sábado, 14 de março de 2020
Presidente da UNITA diz que Angola não é uma democracia e ataca “marimbondos”
O presidente da UNITA, maior partido da oposição em Angola, afirmou hoje que a democracia só se concretiza com a alternância partidária e reafirmou que o partido quer ser alternativa aos “marimbondos” do MPLA, que acusou de “roubar” fortunas.
“Vamos ser poder”, disse o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto da Costa Júnior, aos militantes do partido que se concentraram hoje no Sumbe, capital da província do Cuanza Sul para assinalarem os 54 anos da fundação do partido.
O ato aconteceu um dia depois de o grupo parlamentar da UNITA, o maior partido da oposição angolana, concluir, na mesma cidade, as suas IX Jornadas Parlamentares.
Adalberto da Costa Júnior disse que a democracia, a liberdade e o muiltipartidarismo foram “fruto da luta da UNITA” e realçou que um Estado democrático só se assume com a alternância no poder político.
“Um país que tem um partido que governa há mais de 40 anos sem alternância não é uma democracia”, criticou, afirmando que é chegada a altura de fazer balanços.
O líder partidário assinalou que o país “teve acesso a bens extraordinários” desde a paz entre os dois grupos beligerantes, MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola, no poder) e UNITA, que foi assinada em 2002, tendo sido roubadas “autênticas fortunas” pelos “marimbondos do `bureau` político do MPLA”
“Querem-nos meter na cabeça que quem roubou já está em Barcelona [onde mora o antigo Presidente José Eduardo dos Santos] e quem ficou não roubou nada”, ironizou.
Reclamando para a UNITA a bandeira do combate à corrupção, que o atual Presidente, João Lourenço, elegeu como prioridade, Adalberto da Costa Júnior considerou que o que se está a fazer não passa de marketing.
“Este repatriamento de capitais que o MPLA aprovou na Assembleia, onde quem roubou traz para o seu próprio bolso e não divide nada com o Estado, isso não é combate à corrupção, isso chama-se lavagem de dinheiro”, frisou
Para o presidente da UNITA, “é tempo de dizer basta”
“Angola tem uma dívida pública enorme que é mais pequena do que a fortuna de meia dúzia de senhores que estão sentados no `bureau` político e são donos disto tudo, são donos do país”, criticou o dirigente, dizendo que não houve partilha de benefícios na Angola dos tempos de paz.
Deu como exemplo a cidade do Sumbe, “cheia de poeira” e as condições degradantes em que vive a população, dizendo que é importante a UNITA fazer trabalho nas províncias, pois “correm a fazer obras”.
Adalberto da Costa Júnior falou ainda sobre as autarquias, relatando o que encontrou durante a sua viagem recente a Cabo Verde, onde “realizaram uma obra grandiosa” com instituições maduras e em que “o Estado não está tomado pelos partidos”, havendo eleições com transparência e alternância no poder.
“Pobres somos nós, comparados com eles”, sublinhou.
O líder da UNITA disse que em Angola não é possível ter alternância com as atuais leis, voltando a visar a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
“Enquanto tivermos uma CNE que tem uma maioria de membros de um partido político, as decisões que esta CNE toma não são as decisões do país. O nosso país precisa de reformas”, exortou.
Respondeu igualmente à abertura para o diálogo manifestada esta sexta-feira pelo presidente do MPLA e chefe do executivo angolano, João Lourenço, mostrando a mesma disponibilidade, no sentido de encontrar uma base para o funcionamento das instituições que as tornem viradas para o cidadão e não para os interesses partidários.
Insistiu igualmente na necessidade de realizar uma “opção que é de todos”, a de ter eleições autárquicas em 2020 em todos os municípios.
O comício aconteceu na marginal do Sumbe, depois de um desfile que mobilizou milhares de militantes da UNITA provenientes das diversas províncias para celebrar o 54.º aniversário do partido fundado por Jonas Savimbi a 13 de março de 1966, em Muangai, na província do Moxico.
A comemoração juntou na tribuna, com o presidente do partido, dirigentes e figuras e proa do partido, incluindo o antecessor de Adalberto da Costa Júnior, Isaías Samakuva, ministros do `governo sombra` e os deputados do grupo parlamentar.
Adalberto da Costa Júnior recordou a história do partido, que teve origens na “longa noite colonial”, e chamou a dar o seu testemunho alguns dos “conjurados do 13 de março”, antigos combatentes e generais destacados, entre os quais Paulo Lukamaba “Gato” e Abília Kamalata Numa.
https://interlusofona.info
“Vamos ser poder”, disse o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto da Costa Júnior, aos militantes do partido que se concentraram hoje no Sumbe, capital da província do Cuanza Sul para assinalarem os 54 anos da fundação do partido.
O ato aconteceu um dia depois de o grupo parlamentar da UNITA, o maior partido da oposição angolana, concluir, na mesma cidade, as suas IX Jornadas Parlamentares.
Adalberto da Costa Júnior disse que a democracia, a liberdade e o muiltipartidarismo foram “fruto da luta da UNITA” e realçou que um Estado democrático só se assume com a alternância no poder político.
“Um país que tem um partido que governa há mais de 40 anos sem alternância não é uma democracia”, criticou, afirmando que é chegada a altura de fazer balanços.
O líder partidário assinalou que o país “teve acesso a bens extraordinários” desde a paz entre os dois grupos beligerantes, MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola, no poder) e UNITA, que foi assinada em 2002, tendo sido roubadas “autênticas fortunas” pelos “marimbondos do `bureau` político do MPLA”
“Querem-nos meter na cabeça que quem roubou já está em Barcelona [onde mora o antigo Presidente José Eduardo dos Santos] e quem ficou não roubou nada”, ironizou.
Reclamando para a UNITA a bandeira do combate à corrupção, que o atual Presidente, João Lourenço, elegeu como prioridade, Adalberto da Costa Júnior considerou que o que se está a fazer não passa de marketing.
“Este repatriamento de capitais que o MPLA aprovou na Assembleia, onde quem roubou traz para o seu próprio bolso e não divide nada com o Estado, isso não é combate à corrupção, isso chama-se lavagem de dinheiro”, frisou
Para o presidente da UNITA, “é tempo de dizer basta”
“Angola tem uma dívida pública enorme que é mais pequena do que a fortuna de meia dúzia de senhores que estão sentados no `bureau` político e são donos disto tudo, são donos do país”, criticou o dirigente, dizendo que não houve partilha de benefícios na Angola dos tempos de paz.
Deu como exemplo a cidade do Sumbe, “cheia de poeira” e as condições degradantes em que vive a população, dizendo que é importante a UNITA fazer trabalho nas províncias, pois “correm a fazer obras”.
Adalberto da Costa Júnior falou ainda sobre as autarquias, relatando o que encontrou durante a sua viagem recente a Cabo Verde, onde “realizaram uma obra grandiosa” com instituições maduras e em que “o Estado não está tomado pelos partidos”, havendo eleições com transparência e alternância no poder.
“Pobres somos nós, comparados com eles”, sublinhou.
