Burocracias ao chegar à Gâmbia para jogo da CAN obrigaram seleção a pernoitar... onde não devia
A história podia ser contada apenas assim: o Gabão foi derrotado pela Gâmbia por 2-1 em jogo da CAN e cada um foi à sua vidinha. Só que não: a história começa muitas (e dolorosas) horas antes. A seleção do Gabão, que tem Pierre-Emerick Aubameyang como 'estrela' e capitão, viveu momentos difíceis na madrugada de segunda-feira: a comitiva ficou retida mais de seis horas no aeroporto de Banjul, capital da Gâmbia, quando chegava ao país para o duelo, tudo à conta de... burocracias.
As autoridades daquele país exigiam testes à Covid-19 feitos nas últimas 48 horas ao que a federação do Gabão contestou junto da Confederação Africana de Futebol (CAF) que tudo não passava de uma estratégia para cansar os seus jogadores. Facto é que enquanto se resolviam os problemas burocráticos (e diplomáticos), Aubameyang e companhia acabaram por comer e dormir no chão de uma sala do aeroporto, o que gerou cenas caricatas que foram partilhadas pela própria federação e jogadores.
Aubameyang foi um dos que publicou as imagens apontando à CAF e, claro, o Arsenal ficou em polvorosa, tendo sido já avançada a possibilidade de não ceder o jogador à seleção numa próxima convocatória.
"O Arsenal ligou a Pierre-Emerick. Depois de ver estas condições, acabou-se... Não o vão deixar voltar e não só a ele, acabará por acontecer a outros jogadores. É compreensível. São jogadores de alto nível e quando vão às suas seleções devem ter um mínimo de conforto. Todos os jogadores tentaram dormir no chão do aeroporto. Imaginem se Aubameyang, que ganha mais de 1 milhão de euros por mês, se lesionasse. O Arsenal pode bem estar chateado com o que aconteceu depois de ver o seu jogador a doemir no chão", afirmou o selecionador Neveu.
A espera prolongou-se por toda a noite e Aubameyang publicou uma imagem às 11h30 a dar conta da saída do autocarro a caminho do hotel às 6 da manhã...
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