quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Em Comunicado à Imprensa, o maior partido do país (PAIGC) presta esclarecimentos à sociedade guineense e à Comunidade Internacional sobre as novas políticas de Segurança e Ordem Pública, especialmente o combate ao tráfico internacional de drogas.

Sem hipocrisia, o PAIGC esclarece as razões para os recentes recordes de apreensão de cocaína e ratifica o compromisso de seguir a combater essas práticas criminosas que estigmatizam o nosso povo aos olhos do mundo.



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PAIGC critica aproveitamento político de onda de tráfico na Guiné-Bissau

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) criticou hoje o aproveitamento político que alguns partidos políticos da Guiné-Bissau estão a fazer da "onda de tráfico de droga", que não dignifica o país.

"As apreensões recorde de estupefacientes em períodos de eleição para além de revelarem a fragilidade do nosso país e a promiscuidade de certas lideranças em negócios ilícitos, constituem elementos de prova inequívoca da vontade política para combater este crime, que todos sabiam", revelou, em comunicado, o PAIGC, vencedor das legislativas de março na Guiné-Bissau.

Segundo o partido, aquela é também a resposta aos apelos dos membros do "Conselho de Segurança [da Organização das Nações Unidas] que de forma reiterada vêm expressando preocupação com a questão do narcotráfico e o crime organizado transnacional na Guiné-Bissau".

"O PAIGC está a liderar o atual Governo com o compromisso de combater todo o tipo de crime, sobretudo, aqueles que antes eram ocultados, por conveniência ou apatia de alguns", salientou a nota.

O PAIGC pede também ao Governo para "continuar a desenvolver ações de cooperação bilateral e multilateral" para melhorar as condições de trabalho da Polícia Judiciária (PJ) e intensificar o combate ao tráfico de droga.

A PJ da Guiné-Bissau anunciou, na segunda-feira, a apreensão de quase duas toneladas de cocaína, no norte do país.

Em março, a PJ já tinha apreendido 800 quilogramas daquela droga.

Num comunicado, divulgado quarta-feira, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), partido líder da oposição na Guiné-Bissau, mostrou preocupação com o crescimento do tráfico de droga no país.

O Madem-G15 manifestou a sua "profunda" preocupação com o "estranho" crescimento do tráfico de droga "sem que seja adotado um plano estratégico, eficaz e exequível" capaz de conter as ações dos traficantes de droga.

O movimento da oposição responsabilizou também o Governo, liderado pelo PAIGC, pela "deterioração das condições de controlo do território nacional e de ausência e determinação política do Governo em combater o tráfico de droga e o crime organizado".

4 comentários:

  1. A hipocrisia mata, o próprio líder do PAIGC e o primeiro ministro sabem muito bem destas drogas, só que os seus planos falharam pensavam que com a retirada dos controles inter urbano podiam fazer passar as drogas só que não pensavam na capacidade dos agentes da pj.
    Esperamos que o MP também serão capazes de cumprir com os seus deveres.

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  2. Olha irmão vamos ser inteligentes, o PAIGC que lidera o Governo. Se a droga foi trazido pelo DSP e Aristides Gomes a droga nunca iria ser encontrado, e, lembrem que essa droga estava e está a ser monitorizado pelo DEA e a Polícia Francesa. Outro aspecto que me deixa estranho todos nós sabemos que a droga tem circulado na Guiné todos os anos. Agora pergunto ao Senhor Có porque que os outros governos nunca denuciaram apreensões das drogas. Vamos aplaudir o Aristides e a Diretora da PJ e a sua equipe

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    1. Tudo bem dito, Ilustre irmão Demba Baldé. Obrigado. Do resto e aos que ainda não querem alinhar-se do lado do caminho do respeito irrestrito das Leis da República e consquentemente, do respeito irrestrito dos mais sagrados valores e princípios da Democracia, que reine o bom senso nas suas Mentes.
      Amizade.
      A. Keita

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    2. Спасибо мои старший брать A. Keita

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