O líder da UNITA disse que em Angola não é possível ter alternância com as atuais leis, voltando a visar a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
“Enquanto tivermos uma CNE que tem uma maioria de membros de um partido político, as decisões que esta CNE toma não são as decisões do país. O nosso país precisa de reformas”, exortou.
Respondeu igualmente à abertura para o diálogo manifestada esta sexta-feira pelo presidente do MPLA e chefe do executivo angolano, João Lourenço, mostrando a mesma disponibilidade, no sentido de encontrar uma base para o funcionamento das instituições que as tornem viradas para o cidadão e não para os interesses partidários.
Insistiu igualmente na necessidade de realizar uma “opção que é de todos”, a de ter eleições autárquicas em 2020 em todos os municípios.
O comício aconteceu na marginal do Sumbe, depois de um desfile que mobilizou milhares de militantes da UNITA provenientes das diversas províncias para celebrar o 54.º aniversário do partido fundado por Jonas Savimbi a 13 de março de 1966, em Muangai, na província do Moxico.
A comemoração juntou na tribuna, com o presidente do partido, dirigentes e figuras e proa do partido, incluindo o antecessor de Adalberto da Costa Júnior, Isaías Samakuva, ministros do `governo sombra` e os deputados do grupo parlamentar.
Adalberto da Costa Júnior recordou a história do partido, que teve origens na “longa noite colonial”, e chamou a dar o seu testemunho alguns dos “conjurados do 13 de março”, antigos combatentes e generais destacados, entre os quais Paulo Lukamaba “Gato” e Abília Kamalata Numa.
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Ministro da administração territorial visita a CMB e deixa instruções laborais.
Presidente da república regressa ao país após um périplo a três países africanos.
TGB Televisão da Guiné-Bissau
"É MUITO ESTRANHO QUE O PRESIDENTE DE UM PARTIDO POLÍTICO VENHA QUEIXAR-SE DE FRAUDE ELEITORAL NAS ELEIÇÕES ORGANIZADAS E CONTROLADAS POR GOVERNANTES ELEITOS PELO PARTIDO DO QUAL É PRESIDENTE", DIZ O MÉDICO GUINEENSE RADICADO EM PORTUGAL, ANTÓNIO NATIVIDADE SPENCER
E tudo isso se passou num país que tem sido dominado à ferro e fogo por esse mesmo partido durante perto de 50 anos.
Num país onde os serviços de inteligência do estado sabem e controlam ao milésimo do segundo tudo o que se passa. Eu que era criança sabia das torturas e dos assassinatos de guineenses mas o presidente Luís Cabral não. Toda a gente sabia dos casos de tortura, assassinatos, tráfico de armas e de drogas mas o Nuno Vieira é o Ansumane Mané não.
E para agravar tudo isso veja-se o estado miserável em que se encontra o país. O estado da saúde e da educação. O estado degradado de todo o património existente. Sendo a nossa pátria um dos Estados mais pobres do mundo com o povo a viver na mais absoluta das misérias.
E perante tudo isso o PAIGC e os seus líderes continuam sem saber de nada. E quando muitos acreditaram que com DSP seria tudo diferente, sai-nos outra vez a fava.
Um indivíduo que não aceita a derrota isso apesar de ter telefonado ao USE para o felicitar pela vitória. Um indivíduo que fala contra os fulas ignorando que o seu estatuto não lhe permite ter esse tipo de discurso de taberna. E faz tudo isso esquecendo-se do lema da sua própria campanha eleitoral de "Tchon ten ku fria pa Terra Ranka...". E tudo isso se passa num cenário em que não faltam filhos da Guiné com potencialidades e capacidades fora do normal.
O teu irmão, Zé Rachid, o Titino é tido como um dos melhores engenheiros do mundo, isso dito por alguém isento. O Djoca é considerado um dos melhores professores de medicina dos USA. O Henrique é um dos melhores cirurgiões maxilo facial de Portugal.
O José Garcia que foi director de serviço um melhores cirurgiões urologista de Portugal. Alguns dos, muito poucos, exemplos da capacidade dos filhos da Guiné. E de que nos vale tudo isso se, apesar de sermos dos melhores e termos tudo continuamos a ser filhos de um dos países mais pobres do mundo. Os nossos jovens sem poder estudar. O nosso povo morre sem qualquer assistência médica. Tudo isso, dirão alguns, nada ou pouco tem a ver com o PAIGC que tem que continuar à frente do destinos da Guiné porque é o partido libertador. Libertou o solo mas, como diria alguém, escravizou o povo
Fonte: CONOSABA DO PORTO
Num país onde os serviços de inteligência do estado sabem e controlam ao milésimo do segundo tudo o que se passa. Eu que era criança sabia das torturas e dos assassinatos de guineenses mas o presidente Luís Cabral não. Toda a gente sabia dos casos de tortura, assassinatos, tráfico de armas e de drogas mas o Nuno Vieira é o Ansumane Mané não.
E para agravar tudo isso veja-se o estado miserável em que se encontra o país. O estado da saúde e da educação. O estado degradado de todo o património existente. Sendo a nossa pátria um dos Estados mais pobres do mundo com o povo a viver na mais absoluta das misérias.
E perante tudo isso o PAIGC e os seus líderes continuam sem saber de nada. E quando muitos acreditaram que com DSP seria tudo diferente, sai-nos outra vez a fava.
Um indivíduo que não aceita a derrota isso apesar de ter telefonado ao USE para o felicitar pela vitória. Um indivíduo que fala contra os fulas ignorando que o seu estatuto não lhe permite ter esse tipo de discurso de taberna. E faz tudo isso esquecendo-se do lema da sua própria campanha eleitoral de "Tchon ten ku fria pa Terra Ranka...". E tudo isso se passa num cenário em que não faltam filhos da Guiné com potencialidades e capacidades fora do normal.
O teu irmão, Zé Rachid, o Titino é tido como um dos melhores engenheiros do mundo, isso dito por alguém isento. O Djoca é considerado um dos melhores professores de medicina dos USA. O Henrique é um dos melhores cirurgiões maxilo facial de Portugal.
O José Garcia que foi director de serviço um melhores cirurgiões urologista de Portugal. Alguns dos, muito poucos, exemplos da capacidade dos filhos da Guiné. E de que nos vale tudo isso se, apesar de sermos dos melhores e termos tudo continuamos a ser filhos de um dos países mais pobres do mundo. Os nossos jovens sem poder estudar. O nosso povo morre sem qualquer assistência médica. Tudo isso, dirão alguns, nada ou pouco tem a ver com o PAIGC que tem que continuar à frente do destinos da Guiné porque é o partido libertador. Libertou o solo mas, como diria alguém, escravizou o povo
Fonte: CONOSABA DO PORTO
Coronavirus!!! - Ministro da Adm Territorial Fernando Dias, secretário de Estado de ordem pública, comissario adjjunto de ordem pública e cumandante de Guarda Nacional, Administrador de Sector de Bissoram e Martinho Nap, estão no terreno para impedir a cerimônia de fanado (riada) que estava previsto para hoje sabado nas duas tabancas de sector de Bissoram. Foi pacífico o debate ate aceitação.
