O governo da Guiné-Bissau entregou esta quarta-feira três mil e oitocentos e trinta e nove (3.839) sacos de arroz e dois mil e trinta e cinco (2.035) de açúcar ao Setor Autónomo de Bissau, mobilizados na sequência da pandemia provocada pelo novo Coronavírus (Covid-19) para o apoiar a população.
Aos jornalistas, Viriato Cassamá, o ministro de Ambiente e Biodiversidade, disse estar consciente das dificuldades que o mundo e a população da Guiné-Bissau enfrentam, por isso o executivo decidiu entregar os donativos á população do SAB. A ajuda foi mobilizada junto do setor privado para minimizar as dificuldades dos cidadãos, sobretudo neste momento da pandemia de Covid-19.
“Embora o donativo seja insuficiente para cobrir todas as demandas da população, mas o gesto serve para mostrar que a missão do governo é zelar pelo bem-estar do povo guineense e o executivo está a trabalhar afincadamente para mudar a condição de vida da população”, assinalou.
O ministro frisou que “um Estado sem povo, não é um Estado”, por isso é preciso fazer a vontade do povo porque “quando se pretende fazer algo é preciso pensar primeiro no povo que conferiu o mandato ao governo”, assegurando que o governo fará tudo o que estiver a seu alcance para que o donativo chegue a seu destino, porque “o passado recente mostra que às vezes o que é dado para povo não chega ao seu destino”.
Por sua vez, o presidente do Movimento de Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanhá, informou à população que a quantidade que o governo conseguiu mobilizar através de apoios de setor privado e pessoas de boa vontade não chega para todos, por isso defendeu que a oportunidade seja dada às pessoas mais carenciadas e que sejam os primeiros a serem atendidos a nível dos bairros.
Para Fodé, o trabalho de distribuição dos produtos deve ser monitorado pela Federação das Associação dos moradores de Bissau, incluindo algumas ONG’s, para fazer o acompanhamento e a gestão do trabalho da Federação para ter mais e o maior e melhor controlo da situação.
“A sociedade civil sempre deve estar preparada para um relacionamento com qualquer governo, sobretudo na busca de soluções para o bem-estar da população”, aconselhou, indicando, no entanto, que a sociedade civil não está vocacionada apenas para fazer críticas, mas também procurar alternativas para o bem do país.
Por: Carolina Djemé
Fotos: C.D
Jornal Odemocrata
Sem comentários:
Enviar um comentário