Por O DEMOCRATA 17/03/2022
O chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que o país está seguro e disse esperar que não vão acontecer novos ensaios, com a mesma dimensão que os acontecimentos de 1 de fevereiro, contra o Palácio do Governo.
O Presidente da República fez essa afirmação esta quinta-feira, 17 de março de 2022, à saída da reunião do Conselho de Ministros, no Palácio do Governo, no qual admitiu ter sido descuidado e simplista para sofrer o ataque quando presidia uma das sessões da cúpula governamental.
“Fui descuidado, mas não espero que desta vez haja outro ataque igual ao do dia 1 de fevereiro. Poderá haver outro ataque, mas já montamos o nosso dispositivo”, alertou.
O chefe de Estado disse aos jornalistas que foi negligente, embora tenha sido avisado pela segurança. “A minha simplicidade e negligência facilitaram esse ataque, mas não significa que não tinha sido avisado pela segurança”, precisou Embaló numa curta declaração à imprensa.
“Mobilizei um dispositivo de segurança forte por precaução para garantir que quando o Presidente se desloca a um lugar que todos saibam que vem o Presente, estava aqui e saiu desse lugar”, enfatizou.
Esta é a primeira reunião do Conselho de Ministro que o chefe de Estado preside depois do ataque de 1 de fevereiro ao palácio do governo que, segundo as autoridades, resultou na morte de mais de uma dezena de pessoas, entre civis e militares.
Questionado sobre a possível vinda de uma força estrangeira para estabilização do país, Sissoco Embaló disse que é uma questão dos chefes de Estado do bloco sub-regional do qual a Guiné-Bissau é parte.
“A Guiné-Bissau também tem enviado militares a vários países, mas é um assunto que está a nível da Conferência dos chefes de Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental-CEDEAO”, salientou.
Por: Filomeno Sambú
Fotos: @O Presidente da República acaba de sair da reunião do Conselho de Ministros que hoje voltou a decorrer na sede do Governo.☝
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