sexta-feira, 16 de junho de 2017

PLATAFORMA DAS MULHERES DA GUINÉ-BISSAU PREOCUPADA COM AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

O vice-presidente da Plataforma Política das Mulheres da Guiné-Bissau (PPM-GB), Aissatu  Camará Indjai, disse hoje, 15 de junho 2017, que a sua organização está preocupada com as próximas eleições que se avizinham, no que tange a situação das mulheres em relação as esferas de decisão.

Durante ateliê denominado por “Djumbay”, realizado num dos hotéis de Bissau, subordinado ao lema: “Participação das Mulheres na Tomada  de Decisão nos Órgãos Políticos” organizado pela PPM-GB, contando com o financiamento órgão das Nações Unidas para a Igualdade de Género e o Empoderamento da Mulher (ONU Mulher).

Aissatu sublinha que este ateliê tem como propósito, ‘chamar atenção às mulheres’ sobre as eleições que se avizinham, tendo em conta  que elas fazem parte da sociedade guineense e merecem marcar suas presenças nas instâncias de decisão do país.

“Por isso, acho pertinente familiarizar a comunidade com o tema, porque só assim podem fazer o seu uso descobrindo onde se encontra o  entrave para a promoção do direito desta camada maioritária, uma vez que não faltam os instrumentos para tal”; afirma Camará. Afiançou de seguida que o ateliê irá contribuir na mobilização e consciencialização dos diferentes atores na promoção dos direitos  humanos em geral e em particular direitos das mulheres, encorajando-as a exercer a atividade política, assim como encarar as oportunidades no sentido de marcarem diferença para melhor exigirem seus direitos.

Representante ONU Mulher, Marie Laetitia Kaysire disse que as mulheres continuam a ser em grande parte marginalizadas nas esferas de  tomada de decisão e na governação, acrescentando que esta prática permanece muito elevado. Na sua visão, não há razão que possa justificar estas atitudes e estereótipos com base em género, garantindo que não se pode ignorar o papel da mulher no desenvolvimento  socioeconómico, no bem-estar da família, e no processo de mediação de conflitos.

Kaysire recorda que o objetivo do milénio denominado de ’50-50’ para um mundo justo são plataformas para apoiar qualquer intervenção destinada a viver pacificamente num mundo mais justo sem deixar ninguém para atrás. 

Por: Epifania Fernandes Mendonça

Foto: EFM
OdemocrataGB

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