Por: mago yanicky aerton
Fonte: dokainternacionaldenunciante
Um sector importante dos militantes do PAIGC continua a não compreender o porquê da insistência do candidato desse grande partido às presidenciais de 29 de Dezembro de 2019, em não reconhecer a sua derrota nas unas, como se fizesse isso, seria o fim da sua vida?
Esperava-se que a coabitação fosse fácil entre o presidente-eleito, General Umaro Sissoco Embalo e o governo do PAIGC, mas essa hipótese já está fora de questão, tendo conta as posições radicais que o candidato derrotado vem assumindo, o qual em menos de 24 horas da publicação dos resultados, tinha telefonado ao candidato vencedor para o felicitar e mostrar a sua disponibilidade para colaborar.
Costuma-se dizer que a política não é a religião e que os interesses falam mais alto, sobretudo nas relações bilaterais entre os estados. Que os estados não têm amigos, têm sim interesses para defender.
Daí a razão por que o candidato derrotado do PAIGC devia fazer uma introspecção, evitando isolar-se cada vez mais, porque a partir do momento em que perdeu o poder, aqueles que ele considerava aliados, vão logo mudar de aliança e se não se acautelar isso será o início da sua “ descente a l’enfer.”
A melhor opção para o candidato do PAIGC para sair pela porta grande é de se demitir do cargo de Presidente do PAIGC e voltar a procedência (PCD), levando consigo os comparsas que ele trouxe ao partido e que são hoje os “manda-chuvas”.
Assim o PAIGC voltaria as mãos daqueles que comungam os seus ideais e comprometidos com os princípios por que deram as suas vidas os melhores filhos da Guiné.
Estamos perante um facto já consumado, e aqui não se vai falar de aceitar ou não aceitar, de o PAIGC enviar ou não o representante do seu candidato no acto do apuramento nacional ou não na CNE, mas sim do início dos preparativos para a posse daquele que foi a aposta do povo Guineense, General Umaro Sissoco Embalo.
A comunidade internacional está a acompanhar de perto. Com essa chantagem, que ninguém venha a queixar-se ou falar de caça às bruxas, quando o presidente eleito, depois de assumir plenamente as suas funções, venha a pôr as coisas nos devidos lugares.
Mais uma vez, as eleições ganham-se nas urnas e não no gabinete, através de operações que contam com a cumplicidade de alguns juízes conselheiros que são tudo menos juízes.
Se depois de esgotadas todas as etapas, como consequência das recomendações da missão ministerial de avaliação da CEDEAO, a chantagem se transferir para a ANP, o Umaro será empossado pelo povo e, a partir dai, passará automaticamente a gozar de todos os poderes constitucionais, incluindo o de Comandante Supremo das Forcas de Defesa e Segurança.
Não se trata de nenhuma ameaça. Ma li gora nota djubi kin ki kin. Já que é isso que os camaradas da praça dos heróis nacionais querem.
Sem desprimor para o Nantoy, mas não confundam essas duas personalidades. Cusas ta parci ma icata djuntu.
Cu Jomav bo safa, mas cu Pulloh, boca tem hipótese!
Aviso a navegação!
Pabia anos tudo I guinense!
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