Parabéns, DSP
A traição é um cancro no PAIGC.
José Mário Vaz foi catapultado para a Presidência da República pelo PAIGC quando já estava com um pé na prisão por desvio de fundos públicos. Traiu o PAIGC, lançando uma luta inglória contra o seu próprio partido para defender interesses obscuros e mesquinhos.
Baciro Djá, jovem político, foi catapultado a quarta figura do PAIGC no Congresso de Cacheu, e a segunda figura do I governo da presente legislatura dirigida por Domingos Simões Pereira. Traiu o PAIGC, aliando-se a José Mário Vaz e a Braima Camará para dar um golpe no seu próprio partido.
A traição de José Mário Vaz, de Baciro Djá, de Braima Camará e dos demais elementos dos Quinze custou caro ao PAIGC. De partido vencedor das eleições legislativas com maioria absoluta, o PAIGC foi empurrado para a oposição e o poder oferecido de bandeja ao PRS.
Estes são apenas alguns casos mais recentes de traição no PAIGC. O fenómeno, porém, é recorrente. No passado, vários dirigentes do PAIGC conspiraram contra a direcção do seu próprio partido. Essas traições tiveram custos políticos enormes para o partido e para os seus líderes, como aconteceu por exemplo com Carlos Gomes Júnior.
Mas desta vez as coisas são diferentes. Domingos Simões Pereira tem sabido defender-se dos sucessivos golpes que lhe têm sido desferidos, lutando inteligentemente contra os traidores que se apoiam nos poderes constitucionais do Presidente da República para fragilizar e aniquilar a actual direcção do PAIGC, ao mesmo tempo que tem conseguido manter a unidade do partido, oferecendo e liderando um projecto com visão de longo prazo.
Até hoje os traidores não conseguiram alcançar os seus objectivos. Não há sinais de que possam conseguir afastar Domingos Simões Pereira da liderança do PAIGC; foram punidos exemplarmente; e vêem o Congresso aproximar-se sem terem uma estratégia credível para dar a volta à situação. Daí o desespero que se vê nos últimos tempos: verborreias, ameaças com processos judiciais, prisão, espancamento, e até morte.
José Mário Vaz e os seus acólitos estragaram uma legislatura que tinha começado com os sinais mais promissores. 2017 será um ano decisivo. Se Domingos Simões Pereira conseguir manter-se firme na liderança do PAIGC, ganhar o Congresso de Bolama em Fevereiro de 2018 e conduzir o PAIGC à vitória nas eleições legislativas de Abril de 2018, será um duro golpe contra a horda de traidores e um aviso sério a todos de que a traição impune tem os seus dias contados no PAIGC.
Que assim seja. AAS
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