PRESIDENTE DOS EUA - Trump confirma que já foi testado para a Covid-19 e que aguarda resultado
Presidente dos Estados Unidos confirmou que fez teste para a presença de Covid-19 esta sexta-feira, mas que continua a aguardar o resultado.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, confirmou este sábado, em conferência de imprensa, já ter realizado o teste para o novo coronavírus.
Depois de rumores de que Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, com quem manteve contacto próximo nos últimos dias, estar infetado com a Covid-19, Donald Trump confirmou já ter feito análises para a presença da doença.
"Ao entrar aqui [na sala de conferências de imprensa] a minha temperatura foi medida", começou por dizer, respondendo os jornalistas que também o tinham feito, ao que Trump afirmou: "vamos comparar os resultados?", confirmando depois ter sido testado para a Covid-19.
"Também fiz o teste durante a última noite e decidi estar aqui hoje nesta conferência de imprensa. Ainda não sei o resultado, não sei se vai demorar um ou dois dias", afirmou sobre o tema.
noticiasaominuto/ nbcnews.com
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"Ao entrar aqui [na sala de conferências de imprensa] a minha temperatura foi medida", começou por dizer, respondendo os jornalistas que também o tinham feito, ao que Trump afirmou: "vamos comparar os resultados?", confirmando depois ter sido testado para a Covid-19.
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Itália regista 2.795 novos casos. Em 24 horas morreram 175 pessoas
Boletim da proteção civil italiana dá conta de um total de 17750 casos...Ler MaisGuiné-Bissau - O Sr. Domingos Simões Pereira é simplesmente, um hipócrita!
Por Fernando Casimiro
Temos vindo a ouvir o dito "deus" guineense, a fazer acusações infundadas a Chefes de Estado da nossa sub-região, e das Comunidades de Países das quais somos Estado-membro, de forma arrogante e desprezível, ignorando que a nossa pertença identitária por via da nossa geo-localização, está secularmente enraizada na nossa sub-região africana, a África Ocidental, e, sobretudo, num circulo composto pelos países que nos são mais próximos a nível de fronteiras, criadas pela colonização, ou seja, os nossos vizinhos, quer gostemos ou desgostemos deles.
O Sr. Domingos Simões Pereira ignora a nossa História, quiçá, a nossa Geografia e a Base Antropológica, Social e Cultural, da nossa Multiplicidade Étnica, enquanto Povo Guineense, da Guiné-Bissau.
A História da Guiné-Bissau não se iniciou com Amilcar Cabral, tal como a História de Angola não começou com Agostinho Neto, independentemente dos laços derivantes das suas ligações, com suas consequentes histórias, que não vinculam necessariamente os Povos de ambos os Países.
Pedir desculpa ao Povo e ao Presidente de Angola, por alegada "agressão e desrespeito" do Presidente Eleito da República da Guiné-Bissau ao ter respondido a uma ingerência negativa do Presidente de Angola sobre o contexto pós-eleitoral da Guiné-Bissau, ignorando as agressões e o desrespeito, que ele, Domingos Simões Pereira teve permanentemente para com o anterior Presidente da República da Guiné-Bissau, Dr. José Mário Vaz;
Que tem tido para com o próprio Povo da Guiné-Bissau;
Para com o Chefes de Estado de Países irmãos, nossos vizinhos, muitas vezes, nossa Porta de Entrada e de Saída...
É de facto, de uma hipocrisia tremenda!
Ao Sr. Domingos Simões Pereira importa dizer que, independentemente das nossas quezílias com os nossos vizinhos, a Guiné-Bissau deve prontificar-se a promover e a partilhar a Boa Vizinhança, Política e Social, com os Países da nossa Sub-Região, face a tudo o que nos é comum, numa perspectiva antropológica, entre a identidade e a pertença.
Não queremos dizer com isso, que outros Países e Povos devem desmerecer o nosso Respeito e a Boa Convivência Política e Social, irmanados que também estamos, por via da nossa pertença nas Comunidades Políticas, Culturais e outras, das quais somos Estado-membro.
Sr. Domingos Simões Pereira, pare, olhe, escute. Não queira ser um Kamikaze!
Positiva e construtivamente.
Didinho 14.03.2020
Temos vindo a ouvir o dito "deus" guineense, a fazer acusações infundadas a Chefes de Estado da nossa sub-região, e das Comunidades de Países das quais somos Estado-membro, de forma arrogante e desprezível, ignorando que a nossa pertença identitária por via da nossa geo-localização, está secularmente enraizada na nossa sub-região africana, a África Ocidental, e, sobretudo, num circulo composto pelos países que nos são mais próximos a nível de fronteiras, criadas pela colonização, ou seja, os nossos vizinhos, quer gostemos ou desgostemos deles.
O Sr. Domingos Simões Pereira ignora a nossa História, quiçá, a nossa Geografia e a Base Antropológica, Social e Cultural, da nossa Multiplicidade Étnica, enquanto Povo Guineense, da Guiné-Bissau.
A História da Guiné-Bissau não se iniciou com Amilcar Cabral, tal como a História de Angola não começou com Agostinho Neto, independentemente dos laços derivantes das suas ligações, com suas consequentes histórias, que não vinculam necessariamente os Povos de ambos os Países.
Pedir desculpa ao Povo e ao Presidente de Angola, por alegada "agressão e desrespeito" do Presidente Eleito da República da Guiné-Bissau ao ter respondido a uma ingerência negativa do Presidente de Angola sobre o contexto pós-eleitoral da Guiné-Bissau, ignorando as agressões e o desrespeito, que ele, Domingos Simões Pereira teve permanentemente para com o anterior Presidente da República da Guiné-Bissau, Dr. José Mário Vaz;
Que tem tido para com o próprio Povo da Guiné-Bissau;
Para com o Chefes de Estado de Países irmãos, nossos vizinhos, muitas vezes, nossa Porta de Entrada e de Saída...
É de facto, de uma hipocrisia tremenda!
Ao Sr. Domingos Simões Pereira importa dizer que, independentemente das nossas quezílias com os nossos vizinhos, a Guiné-Bissau deve prontificar-se a promover e a partilhar a Boa Vizinhança, Política e Social, com os Países da nossa Sub-Região, face a tudo o que nos é comum, numa perspectiva antropológica, entre a identidade e a pertença.
Não queremos dizer com isso, que outros Países e Povos devem desmerecer o nosso Respeito e a Boa Convivência Política e Social, irmanados que também estamos, por via da nossa pertença nas Comunidades Políticas, Culturais e outras, das quais somos Estado-membro.
Sr. Domingos Simões Pereira, pare, olhe, escute. Não queira ser um Kamikaze!
Positiva e construtivamente.
Didinho 14.03.2020
FOTOGALERIA - Itália em quarentena: As imagens de um país 'fechado em casa'
Confira as imagens captadas pelos fotógrafos da Reuters.👇
Reuters partilha imagens do que pode, por estes dias, ser considerado o epicentro da pandemia do novo coronavírus que já atingiu mais de uma centena de países.
