sexta-feira, 15 de novembro de 2019

BANALIZAÇÃO OU IGNORÂNCIA DAS FUNÇÕES PRESIDENCIAIS? - BY: DR. ROBERTO INDEQUE

Fonte: Nicolau Gomes Dautarim

BY: DR. ROBERTO INDEQUE 

Estamos nas vésperas da 7ª eleição presidencial ao longo de apenas 25 anos da Implementação do regime Democrático e Multipartidarismo. 

Sempre ao avizinhar de quaisquer eleições, sejam elas presidenciais ou legislativas, as movimentações se fazem sentir nos bastidores por tudo quanto é lado, através dos diferentes partidos políticos e candidatos, num ambiente tudo empolgante.

As estratégias se afinam caça ao voto e, para conseguir este intento, os políticos precisam de fazer caminhos, percorrer todo o país, em busca do voto. Para caça deste voto, ao envés dos debates dos programas e projectos fiáveis e sustentáveis que possam catapultar o País. Denota-se uma clara ausência de debate de ideias, de programas e projectos, lançando-se aos insultos, calunias e difamações. 

A função presidencial é uma função só nobre, como é também, de grande responsabilidade, pois, um presidente deve ser um construtor nato de pontes, factor de estabilidade, unidade e de coesão interna. 

Para figura de presidente não basta ser uma pessoa competente, como também deve ser decente, íntegra, deve ser ainda uma pessoa que nos inspira algo de positivo.

Um presidente, deve ser um portador de valores morais, culturais. Deve ser tecnicamente competente e politicamente bem preparado. Um portador de princípios morais e religiosos bem sólidos. Um chefe de família bem organizado civil e moralmente. 

Infelizmente, assiste-se hoje na Guiné-Bissau uma banalização total daquilo que era e é a mais nobre e responsável função de qualquer País. Na Guiné-Bissau, pode-se chegar uma conclusão das três possiveis:

1. Ou, os anteriores presidentes não souberam honrar e dignificar a função do Presidente;

2. Ou, alguns dos candidatos, nem se quer sabem a verdadeira função presidencial, não têm a ideia da responsabilidade que lhes espera, caso vençam as eleições (fazem promessas como se tratasse das legislativas);

3. Ou, concorrem com o único propósito - comercial, candidatar-se para concorrer a primeira volta com o único objectivo de vender (pelo dinheiro ou por lugares da Administração Pública) o seu apoio na segunda volta. 

É claro que, alguns sabem e têm a noção da tamanha responsabilidade desta função, e estão a concorrer por convicção própria, de quererem dar alguma contribuição ao País. 

Voltando as actuais eleições, como já referi atras, um candidato á Presidente da República, dever ser uma pessoa: decente, íntegra, tecnicamente competente e politicamente bem preparado. Comprometido com o povo e o país. Portador dos valores morais e religiosos bem sólidos.

De: Roberto INDEQUE — com Braima Darame, Aliu Cande, Lenine Semedo, Quibina Milena, Fatima Tchuma Camara, Alison Cabral, Aladje Baio Danso, Iancuba Danso, Assana Sambu, Lenine Subana, Mboma Sanca, Issa Darame, Lassana Cassama e Lassana Fati.


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