segunda-feira, 30 de março de 2020

EuroAtlantic voa terça-feira para a Guiné-Bissau para repatriar portugueses

A companhia aérea portuguesa euroAtlantic Airways vai realizar na terça-feira um voo para a Guiné-Bissau, com vista ao repatriamento de cidadãos portugueses, anunciou hoje a transportadora.


"Este voo, fretado pela SETH - Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos, visa repatriar os portugueses que se encontravam ao serviço da empresa a fazer uma obra no país", afirmou à Lusa Caetano Pestana, um dos responsáveis da companhia aérea.

O voo partirá de Lisboa às 06:00 de terça-feira e está previsto chegar à capital portuguesa às 16:45 locais do mesmo dia, adiantou a mesma fonte.

Na viagem para a Guiné-Bissau o voo da euroAtlantic leva mais de mil quilos de material sanitário destinado às autoridades de saúde do país para ajudar no combate a pandemia provocada pelo novo coronavírus, explicou.

A euroAtlantic realizou no fim de semana dois voos para Luanda, o primeiro no sábado para a empresa ISD Travel, numa operação de repatriamento de cidadãos portugueses.

Neste voo de repatriamento, efetuado num Boeing B767-300ER, entre as capitais angolana e portuguesa, a euroAtlantic transportou para a TAP Portugal 16.509 toneladas de carga.

O segundo voo, que a companhia aérea efetuou no domingo, foi fretado pela agência de viagens Realvitur, sediada em Luanda.

A euroAtlantic Airways já tinha efetuado na quinta-feira passada "um repatriamento de cidadãos" de países terceiros, eslovacos e húngaros, do Aeroporto Internacional Washington Dulles (Estados Unidos da América) para o Aeroporto Internacional de Bratislava-M.R, que serve a capital da Eslováquia.

Hoje a TAP realiza os dois primeiros voos de repatriamento de passageiros entre Maputo e Lisboa, depois de ter feito três voos de repatriamento para Angola, um para Bissau e outro para cidade cabo-verdiana da Praia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 396 mil infetados e perto de 25 mil mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.779 mortos em 97.689 casos confirmados até domingo.

O número de mortes em África subiu para 148, com o número de casos acumulados a aproximar-se dos 5.000 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia.

ATR // LFS

Lusa/Fim

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