Urengoi-Pomary-Uzhhorod, que faz chegar gás da região da Sibéria até à Europa, passando pela Ucrânia. A explosão interrompeu, no entanto, o fluxo do mesmo, conforme avançaram autoridades locais citadas pela Reuters.
Oleg Nikolayev, governador da república de Chuváchia, na Rússia, disse, a meios locais, que não se sabia ainda quando se resumiria o fluxo de gás, e que, para além dos três trabalhadores que morreram vítimas da explosão, um quarto, camionista, "encontra-se em estado de choque".
Após o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro, os preços do gás aumentaram exponencialmente, devido à redução na exportação deste produto por parte do Kremlin. Nesta terça-feira, a Gazprom, empresa de energia estatal russa, disse esperar exportar, nas próximas 24 horas, 43 milhões de metros cúbicos de gás para a Europa, através da Ucrânia.
A invasão russa da Ucrânia espoletou um conflito armado que, segundo dados das Nações Unidas, já levou à deslocação de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões das quais deslocados internos e mais de 7,8 milhões que fugiram para países europeus. Há a registar, segundo estes dados, pelo menos, 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.
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