Com Itália a enfrentar a sua fase mais difícil no combate ao novo coronavírus, o governo italiano decidiu por todo o país em quarentena.
Na prática, todos os elementos não essenciais ao apoio à população têm ordem para ficar em casa, sendo que cerca de 60 milhões de habitantes estão agora fechados em casa.
Com uma das capitais mais 'cobiçadas' na nível mundial, mas com esta ordem de quarentena, Roma e outras localidades tornaram-se num autêntico deserto humano.
Relembre-se que Itália regista um total de 17,660 mil infetados, sendo que o país já registou 1,266 mortes.
noticiasaominuto
Reuters partilha imagens do que pode, por estes dias, ser considerado o epicentro da pandemia do novo coronavírus que já atingiu mais de uma centena de países.
Com Itália a enfrentar a sua fase mais difícil no combate ao novo coronavírus, o governo italiano decidiu por todo o país em quarentena.
Na prática, todos os elementos não essenciais ao apoio à população têm ordem para ficar em casa, sendo que cerca de 60 milhões de habitantes estão agora fechados em casa.
Com uma das capitais mais 'cobiçadas' na nível mundial, mas com esta ordem de quarentena, Roma e outras localidades tornaram-se num autêntico deserto humano.
Relembre-se que Itália regista um total de 17,660 mil infetados, sendo que o país já registou 1,266 mortes.
noticiasaominuto
DIVIDIR PARA MELHORA REINAR, A VELHA ESTRATÉGIA.
Por: mago yanick aerton
Segundo o candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, Engª. Domingos Simões Pereira, líder do grande partido histórico, o PAIGC:
“OS FULAS QUEREM CONSTRUIR UM IMPERIO FULA”.
1. De início, quando escutei a entrevista na Rádio Vaticano, não dei muita importância ao conteúdo, mas passado algum tempo e depois de reflectir um pouco sobre os efeitos negativos que essa entrevista pode causar na mente de muita gente, sobretudo os menos atentos, entendi que devia pronunciar algumas palavras. Não para desmentir ou falar mal do Engª. Domingos Simões Pereira, que considero um homem de bem, com ambições políticas próprias de político que aspira ascender ao poder político, mas sim alertar sobre os perigos que entrevistas desta natureza podem trazer na nossa sociedade, onde os fenómenos invocados pelo DSP nunca existiram e jamais existirão, enquanto vivermos na pátria de um dos maiores líderes do Séc. XX, Amílcar Lopes Cabral.
2. Se há um candidato que beneficiou nesta eleições da simpatia dos Fulas é o Engª. Domingos Simões Pereira, que tanto na primeira quanto na segunda somou mais de 40 mil votos na região leste do pais, habitada maioritariamente pelos Fulas.
3. O candidato derrotado, Engª. Domingos Simões Pereira, beneficiou do apoio dos lideres Fulas mais do que qualquer outro candidato, incluindo o General Presidente USE, cuja mãe não é Fula, mas sim uma Malinke ou Mandinga, etnia cujos impérios no passado foram dos mais brilhantes na história do continente negro, Kankan Mansa Moussa, Soundiata Keita, etc. etc.. O candidato derrotado foi apoiado pelos mais influentes lideres políticos Fulas, Mamadu Iaiá Djalo, Idriça Djalo, Ibraima Sori Djalo, Umaru Djau,baciro dja, e tantos outros, com menos expressão politica.
4. Os Fulas que apoiaram o General Presidente USE, nestas eleições, os mais destacados foram apenas dois, o Ibraima Djalo (Obama), na segunda volta, e o Mustafá Seide Bari, desde a primeira volta. E quem mais? Não sei se haverá outro nome que me tenha escapado.
5. Os Fulas nunca foram e jamais serão tribalistas, por uma razão muito simples, para quem conhece a história deste grande povo. Se o fossem teriam construído o tal império de que fala o Engª. Domingos simões pereira porque tinha os factores que poderiam ter concorrido para que isso acontecesse, os factores económicos, intelectuais e democráticos. Qual é o intelectual ou estudioso que não se lembra de eminentes sábios e imperadores, reis ou Almamys, como Dan Fodio, Cheick Omar Futiyou Tall, Mussa Molo, Alfa Iaiá, Muhammadu Bamba, mais conhecido por Serigne Touba, El Hadj Malick Sy, etc. etc., as grandes famílias de Dalen, Cula, no Fula Djalon, etc., etc.
6. Será que não é tempo de travarmos o nosso bem querido irmão Engª. Domingos Simões Pereira, que não se considera pertencer a nenhuma comunidade étnico-tribal, que se considera mais Creolo do que os próprios Creolos ou Acreolados, como os que temos em Bissauzinho, uns aculturados que se julgam eternos eleitos para a assunção de altos cargos no Estado, para a existência do qual todos, independentemente das pertenças religiosas, geográficas, étnicas e da cor de pele, na unidade, construíram, a custo do seu suor, sangue e lagrimas?
DSp, esta completamente aparvalhado guine Bissau nunca teve um politico tão amador assim!
7. Será que só pelo facto de perder estas eleições, que não são últimas na história deste povo, o nosso irmão, Engª. Domingos Simões Pereia vai cair na frustração? Onde estão os nossos psicólogos? Bo tempacensa, bo lanta antes di bin sedu tarde pabia nona curi risco di odja no ermon frustra cu problemas mentais, icana tarda, cusa cu nin pá no indimigo noca disdja, cu fadi parel. Pa Deus libral!
8. No meio religioso e tradicional Fula, o Engª. Domingos Simões Pereira foi aquele que mais apoios obteve do que os restantes candidatos, e sei do que falo, porque estou bem situado para falar disso. Âmi i fidju nan, âmi i neto, alem disso npercorri tudo país na és campanha, ncontacta homis garandes, Nhá papes, Nhá donas, Nhá ermons garandes.
9. O PAIGC, para além da indignação para a qual o Engª. Domingos Simões Pereira convidou os dirigentes, militantes e simpatizantes, deve concentrar-se na reorganização da suas bases com vista aos próximos embates, e convencer o seu líder para parar essas infrutíferas investidas com o único propósito de denigrir a imagem do país que o viu nascer. O Engª. Domingos Simões Pereira, que até por sinal ainda não deu nenhuma prova concreta do que é capaz, além de retóricas, é um quadro que pode ser útil a Guiné-Bissau.
Por isso, com toda a sinceridade, o apelo que aqui lanço, é no sentido de lhe dizer para regressar e preparar um congresso onde irá fazer o balanço da sua liderança falhada e devolver o partido aos seus donos, porque felizmente ainda temos uns heróis vivos, como é o caso Camarada Carlos Correia, um exemplo de integridade.
Viva a Unidade entre os filhos da Guiné-Bissau!
Abaixa a política da divisão para melhor reinar!
Segundo o candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, Engª. Domingos Simões Pereira, líder do grande partido histórico, o PAIGC:
“OS FULAS QUEREM CONSTRUIR UM IMPERIO FULA”.
