Jornal Odemocrata 01/06/2020
O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INASA), Dionísio Cumba, anunciou hoje, 01 de junho de 2020, que recuperaram da infeção, nas últimas 72 horas, 11 pessoas eforam registados 83 novos casos de infeção por Covid-19, totalizando 1339 casos positivos na Guiné-Bissau, das quais 53 pessoas estão dadas como recuperadas, 08 óbitos e 1278 infeções permanecem ativas.
Os novos números foram avançados durante a apresentação do boletim diário sobre a evolução da situação do novo coronavírus no país.
O também Coordenador do Centro Operacional de Emergência em Saúde (COES) revelou que foram analisadas 261 amostras no Laboratório Nacional de Saúde Pública e no laboratório montado na Universidade Jean Piaget, das quais 83 testaram positivo, destes 45 são do sexo masculino e 38 do sexo feminino, 143 resultaram negativo e 35 inconclusivas.
O Setor Autónomo Bissau lidera a lista de casos com 1264 infeções e 47 recuperados. Seguidoda região de Biombo com 42 casos e nenhum recuperado. Na região de Cacheu registam-se 22 casos e 6recuperados, Bafatá 03 e Gabú 02 casos, também nenhum recuperado.
Em entrevista telefónica, Dionísio Cumba referiu que dos 83 novos casos registados nas últimas 72 horas, 3 são da Região de Cacheu, concretamente setor de Canchungo, que tinha controlado o número das infeções durante o mês passado. Informou que na sequência de novos casos registados na cidade de Canchungo, as autoridades sanitárias estão a recolher novas informações de forma a rastrear a nova vaga de contaminação naquela localidade.
Mostrou-se preocupado com a falta de stock em oxigénio e disse que ultimamente tem-se registado um número considerável de pacientes que necessitam do oxigénio. Revelou na mesma entrevista que para além da falta de oxigénio, atualmente o COES depara-se também com dificuldades logísticas derivadas de falta de fundo de maneio.
O Democrata soube junto de uma fonte ligada ao COES que os voluntários que atualmente trabalham nesse centro recebem diariamente uma soma de 10. 000 francos CFA para alimentação, mas sem o subsídio de risco a ser definido pelas autoridades ligadas ao combate da pandemia no país.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
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