A Secretária de Estado de Gestão Hospitalar Pauleta Camará, disse que comportamentos desviantes fora dos valores e princípios éticos e deontológicos de diversos técnicos de saúde têm sido os motivos nos últimos tempos de muitas contestações por parte dos utentes da saúde pública.
A denúncia da Secretária de Estado surge após uma criança de 3 meses teria morrido no dia 15 de Agosto 2018 no Hospital de Mansoa, por falta de atendimento médico na urgência desta unidade hospitalar, região de Oio, norte da Guiné-Bissau.
Através de um comunicado Pauleta Camará referiu que “O triste e lamentável acontecimento, que pelas informações, deve-se a falta de atendimento médico na urgência desde hospital, onde se encontrava em serviço um médico e uma enfermeira”.
A mesma responsável sublinhou que este tipo de comportamento tem tornado a imagem dos hospitais e centros de saúde da Guiné-Bissau em lugares com falta de segurança para os pacientes, que procuram serviços nas diversas unidades hospitalares. Em resposta Pauleta Camará prometeu “medidas severas”.
“O presente caso do Hospital de Mansoa irá merecer uma tomada de medida severa e exemplar como forma de persuadir quaisquer técnicos de saúde com tais condutas”, refere a nota.
O responsável pela Gestão Hospitalar já anunciou que os técnicos em causa vão ser suspensos das suas funções e instaurados processos disciplinares.
A nota termina reiterando a determinação da Secretária de Estado no combate a práticas anti sanitárias e ilícitas nos hospitais bem como nos centros de saúde.
S. Nansil
© e-Global Notícias em Português
Sem comentários:
Enviar um comentário