1. De início, quando escutei a entrevista na Rádio Vaticano, não dei muita importância ao conteúdo, mas passado algum tempo e depois de reflectir um pouco sobre os efeitos negativos que essa entrevista pode causar na mente de muita gente, sobretudo os menos atentos, entendi que devia pronunciar algumas palavras. Não para desmentir ou falar mal do Engª. Domingos Simões Pereira, que considero um homem de bem, com ambições políticas próprias de político que aspira ascender ao poder político, mas sim alertar sobre os perigos que entrevistas desta natureza podem trazer na nossa sociedade, onde os fenómenos invocados pelo DSP nunca existiram e jamais existirão, enquanto vivermos na pátria de um dos maiores líderes do Séc. XX, Amílcar Lopes Cabral.
2. Se há um candidato que beneficiou nesta eleições da simpatia dos Fulas é o Engª. Domingos Simões Pereira, que tanto na primeira quanto na segunda somou mais de 40 mil votos na região leste do pais, habitada maioritariamente pelos Fulas.
3. O candidato derrotado, Engª. Domingos Simões Pereira, beneficiou do apoio dos lideres Fulas mais do que qualquer outro candidato, incluindo o General Presidente USE, cuja mãe não é Fula, mas sim uma Malinke ou Mandinga, etnia cujos impérios no passado foram dos mais brilhantes na história do continente negro, Kankan Mansa Moussa, Soundiata Keita, etc. etc.. O candidato derrotado foi apoiado pelos mais influentes lideres políticos Fulas, Mamadu Iaiá Djalo, Idriça Djalo, Ibraima Sori Djalo, Umaru Djau,baciro dja, e tantos outros, com menos expressão politica.
4. Os Fulas que apoiaram o General Presidente USE, nestas eleições, os mais destacados foram apenas dois, o Ibraima Djalo (Obama), na segunda volta, e o Mustafá Seide Bari, desde a primeira volta. E quem mais? Não sei se haverá outro nome que me tenha escapado.
5. Os Fulas nunca foram e jamais serão tribalistas, por uma razão muito simples, para quem conhece a história deste grande povo. Se o fossem teriam construído o tal império de que fala o Engª. Domingos simões pereira porque tinha os factores que poderiam ter concorrido para que isso acontecesse, os factores económicos, intelectuais e democráticos. Qual é o intelectual ou estudioso que não se lembra de eminentes sábios e imperadores, reis ou Almamys, como Dan Fodio, Cheick Omar Futiyou Tall, Mussa Molo, Alfa Iaiá, Muhammadu Bamba, mais conhecido por Serigne Touba, El Hadj Malick Sy, etc. etc., as grandes famílias de Dalen, Cula, no Fula Djalon, etc., etc.
6. Será que não é tempo de travarmos o nosso bem querido irmão Engª. Domingos Simões Pereira, que não se considera pertencer a nenhuma comunidade étnico-tribal, que se considera mais Creolo do que os próprios Creolos ou Acreolados, como os que temos em Bissauzinho, uns aculturados que se julgam eternos eleitos para a assunção de altos cargos no Estado, para a existência do qual todos, independentemente das pertenças religiosas, geográficas, étnicas e da cor de pele, na unidade, construíram, a custo do seu suor, sangue e lagrimas?
DSp, esta completamente aparvalhado guine Bissau nunca teve um politico tão amador assim!
7. Será que só pelo facto de perder estas eleições, que não são últimas na história deste povo, o nosso irmão, Engª. Domingos Simões Pereia vai cair na frustração? Onde estão os nossos psicólogos? Bo tempacensa, bo lanta antes di bin sedu tarde pabia nona curi risco di odja no ermon frustra cu problemas mentais, icana tarda, cusa cu nin pá no indimigo noca disdja, cu fadi parel. Pa Deus libral!
8. No meio religioso e tradicional Fula, o Engª. Domingos Simões Pereira foi aquele que mais apoios obteve do que os restantes candidatos, e sei do que falo, porque estou bem situado para falar disso. Âmi i fidju nan, âmi i neto, alem disso npercorri tudo país na és campanha, ncontacta homis garandes, Nhá papes, Nhá donas, Nhá ermons garandes.
9. O PAIGC, para além da indignação para a qual o Engª. Domingos Simões Pereira convidou os dirigentes, militantes e simpatizantes, deve concentrar-se na reorganização da suas bases com vista aos próximos embates, e convencer o seu líder para parar essas infrutíferas investidas com o único propósito de denigrir a imagem do país que o viu nascer. O Engª. Domingos Simões Pereira, que até por sinal ainda não deu nenhuma prova concreta do que é capaz, além de retóricas, é um quadro que pode ser útil a Guiné-Bissau.
Por isso, com toda a sinceridade, o apelo que aqui lanço, é no sentido de lhe dizer para regressar e preparar um congresso onde irá fazer o balanço da sua liderança falhada e devolver o partido aos seus donos, porque felizmente ainda temos uns heróis vivos, como é o caso Camarada Carlos Correia, um exemplo de integridade.
Viva a Unidade entre os filhos da Guiné-Bissau!
Abaixa a política da divisão para melhor reinar!
"Coronavirus Will End On 27th March, 2020" - Prophet T.B Joshua
Founder of Synagogue Church of All Nations (SCOAN), Prophet Temitope Balogun Joshua, has predicted that the virulent Coronavirus disease will disappear on March 27.
Joshua, the clairvoyant cleric and miracle worker with church headquarters at Ikotun, Lagos, had said on the SCOAN-owned Emmanuel TV that “the fearful Coronavirus which has caused fear and panic in the world will disappear the same way it came.
Specifically, he said, “Coronavirus, the fearful virus plaguing the world will end on 27th March 2020″.
However, the cleric’s prediction may have elicited hope amidst a disillusioned world population, considering that he has a reputation for giving predictions that often come to pass.
Native Reporters
Honra do Estado!
O Presidente da Guiné-Bissau Águia 🦅 Fula, Umaro Sissoco Embaló; recebido ontém dia 13 de Março 2020, em Nigéria, pelo seu homologo, Presidente da República Federativa da Nigéria, Muhamadou Buari.
Obs. Ou tam és ika USE?
Fonte: Walter Félix Da Costa
Obs. Ou tam és ika USE?
Fonte: Walter Félix Da Costa
Umaro Cissoko Embalo regressa à Bissau após visita de três dias a Nigeria, Níger e Senegal. O recém-empossado Presidente da República, disse que não haverá perseguição no país. Ofereceu-se para mediar a situação na Guineé-Conakry e lançou duras críticas ao Presidente angolano.
@TGB Televisão da Guiné-Bissau
SISSOCO CRITICA PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO E CONSIDERA ANGOLA DE PAÍS MAIS VIOLENTO DE ÁFRICA
Úmaro Sissoco Embaló, declarado vencedor das eleições presidenciais pela Comissão Nacional das Eleições (CNE), criticou duramente a intervenção do Chefe de Estado angolano, João Lourenço nos assuntos internos da Guiné-Bissau e considera a Angola de ser o país mais violento da África. Embaló fez estas críticas na sua declaração aos jornalistas no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, de regresso a uma visita do Estado ao Senegal ao Níger e à Nigéria.
