De acordo com a queixa que e-global teve acesso, os queixosos defendem a tese de abuso de poder, a ocupação ilegal da sede do SIS, coação e constrangimento ilegal de funcionários, obstrução do funcionamento de serviço, bem como ofensa a dignidade dos funcionários da Direção-geral do Serviço Informação e Segurança.
A queixa em causa menciona o Intendente Mussa Nambatcha, Superintendente Baba Djalo que, apoiados com provas e testemunhas, os funcionários de SIS registaram através de imagens fotográficas que os referidos assim como outros durante a operação estavam devidamente equipados e bem armados.
O documento em causa espelha que a 4 de janeiro o Ministro do Interior Botche Cande telefonou ao Diretor-geral Adjunto através do tele móvel de Mutaro Djaló com o número 00245 95 514 XX XX perguntando sobre um suposto documento que SIS enviara ao Ministério das Finanças.
Consta que em gesto de resposta este responsável informou não ter conhecimento da natureza do documento em causa bem como as informações sobre e matéria.
Na sequência desta conversa, o Diretor-geral Adjunto de SIS esclareceu que não podia dar informação a Botche Cande visto que ao abrigo da lei orgânica desta instituição não responde e nem depende do Ministro do Interior, mas sim ao Primeiro-ministro, e se o ministro quiser algumas informações teria de recorrer ao gabinete do Primeiro-ministro.
Perante estes factos, a Direção-geral de SIS requereu junto do ministério Público que os autores marais e matérias destes factos sejam apresentados a justiça como forma de prevenir ações do mesmo gênero que podem pôr em perigo a ordem e a tranquilidade pública e a salvaguarde do interesse público e de Direção-geral de SIS.
A queixa em causa e conhecimento de Presidente da República, Presidente da Assembleia Nacional Popular e Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
Fonte: E-GLOBAL.PT
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