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Notícias ao Minuto 04/07/22
Pelo menos três pessoas morreram durante um tiroteio, na tarde deste domingo, num centro comercial de Copenhaga, na Dinamarca. A informação foi confirmada pela polícia dinamarquesa que, no primeiro balanço, dá ainda conta de vários feridos, três em estado grave.
Entre as vítimas mortais está um homem na casa dos 40 anos e dois jovens, avançou o inspetor da polícia Søren Thomassen, em conferência de imprensa, citado pelo Jyllands-Posten.
A polícia revelou que o suspeito, já detido, é um dinamarquês de 22 anos. O jovem, que estava armado com uma espingarda e munições no momento da detenção, vai ser presente a tribunal amanhã, segunda-feira, e acusado de homicídio.
Anteriormente, o inspetor-chefe disse ainda não poder excluir a hipótese de se tratar de um ataque terrorista, sem esclarecer mais sobre as possíveis motivações do ataque.
A polícia reforçou o envio de meios para as imediações do centro comercial Fields, localizado no bairro de Amager, entre o centro da capital e o aeroporto. A área do centro comercial foi isolada e as autoridades continuam presentes em grande número na capital, onde continuaram a trabalhar durante a noite.
O primeiro alerta foi dado às 17h36 locais (16h36 em Lisboa). As autoridades pediram para quem "viu, ouviu ou filmou algo" que entre em contato com a polícia ou ligue para o 114 (o equivalente ao 112 em Portugal).
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, disse no domingo que o país foi atingido por um "cruel ataque", referindo-se ao tiroteio. "É incompreensível, comovente, sem sentido. A nossa bela, e geralmente tão segura, capital foi alterada numa fração de segundos", afirmou num comunicado oficial.
Numa declaração conjunta, a rainha Margarida, o príncipe Frederico e a mulher e a princesa Maria afirmaram que "a situação pede unidade e cuidado". "Ainda não sabemos a extensão total da tragédia, mas já é claro que mais pessoas perderam a vida e que mais ainda ficaram feridas", lamentaram.
O ministro da Justiça, Mattias Tesfaye, assegurou, em declarações à agência noticiosa dinamarquesa Ritzau, que "as autoridades estão a fazer tudo o que podem" para deslindar o caso e para que os seus "responsáveis possam ser processados".
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