© Jens Büttner/picture alliance via Getty Images Lusa 10/09/2025
"A Rússia pôs em perigo vidas humanas num Estado que pertence à NATO e à UE. Este comportamento imprudente vem juntar-se a uma longa cadeia de provocações na região do Báltico e no flanco oriental da NATO", afirmou numa breve declaração.
O chanceler sublinhou que o seu Governo "condena veementemente as ações agressivas da Rússia, acrescentando, no entanto, que considera positivo que a Polónia, juntamente com outros membros da aliança atlântica, tenha sido capaz de detetar e neutralizar as ameaças a tempo.
Merz afirmou que, após a reunião do Conselho do Atlântico Norte da NATO, o principal órgão de decisão política da Aliança composto por todos os Estados membros que foi hoje convocada pela Polónia, que a organização "está e continuará a estar preparada para a defesa" dos seus aliados.
Depois de o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, ter afirmado que os aparelhos "foram claramente direcionados" para a Polónia, também o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, corroborou a tese de que os drones foram enviados propositadamente.
"Não temos dúvidas de que não foi um acidente", declarou Sikorski à imprensa.
O chefe da diplomacia polaca acusou a Rússia de "um ataque sem precedentes, não só em território polaco, mas também no da NATO e da União Europeia".
O Ministério da Defesa russo rejeitou que o exército russo tivesse a intenção de visar o território polaco.
Para repelir a incursão de pelo menos 19 drones russos foram destacados caças, outros aviões e sistemas de defesa aérea de aliados como a Holanda, Alemanha e Itália em apoio ao exército polaco na madrugada de ontem, sob a coordenação do Comando Aéreo da NATO.
A Polónia e a Alemanha desmentem estas alegações, frisando que os drones russos foram enviados propositadamente.
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Segundo relata o The Moscow Times, o corpo de Alexei Sinitsyn, de 43 anos, estava amarrado a uma corda de reboque quando foi descoberto pelas autoridades russas.


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