Primeiro-Ministro acaba de visitar as instalações de subestação de Mansoa, uma das quarto construídos no quadro do projecto de energia eléctrica sub-regional.Dentro de muito pouco tempo, os Guineeneses terão em suas casas energia de qualidade e de forma permanente.
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Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
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Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam percorre em visita às três subestações eléctricas construídos no quadro do mega projecto transnacional de aproveitamento e valorização da bacia do rio Gâmbia.
Há instantes iniciou-se visita a subestação de Bambadinca.
Com entrada em funcionamento destas estações electricas, a energia produzida a partir da barragem de Kaleta na Guiné-Conacry, vai chagar ao nosso País com qualidade e em permanência.
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O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, afirmou hoje que eletricidade deverá chegar a toda a população do país até ao final do ano.
"Até ao final deste ano esperamos começar a fornecer corrente elétrica a toda a população da Guiné-Bissau", disse Nuno Gomes Nabiam.
O primeiro-ministro guineense falava numa visita que efetuou a três subestações do projeto OMVG (Organização para Valorização da bacia do rio Gâmbia, na sigla em francês) e que abrange a Guiné-Conacri, a Guiné-Bissau, o Senegal e a Gâmbia.
"Este é o maior investimento desde a independência da Guiné-Bissau. É uma obra orçada em 200 milhões de dólares [181 milhões de euros]", salientou Nuno Nabiam.
A eletricidade vai ser produzida na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, e depois será transportada para os quatro países.
A Guiné-Bissau terá uma linha de transporte de 218 quilómetros e quatro subestações, situadas nas localidades de Saltinho (sul), Banbadinca (leste), Mansoa (centro/norte) e Bissau.
O projeto da OMVG de produção de energia elétrica, em gestação há mais de 20 anos, terá uma linha de interconexão de 1.677 quilómetros entre os quatro países e está orçado em 1,2 mil milhões de euros.
"Este Governo está a trabalhar e queremos que o povo veja o resultado desta governação. Esperamos que até ao final do ano chegue luz a todas as casas e isso é desenvolvimento", afirmou Nuno Gomes Nabiam.
Questionado sobre o arranjo das vias rodoviárias do país, principalmente fora da capital, o primeiro-ministro sublinhou que os "problemas são múltiplos".
"O país tem passado situações difíceis, depois da nossa independência houve sempre crises cíclicas que não permitiu o desenvolvimento. A aposta deste Governo é para fazer tudo o que é possível para que haja um desenvolvimento sustentável", disse.
"Compreendemos que sem estradas não há desenvolvimento. A nossa aposta é resolver o problema das estradas e da energia. Com essas duas componentes a Guiné-Bissau vai-se transformando", afirmou, acrescentando que dentro de duas semanas deverá arrancar o projeto para arranjar todas as estradas da capital.
Paralelamente, o Governo guineense já recebeu financiamento para o arranjo e construção de algumas vias rodoviárias do país.
O primeiro-ministro liderou uma delegação que incluiu o ministro de Estado e dos Recursos Naturais e Energia, Orlando Viegas, o ministro de Estado e do Interior, Botche Candé, o ministro do Ambiente, Viriato Cassamá, o ministro do Turismo, Fernando Vaz, e o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, afirmou hoje que o Governo está a trabalhar para garantir estabilidade e tranquilidade ao povo e limpar a "marca negra" deixada pelo ataque de 01 de fevereiro.
"Estamos a trabalhar para garantir a estabilidade, a tranquilidade deste povo. Aquilo que aconteceu a 01 de fevereiro deixou uma marca negra naquilo que este Governo está a fazer. Mas pensamos que criando condições o país está em condições de avançar", afirmou Nabiam...Ler Mais
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