Por Isabele Scavassa, para o TechTudo
Experimento estuda as possibilidades para nova conexão em 2030.
A China enviou ao espaço um satélite de testes da internet 6G. O experimento tem por objetivo avaliar o desempenho do espectro terahertz, de alta frequência. A expectativa é que a conexão de sexta geração seja apresentada ao público em 2030 e possibilite transmissões sem perdas no espaço, de modo a proporcionar comunicações de longa distância com o bônus de altíssimas velocidades.
Em fevereiro, o Ministério da Ciência e Tecnologia chinês afirmou que a tecnologia tem a perspectiva de atingir até 1 TB (terabyte) por segundo, o que seria 8 mil vezes mais rápido que o 5G.
China lançou o primeiro satélite experimental ao espaço para testar tecnologia 6G — Foto: Reprodução/GizChina
O satélite também testará ferramentas inteligentes para a cidade. O objetivo é otimizar a proteção ambiental e a prevenção de desastres. O experimento também estuda se o 6G pode proporcionar ferramentas de monitoramento que são capazes de evitar incêndios florestais, por exemplo.
O 6G ainda não foi implementado em nenhum país, mas a internet de quinta geração já chegou em algumas regiões. O 5G é a tendência para apostas inovadoras em dispositivos inteligentes para além do celular. O uso da conexão é previsto tanto dentro de casa, como em objetos usuais como lâmpadas, máquina de lavar roupa, câmera de segurança e até em carros autônomos, por exemplo.
Mesmo que nem todos vivenciem a era do 5G ainda, o 6G promete trazer ainda mais novidades do que a geração anterior. Empresas com Xiaomi, Samsung e Huawei já comandam operações para entrar na corrida da implementação da nova tecnologia. Operadoras japonesas também já fizeram investimentos nesta área.
No Brasil, a implementação do 5G ainda não foi realizada. Para que a quinta geração chegue por completo ao território nacional é necessário que a Anatel realize os leilões que estão previstos para o primeiro semestre de 2021. Por enquanto, o brasileiro precisa se contentar com o 5G DSS, que é uma tecnologia mais limitada por dividir o espectro com as redes 4G.
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