Por Marcelino Iambi radiosolmansi.net
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) reagiu com indignação às recentes declarações de Carlos Pinto Pereira, conhecido por Caía, sobre a situação interna do partido.
A reação foi tornada pública esta terça-feira, pelo porta-voz do PAIGC, Muniro Conté, durante uma conferência de imprensa realizada na sede nacional do partido, em Bissau.
Segundo Muniro Conté, Carlos Pinto Pereira “deve ter honestidade intelectual” ao abordar questões relacionadas com a candidatura da Plataforma Inclusiva PAI – Terra Ranka, sublinhando que o partido continua coeso e firme na sua estratégia política.
“Penso que Carlos Pinto Pereira deveria ter a honestidade intelectual de certas coisas porque era coordenador do coletivo dos advogados da candidatura da PAI Terra Ranka nas eleições de 2023”, realçou o porta-voz.
O porta-voz recordou ainda que o líder dos “libertadores”, Domingos Simões Pereira, abdicou temporariamente das suas funções em nome do bem-estar do país, refutando assim qualquer tentativa de descredibilizar a liderança do partido.
“Evidências mostram que Domingos Simões Pereira tem abdicando várias vezes das suas funções para o bem-estar do país”, acrescentou Muniro Conté.
Relativamente ao indeferimento da candidatura de Domingos Simões Pereira às eleições presidenciais de 23 de novembro, Muniro Conté apelou ao Supremo Tribunal de Justiça para reunir em plenário e esclarecer, de forma definitiva, a participação ou não do líder do PAI – Terra Ranka no pleito eleitoral.
“Para que o Supremo Tribunal de Justiça cumpre o que está na lei porque o que está acontecer neste momento é uma abnegação a justiça por isso, exigimos ao STJ para que reúna a plenária a fim de esclarecer a participação Domingos Simões Pereira nestas eleições”, exortou.
Recorde-se que o Supremo Tribunal de Justiça divulgou na segunda-feira a lista provisória dos 12 candidatos às eleições presidenciais, onde não consta o nome de Domingos Simões Pereira.

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