Sissoco lamentou o comportamento dos dirigentes angolanos e contudo disse não ter ficado surpreendido com atitudes dos governantes angolanos.
“Imaginem, eu Úmaro Sissoco Embaló, mandar prender o filho de José Mário Vaz ou qualquer membro da sua família. Eu não sou ingrato… mas o meu homólogo angolano está a perseguir a pessoa que lhe entregou o poder de uma forma gratuita. Eu sou eleito pelo povo guineense. João Lourenço foi dado o poder de “bandeja” pelo Presidente José Eduardo Santo, um homem que lutou pela paz em Angola e que merece o respeito!”, referiu.
Assegurou ainda que não tem moral de perseguir o filho de JOMAV, porque “eu não sou ingrato. O cão não morde a mão que o alimenta, portanto lamento ouvir críticas a partir de Angola sobre os problemas da Guiné-Bissau. O país mais violento no século XX e XXI é a Angola”.
Embaló lembrou que a Guiné-Bissau esteve ao lado do povo angolano na sua luta pela paz, tendo frisado que os guineenses não são violentos. Acrescentou neste particular que não faz parte de pessoas que vão ajoelhar-se em Angola.
“A Guiné-Bissau é um país que já se ergueu e a caminhar-se. Vou encontrar-me com o meu amigo angolano no fórum próprio e dir-lhe-ei que não podia ter essa conduta. Ele deve pôr a mão na consciência e lembrar que o Presidente José Eduardo dos Santos lhe deu tudo (…) Lamento o seu comportamento. Se Angola tem dinheiro é para o seu povo. Se tem petróleo é para o seu povo, não para o povo guineense”, enfatizou.
Sobre a entrevista do líder do PAIGC e candidato declarado derrotado nas presidenciais à Rádio Vaticano, chefe de Estado qualifica o discurso de Simões Pereira de “infantil” e promete não responder a um “má perdedor”.
“Falei com as Nações Unidas sobre o levantamento de sanções aos militares, mas ele (Simão Pereira) diz que as sanções devem ser mantidas contra balantas, para mostrar os balantas seus lugares. Hoje são fulas e amanhã vai atingir os mandingas! Será que essa pessoa pode dirigir o país!? Precisamos de um Chefe de Estado que promova a concórdia nacional e que não fale em etnias”, notou para de seguida, informar que o Secretário-geral da ONU, António Guterres, vai visitar o Níger e encontrar-se com o Presidente em exercício da Conferência de Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, Mahamadou Issoufou.
Embaló exortou o executivo que deve procurar o meio para pagar todas as dívidas do país junto às organizações sub-regionais, e internacionais a fim de permitir que as autoridades nacionais possam ter a voz nas reuniões das referidas organizações, porque “não há Estado pequeno”.
“Quando tomamos a decisão de negar a vinda dos magistrados de outros países para virem dar lição aos nossos magistrados. Eu tinha a consciência que isso iria beneficiar-me, mas como o primeiro magistrado da nação não podemos permitir isso, não obstante daquilo que passou no Supremo Tribunal de Justiça. Um comportamento irresponsável e que podia nos levar à guerra civil, mas não podemos admitir que os antigos presidentes do Supremo Tribunal de outros países venham dizer aos nossos juízes aquilo que fizeram não é normal. Eu posso perder o poder, mas não posso admitir essa humilhação”, notou.
Relativamente a sua estada no Senegal e do encontro mantido com o Chefe de Estado daquele país vizinho, explicou que conseguiu apoio do governo senegalês que brevemente enviará uma equipa técnica da televisão pública (RTS) para recuperar seus centros de retransmissões da Televisão da Guiné-Bissau (TGB) nas regiões.
Explicou que foi igualmente a Nigéria e que reuniu com o Presidente Buhari e abordaram a situação política e social da Guiné-Bissau. Revelou que a Nigéria fez uma transferência ontem de 500 mil dólares para a Comissão Nacional de Eleições através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
http://www.odemocratagb.com
Sissoco lamentou o comportamento dos dirigentes angolanos e contudo disse não ter ficado surpreendido com atitudes dos governantes angolanos.
“Imaginem, eu Úmaro Sissoco Embaló, mandar prender o filho de José Mário Vaz ou qualquer membro da sua família. Eu não sou ingrato… mas o meu homólogo angolano está a perseguir a pessoa que lhe entregou o poder de uma forma gratuita. Eu sou eleito pelo povo guineense. João Lourenço foi dado o poder de “bandeja” pelo Presidente José Eduardo Santo, um homem que lutou pela paz em Angola e que merece o respeito!”, referiu.
Assegurou ainda que não tem moral de perseguir o filho de JOMAV, porque “eu não sou ingrato. O cão não morde a mão que o alimenta, portanto lamento ouvir críticas a partir de Angola sobre os problemas da Guiné-Bissau. O país mais violento no século XX e XXI é a Angola”.
Embaló lembrou que a Guiné-Bissau esteve ao lado do povo angolano na sua luta pela paz, tendo frisado que os guineenses não são violentos. Acrescentou neste particular que não faz parte de pessoas que vão ajoelhar-se em Angola.
“A Guiné-Bissau é um país que já se ergueu e a caminhar-se. Vou encontrar-me com o meu amigo angolano no fórum próprio e dir-lhe-ei que não podia ter essa conduta. Ele deve pôr a mão na consciência e lembrar que o Presidente José Eduardo dos Santos lhe deu tudo (…) Lamento o seu comportamento. Se Angola tem dinheiro é para o seu povo. Se tem petróleo é para o seu povo, não para o povo guineense”, enfatizou.
Sobre a entrevista do líder do PAIGC e candidato declarado derrotado nas presidenciais à Rádio Vaticano, chefe de Estado qualifica o discurso de Simões Pereira de “infantil” e promete não responder a um “má perdedor”.
“Falei com as Nações Unidas sobre o levantamento de sanções aos militares, mas ele (Simão Pereira) diz que as sanções devem ser mantidas contra balantas, para mostrar os balantas seus lugares. Hoje são fulas e amanhã vai atingir os mandingas! Será que essa pessoa pode dirigir o país!? Precisamos de um Chefe de Estado que promova a concórdia nacional e que não fale em etnias”, notou para de seguida, informar que o Secretário-geral da ONU, António Guterres, vai visitar o Níger e encontrar-se com o Presidente em exercício da Conferência de Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, Mahamadou Issoufou.
Embaló exortou o executivo que deve procurar o meio para pagar todas as dívidas do país junto às organizações sub-regionais, e internacionais a fim de permitir que as autoridades nacionais possam ter a voz nas reuniões das referidas organizações, porque “não há Estado pequeno”.
