Fonte: Domingos Simões Pereira
O presidente do PAIGC, na Guiné Bissau, declarou que a classe política guineense encontrou finalmente uma saída para a crise política dos últimos três anos, uma saída possível mas não a desejável, porque, para Domingos Simões Pereira, o importante seria o respeito pelos resultados das últimas eleições legislativas de 2014. Líder do PAIGC defende que toda a responsabilidade deve ser assacada ao Presidente da República.
Segundo a RFI, o presidente do PAIGC, principal partido no Parlamento da Guiné-Bissau defendeu, no dia 28, que a solução de consenso entre as forças políticas encontrada para acabar com o impasse político de três anos, é uma solução mitigada e que toda a responsabilidade deve ser assacada ao Presidente do país, José Mário Vaz.
Numa extensa entrevista concedida aos jornalistas em Bissau, Domingos Simões Pereira diz não compreender que se tenha que dar a volta ao mundo para só depois de três anos vir a incentivar os partidos a um compromisso.
Conforme Domingos Simões Pereira, antes de criticar a classe política, os guineenses deviam questionar quais foram as motivações do Presidente José Mário Vaz, que nas suas palavras seria o autor da crise.
O líder do PAIGC espera que as suas relações institucionais com o Presidente, José Mário Vaz conheçam melhores dias a partir de agora e prometeu que o seu partido vai trabalhar para que o governo agora instituído organize as eleições legislativas a 18 de novembro.
Domingos Simões Pereira reuniu-se, no dia 28, com os nove membros indicados pelo PAIGC para o Governo que, a partir desta segunda-feira assume os destinos do país até as eleições de Novembro próximo.
O partido deu instruções aos governantes sobre o que deve ser o seu comportamento na governação, indicou Simões Pereira citado pelo RFI.
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