Bissau, 09 Mai 17 (ANG) - O vice-presidente da Associação dos Exportadores da Guiné-Bissau (AEGB) congratulou – se com a posição do Presidente da República que insurgiu-se contra a lei que não permite a compra directa do caju por estrangeiros junto ao produtor.
Em declarações a Agência de Notícias da Guiné ANG, Fernando Flamengo disse que essas leis são ilegais, porque não foram promulgadas pelo Chefe de Estado e nem publicadas no Boletim Oficial, Por isso a lei vigente é de 2005.
O Presidente da República da Guiné-Bissau confirmou segunda-feira, a margem da cerimónia de abertura de uma escola em Prabis, Região de Biombo, que não promulgou nenhuma deliberação que proíbe os estrangeiros a comprarem a castanha de caju directamente das mãos dos produtores nacionais.
O Vice-presidente da AEGB questiona no entanto os motivos de estar-se a cerca de um mês a trabalhar com leis ilícitas, e só agora o Presidente José Mário Vaz assumir a postura de exigir a legalidade.
Flamengo disse entretanto que mais vale tarde do que nunca
Quanto ao preço, disse não compreender as razões do preço indicativo tornar – se numa lei,porque, segundo disse, os produtores podiam vender a castanha ao preço acordado com os comerciantes.
“Estamos num país onde a venda e procura é livre e se não há uma lei alguém pode comprar a castanha por 1000 ou 1.300 francos por cada quilograma”, sustentou.
Fernando Flamengo disse que o mais ridículo é ter um ministro que é exportador da castanha de caju, financiador e controlador ao mesmo tempo.
ANG/LPG/SG
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