JORNAL ODEMOCRATA 24/08/2022
O Ministro da Comunicação Social, Fernando Mendonça, disse que “oficialmente” desconhece o valor da taxa do imposto do audiovisual instituído pelo governo no início de 2021.
Fernando Mendonça considerou “torto” o nascimento desse imposto, porque desde que foi instituído não teve nenhum seguimento do próprio ministério, contudo, elogiou a iniciativa, porque “trará algum benefício ao setor da comunicação social”.
Fernando Mendonça fez essa afirmação esta quarta-feira, 24 de agosto de 2022, depois da visita à Televisão Pública da Guiné-Bissau, para se inteirar das dificuldades que a única televisão pública do país enfrenta e procurar encontrar soluções às barreiras que a impedem de cobrir todo o país.
“Vim cá para constatar as dificuldades e procurar encontrar soluções às barreiras que impedem à televisão de cobrir todo o país e porque também se aproxima o processo das eleições legislativas, cuja campanha deve ter uma cobertura integral”, afirmou.
O governante admitiu que a sociedade guineense corre riscos de não acompanhar todo processo eleitoral, devido às condições precárias encontradas.
“Encontramos a maior parte dos equipamentos avariados e algumas componentes do sistema analógico obseletos”, salientou, defendendo que a televisão não pode continuar a viver apenas da “boa vontade e de ofertas”.
“A televisão deve ter um perfil do Estado, por isso o Estado tem que assumir as suas responsabilidades e investir e reparar os equipamentos, porque é o principal investidor”, criticou.
Por: Simaira Tavares de Carvalho
Foto: STC
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JORNAL ODEMOCRATA 24/08/2022
A sede do Comitê Nacional Para o Abandono de Práticas Tradicionais Nefastas à Saúde de Mulher e Crianças (CNPN) foi vandalizada, na madrugada desta quarta – feira, 24 de agosto de 2022, por pessoas não identificadas.
A denúncia foi feita pela Assistente de comunicação, Aissato Baldé, que considerou “bárbaro e covarde” o sucedido.
“Todos os materiais de trabalho e documentos foram espalhados no chão. Os assaltantes levaram um tablet e o dinheiro no valor de dois milhões e vinte nove mil e novecentos francos cfa (2.029.900 cfa). Esse valor era destinado para os animadores” explicou, lamentando que num Estado de Direito Democrático haja ainda pessoas que perdem o “sono e o seu precioso tempo” para praticarem atos de vandalismos nos locais de trabalho.
“Não temos segurança por causa das mudanças contínuas. Recebemos os fundos dos nossos parceiros e, às vezes, nós, os funcionários, damos um bocadinho de dinheiro para conseguirmos pagar a renda” disse, insistindo que ninguém tem o direito de vandalizar uma instituição que trabalha com a comunidade sobre as práticas nefastas e ofensivas para a saúde da mulher e de crianças.
Aissatu Baldé desafia as pessoas que se sentem incomodadas com as ações do comité a intentar uma queixa contra a sua organização nas instâncias judiciais ao invez de irem vandalizar a sede, tendo encorajado a Polícia Judiciária a fazer uma investigação, com vista a identificação dos autores morais e materiais desse ato e traduzi-los à justiça.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: Marcelo Na Ritchi
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