O Ministério das Finanças afirma que o governo arrecadou cerca de 134 mil milhões de francos cfa no ano 2021 em termos de receita ultrapassando à do ano 2020 com 6,2%.
Informação avançada hoje, pela diretora do serviço de estatísticas das finanças públicas, no seminário de divulgação do relatório das finanças públicas.
Pretende-se com o evento, aproximar a sociedade civil numa perspectiva pedagógica capaz de permitir o acompanhamento de todo o processo da reforma em curso nas finanças públicas.
Raciato Bari Ceara assegurou que esse aumento alcançado pelo país, foi possíveis graças as exportações das castanhas de cajus.
“ Em relação ao ano 2021, o governo conseguiu arrecadar cerca de 134 mil milhões francos cfa em termos de receitas e na execução de despesas, cerca de 219 mil milhões de francos cfa com um défice financiado pelos empréstimos directos através de bancos comerciais”, diz acrescentando que as receitas arrecadadas vem somente de contribuições e impostos, alfândegas, das pescas e receitas extraordinárias.
Em comparação com o ano 2020, houve uma variação de 6,2%, “ ou seja, 2021, conseguimos mais receitas devido o controlo a nível de contribuições e impostos e castanha de caju em termos de exportação”.
Já o Secretário de estado do Orçamento e Assuntos Fiscais do ministério das finanças João Alberto Djata, diz que a economia guineense é muito frágil e qualquer impacto externo, acaba por ser afectá-la.
“ Finanças públicas da Guiné-Bissau, está a sofrer alguma crise agravado com as crises da covid-19 e a invasão russa da Ucrânia. (…) A nossa economia é vulnerável e qualquer impacto externo, acaba por atingi-la. Estamos a tentar contornar tudo o que poderá ser dificuldades a nível da nossa economia”, sublinhou.
Segundo João Alberto Djata, o sucesso das acções futuras a realizar pelo governo através do ministério das finanças, vai depender do envolvimento e compromisso de cada, pelo que cada instituição representada neste seminário deverá corresponder na justa medida e em função da sua missão, com necessidades inerentes as reformas em curso.
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