quarta-feira, 9 de março de 2022

Nobel da Paz e líder de movimento anti-nuclear e acusa Putin de chantagem

© Getty Images

Por LUSA  09/03/22 

A líder da Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (ICAN), vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2017, acusou o Presidente russo de "chantagem nuclear" para impedir que o mundo ajude a Ucrânia.

Este é um ato "extremamente perigoso", denunciou na terça-feira Beatrice Fihn. "Penso que este é um dos momentos mais assustadores em termos de armas nucleares", acrescentou, numa entrevista à agência de notícias France-Presse..

Para a sueca de 40 anos, o nível de ameaça nuclear nunca foi tão elevado e admitiu que "é incrivelmente preocupante e pesado".

Poucos dias após a entrada das tropas russas na Ucrânia, Vladimir Putin colocou a força nuclear estratégica da Rússia em "alerta especial", o nível mais alto.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.


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"Ele luta pela paz e tem sido uma grande inspiração para o povo ucraniano", disse Christian Tybring-Gjedde.

O parlamentar de direita populista norueguês Christian Tybring-Gjedde disse hoje que pretende nomear o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky [na imagem] para Prémio Nobel da Paz, concedido em Oslo...Ler Mais


Mulheres soldados ucranianas publicaram um vídeo a dizer que lutarão "por todas as crianças, mulheres, idosos e casas e ruas destruídas".

Um grupo de várias mulheres soldado ucranianas gravaram um vídeo destinado aos invasores russos, onde afirmam ter-se juntado "aos homens e ao exército ucraniano".

"Nós somos mulheres da Ucrânia. Estamos gratas aos nossos homens por protegerem o nosso território", começam por dizer, esclarecendo que deixaram as "crianças em segurança".

Posto isto, dizem: "Vamos destruir o inimigo em cada terreno ucraniano, em cada cidade, vila, floresta ou campo. Por todas as crianças, mulheres, idosos e casas e ruas destruídas".

O vídeo foi partilhado por várias contas do governo ucraniano no aplicativo de mensagens Telegram e termina com: "Glória à Ucrânia! Morte aos inimigos!"


“Apesar de todo este horror, os ucranianos não desistem", escreveu Olena Zelenska.

A esposa do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Olena Zelenska, diz, numa carta aberta endereçada aos média, onde expõe o seu "testemunho da Ucrânia", que o povo ucraniano "nunca desistirá"...Ler Mais


Existem 850 restaurantes McDonald’s no país. Empresa, que abriu o primeiro restaurante em Moscovo antes do fim da URSS e se tornou um ícone dos ventos de mudança, garante salários a cerca de 62 mil empregados. A decisão foi seguida pela Pepsi, Coca-Cola e Starbucks.

“Juntámo-nos ao mundo na condenação da agressão e da violência e rezamos pela paz”, diz o CEO da McDonald's, Chris Kempczinski, num comunicado em que anuncia o “encerramento temporário dos restaurantes e uma pausa nas operações” na Rússia, juntando-se assim a centenas de empresas internacionais que suspenderam actividade no país...Ler Mais


A Starbucks, Coca-Cola e PepsiCo anunciaram terça-feira a suspensão das suas atividades na Rússia, depois da cadeia de 'fast food' norte-americana McDonald's ter comunicado o encerramento temporário de 850 restaurantes no país, devido à invasão russa da Ucrânia.

Numa mensagem, o presidente executivo da Starbucks, Kevin Johnson, referiu que o grupo kuwaitiano que tem licença para operar as cafeterias na Rússia "acordou em suspender imediatamente as operações nas lojas"...Ler Mais


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