“Quando tomamos a decisão de negar a vinda dos magistrados de outros países para virem dar lição aos nossos magistrados. Eu tinha a consciência que isso iria beneficiar-me, mas como o primeiro magistrado da nação não podemos permitir isso, não obstante daquilo que passou no Supremo Tribunal de Justiça. Um comportamento irresponsável e que podia nos levar à guerra civil, mas não podemos admitir que os antigos presidentes do Supremo Tribunal de outros países venham dizer aos nossos juízes aquilo que fizeram não é normal. Eu posso perder o poder, mas não posso admitir essa humilhação”, notou.
Relativamente a sua estada no Senegal e do encontro mantido com o Chefe de Estado daquele país vizinho, explicou que conseguiu apoio do governo senegalês que brevemente enviará uma equipa técnica da televisão pública (RTS) para recuperar seus centros de retransmissões da Televisão da Guiné-Bissau (TGB) nas regiões.
Explicou que foi igualmente a Nigéria e que reuniu com o Presidente Buhari e abordaram a situação política e social da Guiné-Bissau. Revelou que a Nigéria fez uma transferência ontem de 500 mil dólares para a Comissão Nacional de Eleições através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
http://www.odemocratagb.com
A Guiné-Bissau precisa mais de que uma cirurgia plástica. Ela precisa de um diagnóstico sério e compreensivo - Umaro Djau
Por Umaro Djau
A presente situação política na Guiné-Bissau é uma clara demonstração de que a estratégia de "observação" e de "contenção" promovida pela Comunidade Internacional, muito particularmente o P5 (ONU, UE, UA, CEDEAO e a CPLP) não surtiu resultados sólidos em termos da estabilização do país.
A Guiné-Bissau precisa de uma estratégia internacional mais robusta, assente não só em observação (monitorização) e contenção, mas sobretudo numa visão de apaziguamento de conflitos políticos e sociais, de aproximação de partes e, muito mais importante, de refundação do Estado, através de reformas institucionais (e constitucionais) profundas.
Havendo uma mínima estabilidade e parceiros internos credíveis, entre agora e o final de Dezembro (data do término da missão do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau), a UNIOGBIS deve trabalhar seriamente para ajudar a conceber e implementar estratégias e projectos (concretos e exequíveis) que poderão servir de base para o início da verdadeira viabilização da Guiné-Bissau.
Mas, tais estratégias e projectos têm que ir para além de estudos mal concebidos (de consultorias preferenciais e duvidosas) e para além de esporádicos encontros com um ou dois partidos políticos e assim como outras organizações civis e não-governamentais -- que não servem mais que justificar gastos orçamentais.
As missões de qualquer organismo ou parceiro internacional da Guiné-Bissau devem ser inclusivas, não discriminatórias, desfasadas de presunções e livres de preferências. O que tenho notado na Guiné-Bissau é que a CEDEAO funciona às imagens do Senegal, Côte d'Ivoire e da Nigéria; a UE e a CPLP funcionam à imagem de Portugal e as representações da ONU funcionam às imagens dos seus técnicos estrangeiros e das preferências políticas dos seus técnicos e funcionários internos... Por esta e outras razões, todas estas organizações acabam por reflectir essencialmente as pretensões (geo)estratégicas estrangeiras (ou partidárias), em vez de corresponder às necessidades nacionais em termos de resolução efectiva e permanente de problemas que justificam as suas missões no país.
A comunidade internacional deve repensar e redireccionar a sua estratégia para com a Guiné-Bissau, aliás, uma tal visão teria que contar com o envolvimento de todas as franjas da sociedade guineense e doutros interlocutores sérios, tanto no país, como na sua diáspora.
A Guiné-Bissau precisa mais de que uma cirurgia plástica. Ela precisa de um diagnóstico sério e compreensivo.
--Umaro Djau
13 de Março de 2020
A presente situação política na Guiné-Bissau é uma clara demonstração de que a estratégia de "observação" e de "contenção" promovida pela Comunidade Internacional, muito particularmente o P5 (ONU, UE, UA, CEDEAO e a CPLP) não surtiu resultados sólidos em termos da estabilização do país.
A Guiné-Bissau precisa de uma estratégia internacional mais robusta, assente não só em observação (monitorização) e contenção, mas sobretudo numa visão de apaziguamento de conflitos políticos e sociais, de aproximação de partes e, muito mais importante, de refundação do Estado, através de reformas institucionais (e constitucionais) profundas.
Havendo uma mínima estabilidade e parceiros internos credíveis, entre agora e o final de Dezembro (data do término da missão do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau), a UNIOGBIS deve trabalhar seriamente para ajudar a conceber e implementar estratégias e projectos (concretos e exequíveis) que poderão servir de base para o início da verdadeira viabilização da Guiné-Bissau.
Mas, tais estratégias e projectos têm que ir para além de estudos mal concebidos (de consultorias preferenciais e duvidosas) e para além de esporádicos encontros com um ou dois partidos políticos e assim como outras organizações civis e não-governamentais -- que não servem mais que justificar gastos orçamentais.
As missões de qualquer organismo ou parceiro internacional da Guiné-Bissau devem ser inclusivas, não discriminatórias, desfasadas de presunções e livres de preferências. O que tenho notado na Guiné-Bissau é que a CEDEAO funciona às imagens do Senegal, Côte d'Ivoire e da Nigéria; a UE e a CPLP funcionam à imagem de Portugal e as representações da ONU funcionam às imagens dos seus técnicos estrangeiros e das preferências políticas dos seus técnicos e funcionários internos... Por esta e outras razões, todas estas organizações acabam por reflectir essencialmente as pretensões (geo)estratégicas estrangeiras (ou partidárias), em vez de corresponder às necessidades nacionais em termos de resolução efectiva e permanente de problemas que justificam as suas missões no país.
A comunidade internacional deve repensar e redireccionar a sua estratégia para com a Guiné-Bissau, aliás, uma tal visão teria que contar com o envolvimento de todas as franjas da sociedade guineense e doutros interlocutores sérios, tanto no país, como na sua diáspora.
A Guiné-Bissau precisa mais de que uma cirurgia plástica. Ela precisa de um diagnóstico sério e compreensivo.
--Umaro Djau
13 de Março de 2020
CONVITE ÀS BOAS PRÁTICAS NA GOVERNAÇÃO.
Este é o governo que as más-línguas chamam pejorativamente de “tchapa tchapa”, por ser constituído por elementos de partidos diferentes, e neste caso, do MADEM G15, PRS e APU.
Seja qual for a designação, o importante é que este governo não defraude as expectativas dos Guineenses, não só dos mais de 50% que votaram no General Presidente USE, que deixou de ter cor partidária a partir do momento em que assumiu a mais alta magistratura da Nação, mas também daqueles mais de 40% que votaram no candidato derrotado, Engª. Domingo s Simões Pereira, candidato apoiado pelo PAIGC, do qual é o líder máximo.
O que se espera deste governo, em termos de performance, está num patamar muito alto, pelo que se chama a atenção dos quadros que o integram de que independentemente das formações politica a que pertencem, devem fidelidade ao Primeiro-ministro Engª, Nuno Gomes Nabian, a quem prestam contas e não às suas formações políticas.
