Não obstante alguns incidentes a missão de observação eleitoral da CEDEAO considera que a segunda volta da eleição presidencial foi realizada de forma livre, justa, transparente e credível.
Nas avaliações preliminares feitas por missões de observação eleitoral da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana (UA) e da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), notou-se a uniformização de posições quanto ao clima político que animou a segunda volta das eleições presidenciais do Domingo passado.
Joaquim Chissano, antigo Presidente de Moçambique, é chefe da Missão de Observação da União Africana para eleições na Guiné-Bissau: “Apesar de alguns incidentes de campanha, de algumas tentativas de influenciar indevidamente os órgãos eleitorais e de algumas irregularidades no processo de votação, o processo eleitoral guineense de 2004, até este ponto, em que ainda falta o apuramento e o anúncio dos resultados, foi pacífico, livre, justo, transparente e, portanto, plenamente credível.
A missão de observadores da União Africana, composta de 38 membros, apela também aos dos candidatos presidenciais, aos partidos que os apoiam, e a todos os simpatizantes e seguidores, para que permitam a Comissão Nacional de Eleições de cumprir e concluir o seu mandato e que utilizem todas as vias legais para resolver eventuais reclamações e que, terminando o processo, aceitem os resultados. O mesmo defendeu a CEDEAO, organização que suportou estas eleições, acrescentando ainda para que os dois candidatos e seus apoiantes reconheçam os resultados e na eventualidade de não conformarem que usem os canais legais para fazer valer os seus direitos.
Não obstante alguns incidentes registados, a missão de observação eleitoral da CEDEAO, constituída por 120 membros e chefiada pelo antigo presidente da Libéria, Amos Sawyer, considera ainda que a segunda volta da eleição presidencial foi realizada de forma livre, justa, transparente e credível. Concluiu, entretanto, que não houve o registo de nenhum caso relacionado com fraude nos centros de votação.
Para a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), a segunda volta das eleições presidenciais de 18 de Maio respeitou, na sua generalidade, os princípios e procedimentos internacionais, o que permite concluir que as mesmas foram livres, credíveis e transparentes.
Contudo, pela Voz do chefe da Missão, Leonardo Simão, lamenta os incidentes ocorridos nas medições da cidade de Bafatá, leste do país, em que alguns activistas políticos do PAIGC foram agredidos.
Enfim, as Missões de Observadores Internacionais deram nota positiva ao escrutínio da segunda volta das eleições presidenciais, cujos resultados provisórios serão anunciados nas próximas horas pela CNE.
VOA
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