segunda-feira, 3 de outubro de 2022

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, chega hoje ao Burkina Faso no âmbito de uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a paz e estabilidade no país, refere, em comunicado, a organização.

Por LUSA 03/10/22 

Ministra da Guiné-Bissau no Burkina Faso no quadro da CEDEAO

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, chega hoje ao Burkina Faso no âmbito de uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a paz e estabilidade no país, refere, em comunicado, a organização.

Segundo o comunicado, com data de domingo, Suzi Barbosa, que preside também ao conselho de ministros da CEDEAO, lidera uma missão que inclui o antigo Presidente do Níger e mediador da organização para o Burkina Faso Mahamadou Issoufou e o presidente da comissão, Omar Alieu Tuarey.

O comunicado assinado pelo presidente em exercício da CEDEAO e chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, refere que a organização "continua a acompanhar com preocupação" a situação no país e felicita as várias partes por chegarem a um acordo para "evitarem confrontos violentos e um banho de sangue".

Umaro Sissoco Embaló pede também à população do Burkina Faso para resolver conflitos pelo "diálogo e não pela violência" e exige às autoridades do país o cumprimento dos compromissos assumidos com a CEDEAO.

Na sexta-feira, militares liderados pelo capitão Ibrahim Traoré, anunciaram que destituíram o tenente-coronel, Paul-Henri Sandaogo Damiba, líder da Junta Militar que, em janeiro passado, havia dado um golpe de Estado contra o Presidente eleito, Marc Roch Kaboré.

Damiba apresentou como motivo para a tomada do poder por militares por alegada incapacidade de Kaboré em lidar com a luta do país contra os jihadistas islâmicos e Traoré acusou o líder da Junta da mesma fraqueza.

No domingo, Paul-Henri Sandaogo Damiba aceitou afastar-se do poder.

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