Assistimos no passado a situações de insubordinação e até de desafio de certos ministros em relação ao Primeiro-ministro, pelo facto de não terem sido escolhidos por este. Mas neste novo contexto, quem assim pensa está redondamente engando porque este governo foi fruto dos sacrifícios de centenas de milhares de mulheres e homens Guineenses. Por isso, nada di ialsa ombra, nada di bazofaria, nada di arrogância, pabia lugares cu bo ocupa ica através di concurso, si el ba, manga di bos cana tchiga ba nin na entrada cu fadi pá ocupa kil lugar.
O povo quer ver membros de governo humildes, disponíveis, profundamente comprometidos com os desígnios do seu povo, servidores e não que se servem do Estado, capazes de sacrificar os seus interesses a favor de interesses nacionais.
Os membros do governo devem seguir os exemplos do Primeiro-ministro e do General Presidente, que juraram governar o país de forma diferente, “gouverner autrement”, como dizem os Franceses, porque o povo optou pela mudança e não pela manutenção do status quo vigente até a entrada em funções deste governo, liderado pelo Engª. Nuno Gomes Nabian.
O povo está atento e não poupará esforços em acompanhar de perto as actuações de cada membro do governo e denunciar todos aqueles que resistem a mudança, quanto ao modus faciendi. Tolerância zero à corrupção e ao laisser-passer, laisser-faire. Aquele que pensa que esta é a oportunidade de roubar para construir mansões no pais e comprar luxuosos apartamentos no estrangeiro, como tem acontecido no passado recente, que tirem o seu cavalinho da chuva, porque os radares estão virados para a vossa direcção e prontos a transmitir aos órgãos competentes as actuações fraudulentas e lesivas ao interesse colectivo, para a tomada de medidas draconianas que a situação impõe.
Temos fé neste Governo inter-relacional, repleto de competências e de experiência, e estamos convencidos a partida de não se deixarão cair na tentação de práticas que não vão ao encontro das expectativas do povo.
Como sabem eu yanick aerton só quero o melhor para o pais, Este artigo não deve ser considerado, de forma alguma, um ataque, mas sim um convite às boas práticas, para que no final, os membros deste governo sejam reconhecidos pela sua dedicação à causa nacional, com total devoção e esprito patriótico.
Votos de muita sorte!
Deus vos abençoe!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
CPLP quer solução que apure Presidente eleito para exercer funções
O Presidente em exercício da CPLP, Jorge Carlos Fonseca, disse hoje esperar uma solução na Guiné-Bissau que apure quem foi o Presidente da República eleito e possa exercer as suas funções de acordo com as leis do país.
"O que nós gostaríamos de ver na Guiné-Bissau, o que não é nada fácil neste momento, é que a solução que fosse encontrada se traduzisse neste facto: apurar-se de facto quem foi eleito Presidente da República e a pessoa exercer essas funções por um processo legitimado de acordo com a Constituição e as leis da Guiné-Bissau", disse o Presidente da Cabo Verde, país que exerce neste momento a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Em conferência de imprensa na cidade da Praia, Jorge Carlos Fonseca sublinhou que a situação neste momento no país é objeto de conflito, mas disse esperar uma solução consensual.
"Esperamos ou gostaríamos é que qualquer iniciativa neste momento propiciasse que as instituições na Guiné-Bissau pudessem acertar o passo e chegar a uma solução consensual, se possível, que é saber, face ao processo eleitoral, quem foi eleito e que a pessoa eleita tome posse de acordo com as regras constitucionais e legais vigentes no país", completou.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, a situação na Guiné-Bissau é "muito complexa", tem suscitado posições diferenciadas dos atores políticos no país, mas também dos observadores e das organizações internacionais.
Por isso, disse que, enquanto Presidente de Cabo Verde e presidente em exercício da CPLP, tem procurado não fazer muitas declarações sobre a situação naquele país, "para não complicar".
"Só intervir se puder ajudar clarificar a situação. Até porque, como há um clima de tensão política e social na Guiné-Bissau, há uma situação de desavença entre os atores políticos, às vezes uma declaração, mesmo que bem-intencionada, pode suscitar interpretações e especulações, que às vezes não correspondem à realidade dos factos", explicou.
Jorge Carlos Fonseca disse que a está a acompanhar a situação no país, com informações de diferentes vias, lembrando que a CPLP tem uma natureza diferente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO,) que tem tido uma força de intervenção no país.
Por outro lado, o responsável comunitário referiu que, além do papel das várias instituições como a CPLP, CEDEAO, Nações Unidas ou União Africana, também os guineenses devem trabalhar para que se encontre uma solução.
"Há uma responsabilidade dos guineenses, da sociedade guineense e das suas instituições e dos seus responsáveis políticos. Há coisas que não podem ser feitas, delegadas para as organizações", enfatizou.
Por Lusa
"O que nós gostaríamos de ver na Guiné-Bissau, o que não é nada fácil neste momento, é que a solução que fosse encontrada se traduzisse neste facto: apurar-se de facto quem foi eleito Presidente da República e a pessoa exercer essas funções por um processo legitimado de acordo com a Constituição e as leis da Guiné-Bissau", disse o Presidente da Cabo Verde, país que exerce neste momento a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Em conferência de imprensa na cidade da Praia, Jorge Carlos Fonseca sublinhou que a situação neste momento no país é objeto de conflito, mas disse esperar uma solução consensual.
"Esperamos ou gostaríamos é que qualquer iniciativa neste momento propiciasse que as instituições na Guiné-Bissau pudessem acertar o passo e chegar a uma solução consensual, se possível, que é saber, face ao processo eleitoral, quem foi eleito e que a pessoa eleita tome posse de acordo com as regras constitucionais e legais vigentes no país", completou.
Para o chefe de Estado cabo-verdiano, a situação na Guiné-Bissau é "muito complexa", tem suscitado posições diferenciadas dos atores políticos no país, mas também dos observadores e das organizações internacionais.
Por isso, disse que, enquanto Presidente de Cabo Verde e presidente em exercício da CPLP, tem procurado não fazer muitas declarações sobre a situação naquele país, "para não complicar".
"Só intervir se puder ajudar clarificar a situação. Até porque, como há um clima de tensão política e social na Guiné-Bissau, há uma situação de desavença entre os atores políticos, às vezes uma declaração, mesmo que bem-intencionada, pode suscitar interpretações e especulações, que às vezes não correspondem à realidade dos factos", explicou.
Jorge Carlos Fonseca disse que a está a acompanhar a situação no país, com informações de diferentes vias, lembrando que a CPLP tem uma natureza diferente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO,) que tem tido uma força de intervenção no país.
Por outro lado, o responsável comunitário referiu que, além do papel das várias instituições como a CPLP, CEDEAO, Nações Unidas ou União Africana, também os guineenses devem trabalhar para que se encontre uma solução.
"Há uma responsabilidade dos guineenses, da sociedade guineense e das suas instituições e dos seus responsáveis políticos. Há coisas que não podem ser feitas, delegadas para as organizações", enfatizou.
Por Lusa
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